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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Atuação da Guarda Municipal já vira motivo de discórdia entre delegado e coronel eleitos





A rixa histórica entre as polícias Militar e Civil de Minas Gerais deverá ganharnovos rounds a partir do próximo ano. Dois representantes das duas corporações, eleitos vereadores no último domingo, o delegado Edson Moreira, 53 anos, e o coronel reformado Edvaldo Piccinini, 67 anos, prometem travar debates acalorados no plenário da Câmara Municipal em função de posições divergentes sobre a segurança pública na capital. Moreira quer armar a Guarda Municipal e colocá-la também no policiamento ostensivo e preventivo, hoje prerrogativa constitucional da Polícia Militar. “Por que não? É só treinar, como faz a Polícia Militar e a Polícia Civil”, responde o delegado.

Piccinini refuta, por sua vez, a proposta do futuro colega de Parlamento eaposta em um trabalho educativo nas comunidades das periferias da cidade. “Podemos transformar os campos de várzea em centros de convivência”, contrapõe o coronel reformado. Quando questionados de forma incisiva sobre as propostas que defendem, Moreira reage pedindo que as suas palavras “não sejam deturpadas”. Por seu turno, Piccinini prefere desligar o telefone. Alguns minutos depois de interromper a ligação, o coronel reformado ligou para a reportagem justificando que “a bateria do celular tinha acabado”.

Leia as entrevistas dos dois policiais e vereadores eleitos, cujos partidos fizeram parte da coligação BH Segue em Frente, que reuniu 19 agremiações que apoiaram a candidatura à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB).



"Estou defendendo a Guarda Municipal auxiliar à PM. Por que faço isso? Porque o número de ocorrências de crimes está gritante"

Delegado Edson Moreira

O que faz um policial deixar a Polícia Civil para se tornar um parlamentar?

Eu não estou deixando a Polícia Civil.

Mas o senhor vai se licenciar?

Possivelmente. Se eu arrumar um horário compatível, que dê para eu trabalhar na Polícia Civil e na Câmara, eu faço. Se não der, fico só na Câmara.

E como vai ser o trabalho como parlamentar?

As leis estão sendo muito mal elaboradas e chegou a hora de fazermos leis condizentes com o momento, para atacar na área de repressão, prevenção e de educação.

A segurança pública não é uma prerrogativa do município...
Mas é dever dele.

Há um limite constitucional...
Não existe limite constitucional, não. Compare com outros municípios, até de Minas Gerais mesmo, e do país, como São Paulo, onde a Guarda Municipal atua na segurança pública e armada. Na época do PCC (em São Paulo, organização criminosa batizada de Primeiro Comando da Capital) estavam matando muita gente e, em muitas situações, houve a atuação da Guarda Municipal. Então, é o seguinte: a guarda pode atuar no policiamento ostensivo e preventivo.

O senhor está defendendo o armamento da Guarda Municipal...
Estou defendendo a Guarda Municipal auxiliar à Polícia Militar. Por que faço isso? Porque o número de ocorrências de crimes está gritante, aumentando a cada dia e a Polícia Civil está trabalhando em demasia. Se a Polícia Civil está trabalhando muito é porque os crimes não estão sendo prevenidos. São muitas as funções para a Polícia Militar e a Guarda tem que auxiliar na prevenção de crimes.

Além do armamento da Guarda Municipal....
Não deturpe a matéria... Não é armamento da Guarda Municipal, mas a colocação dela na prevenção de crimes. Não quero colocar arma na mão de ninguém, não. Quero que ela atue na prevenção de crimes.

Mas isso implica em dar armas para a guarda, sim ou não?
Por que não? É só treinar o homem, como faz a PM e a Polícia Civil, e colocar a arma na mão dele. Qual o problema? Isso é para que eles possam atuar, não vejo nada de mal nisso. E sou contra também o estatuto do desarmamento. O povo tem o direito de escolher se quer comprar armas.

De acordo com relatório de comissão da Câmara, a Guarda Municipal se tornou um feudo da PM...
Exatamente. A Polícia Militar não tem nada que interferir. Aposto que ela tem vários documentos reservados contra a Guarda Municipal. Ela (Polícia Militar) acha que está perdendo espaço. Nós temos que pensar é na população.

O senhor acha que vai comprar briga com a corporação?
Se tiver, vou comprar briga, porque a população me passou uma procuração para que eu a defenda.

O caso do ex-goleiro Bruno ajudou a eleger o senhor?
O trabalho como delegado há 23 nos em Minas Gerais me ajudou. Passei noites e noites em claro. Então foi um conjunto. São vários casos, o caso Bruno é um dos que trabalhei.




"A gente tem a Guarda Municipal nas atividades que a Constituição determina para ela e a PM também. A parceria é importante dentro dessas prerrogativas"



Coronel Piccinini A segurança pública não é prerrogativa do município. Diante dessa limitação, o que o senhor vai poder fazer na Câmara Municipal?
Primeiro, eu pretendo ser um elo entre a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros e o poder público municipal.

De que forma?
Certamente, os eleitores e a população vão mostrar as necessidades e os problemas de segurança que acontecem em cada bairro. Nós podemos fazer sugestões, fazendo esse link com a Polícia Militar.

Mas, para isso, precisava ser eleito vereador?
Precisava, porque as reivindicações da sociedade civil vão estar mais assistidas por essa pessoa que é o vereador. Por exemplo, os campos de várzea, neles os traficantes estão aliciando os menores. Podemos transformar os campos de várzea em centros de convivência.

O senhor defende uma parceria entre a Guarda Municipal e a Polícia Militar para o policiamento ostensivo e preventivo?
A gente tem a Guarda Municipal nas atividades que a Constituição determina para ela e a Polícia Militar também. A parceria é importante dentro dessas prerrogativas. A gente não pode atravessar nenhuma lei.

Está em um relatório de uma comissão especial da Câmara, divulgado no ano passado, que a Guarda Municipal se tornou uma instituição comandada por oficiais da PM reformados, que ocupam cargos comissionados na direção da guarda. Como é que o senhor encara o assunto?
É um assunto polêmico. A nossa prudência e a cultuada mineiridade vão me aconselhar que, antes de emitir qualquer opinião, devo estudá-lo em todos os seus aspectos.

Existe uma reclamação da entidade que representa a Guarda Municipal de que a instituição reproduz a disciplina dos quartéis militares. O senhor acha que é uma crítica pertinente?
Preciso me inteirar desse tema para emitir uma opinião.

O senhor é a favor de dar armas de fogo para a Guarda Municipal?
Pela sua pergunta são suposições... já tem um projeto de lei para isso, né? Eu quero estudar isso bem. Não vou dar opinião neste momento e, certamente, você não daria... (cai a ligação).


Fonte:
http://blogdocorleone.blogspot.com.br/2012/10/eleicoes-2012-servidores-da-seguranca.html



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Doação de órgãos



Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade.
Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado.
No Brasil, atingimos a marca de aproximadamente 70.000 pessoas (2007) aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. Um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
Encerramos o ano de 2010 com crescimento contínuo na taxa de doação e transplantes no país, tendo quase atingido o objetivo proposto (10 doadores por milhão de população - pmp), ficamos com 9,9 doadores efetivos pmp (aumento de 13,8% em relação a 2009), mas como passamos a utilizar a nova classificação proposta pela OMS, obtivemos 9,6 doadores efetivos com órgãos transplantados.
Com relação à taxa de doadores efetivos com órgãos transplantados, o estado de São Paulo ultrapassou a barreira dos 20 pmp, (21,2), seguida pelo estado de Santa Catarina (17,5 pmp). Entretanto, os estados da região norte necessitam um apoio mais forte, para reverter a sua situação.(fonte: ABTO)
No Brasil, o Sistema Público de Saúde (SUS), financia mais de 95% dos transplantes realizados e também subsidia todos os medicamentos para todos os pacientes.
É uma das maiores políticas públicas de transplantes de órgãos do mundo.
Em países como a Espanha, essa relação chega a 35 pmp. A Argentina registra o número de 12 pmp.
Assim como a GABRIEL muitas outras ONGs espalhadas pelo território nacional se propõem a incentivar a doação e levar a informação correta à população sobre Transplantes de Órgãos e Tecidos.
Através da informação poderemos alterar esses dados.
Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos.
Não enfrentamos grandes obstáculos à doação de órgãos no Brasil, visto que todo o processo está regulamentado.
A única forma de um indivíduo se tornar doador de órgãos, após a sua morte, é avisar seus familiares, manifestando, em vida, este desejo.
Só é possivel a Doação de Órgãos no Brasil com a autorização familiar.
Quando isto ocorre, a família sempre concorda com a doação para satisfazer o "último desejo" deste indivíduo.
Para entendermos um pouco mais como é o pensamento da populção encomendamos uma pesquisa aos alunos da FATEC - Indaiatuba sobre o assunto.
A pesquisa mostra não só as dúvidas e medos da população, mas retrata a opinião de grande parte dos cidadãos brasileiros que continuam tendo, na falta de informação, o principal empecilho no momento de decidir sobre a doação de órgãos. Clique aqui para ver a pesquisa.
Dentro desse universo existe uma outra realidade que é a do transplante pediátrico.
Se para o adulto a espera por um doador é difícil, imaginem quando o paciente é uma criança. O número de doadores em potencial reduz significativamente as chances da efetivação do transplante.
Existem hoje no Brasil, diversas Associações Médicas, ONGs e movimentos independentes que trabalham incansavelmente para melhorar esse panorama.
Conheça algumas delas, acessando os sites em nossa relação de link´s.

Dúvidas Mais Frequentes
O que podemos doar?

Um único doador pode beneficiar até 25 pessoas! Ou melhor, 25 vidas! No entanto, os transplantes mais comuns são assim classificados: Órgãos: coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas/rim, pulmão, intestino e estômago. Tecidos: sangue, córnea, pele, medula óssea, dura máter, crista ilíaca, fáscia lata, patela, costelas, ossos longos, cabeça do fêmur, ossos do ouvido, safena, vasos sangüíneos, válvulas cardíacas, tendões e meninge.

Damos abaixo uma lista de alguns órgãos e tecidos que são utilizados para transplantes:

Órgão/TecidoTempo/ReiradaTempo/TransplanteCoração antes da PC* 4 - 6 h
Pulmões antes da PC 4 - 6 h
Fígado antes da PC 12 - 24 h
Pâncreas antes da PC 12 - 24 h
Rins até 30´após PC até 48 h
Córneas até 6 h após PC 7 a 14 dias
Ossos até 6 h após PC até 5 anos

A Medula óssea só é feita com o Doador Vivo compatível, por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue.

*PC - parada cardíaca
Como posso me tornar um doador de órgãos?

O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.
O que é morte encefálica?

É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. O termo Morte Encefálica se aplica a condição final, irreversível, definitiva de cessação das atividades do Tronco Cerebral e do Cérebro. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Morte encefálica significa a morte da pessoa. É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro após traumatismo craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção definitiva de todas as atividades cerebrais. NÃO DEVEMOS CONFUNDIR MORTE ENCEFÁLICA COM COMA. O estado de coma é um processo reversível, o paciente em coma está vivo. A morte encefálica é irreversível, o paciente em morte encefálica não está mais vivo. Para confirmação do diagnóstico da morte encefálica são necessárias três avaliações, realizadas por médicos diferentes. As duas avaliações clínicas são realizadas por dois médicos capacitados. Estes médicos não devem fazer parte de uma equipe transplantadora. O exame complementar, é realizado por um terceiro médico, entre a 1.ª e 2.ª prova clínica ou como 3.ª prova. Crianças entre 7 dias e 2 anos, o exame indicado é o EEG (Eletroencefalograma), que deve ser, no mínimo, realizado duas vezes. São vários os diagnósticos para a verificação de morte encefálica.

Um deles é o diagnóstico gráfico de Morte Encefálica através de uma angiografia.




Imagem de uma angiografia com fluxo sanguíneo cerebral




Imagem de uma angiografia sem fluxo sanguíneo cerebral

Outro diagnóstico gráfico é o Doppler transcranino.




Imagem de uma angiografia com fluxo sanguíneo cerebral




Imagem de uma angiografia sem fluxo sanguíneo cerebral

Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador.
É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doados alguns tecidos como as córneas, pele e ossos.
Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador de órgãos?
Ter identificação e registro hospitalar;
Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral;
Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas.

Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, a equipe capacitada da CIHDOTT (Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) do Hospital onde encontra-se o potencial doador ou a equipe da OPO (Organização de Procura de Órgãos) deve informar a família de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante. Veja mais detalhes na Portaria n°1262 de 16/06/2006
Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?

Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.
Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?

As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.
Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?

É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!
Posso doar meus órgãos em vida?

Sim. Também existe a doação em vida. O médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos podem doar um dos rins, uma parte do fígado (até 70% do seu tamanho; o figado, após a doação, se regenera em 45 dias), parte de um pulmão, a medula óssea (veja em nossa página) e o sangue.
Este tipo de doação só pode ser feita para alguém de sua família (até 4º grau) ou no caso de um amigo, será necessário uma autorização judicial.
Este tipo de doação entre vivos, só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.
Para doar órgãos em vida é necessário:
Ser um cidadão juridicamente capaz;
Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando;
Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante;
Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial;
Órgãos e tecidos que podem ser doados em vida:
Rim;
Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);
Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais);
Sangue.
Quem não pode doar?
Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;
Pessoas com tumores malignos com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero e doenças degenerativas crônicas.
O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?

Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº. 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da famíliar.
Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.
Como pode ser identificado um doador de órgãos?

A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.
A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.
Conscientização

É preciso olhar sob o ponto de vista do paciente em fila de espera.
Imaginemo-nos em seu lugar. Tente sentir a angustia de um dia após o outro, aguardando o telefone tocar com a possibilidade de um doador. Conviva com a deficiência de um órgão frágil, do qual depende sua vida e por muitas vezes, morrer enquanto se espera. Adicione-se a isso o sofrimento familiar. Todos ficam "doentes" de uma certa maneira. Conseguiu?
Quem sabe, a partir dessa perspectiva, o número de rejeição familiar passe a diminuir.

Extraímos do site DOEAÇÂO (que já não existe mais) o texto abaixo que exprime essa conscientização.

"Um dia, um doutor determinará que meu cérebro deixou de funcionar e que basicamente minha vida cessou. Quando isso acontecer, não tentem introduzir vida artificial por meio de uma máquina. Ao invés disso, dêem minha visão ao homem que nunca viu o sol nascer, o rosto de um bebê ou o amor nos olhos de uma mulher. Dêem meu coração a uma pessoa cujo coração só causou intermináveis dores. Dêem meus rins a uma pessoa que depende de uma máquina para existir, semana a semana. Peguem meu sangue, meus ossos, cada músculo e nervos de meu corpo e encontrem um meio de fazer uma criança aleijada andar. Peguem minhas células, se necessário, e usem de alguma maneira que um dia um garoto mudo seja capaz de gritar quando seu time marcar um gol, e uma menina surda possa ouvir a chuva batendo na sua janela. Queimem o que sobrou de mim e espalhem as cinzas para o vento ajudar as folhas nascerem. Se realmente quiserem enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todos os preconceitos contra meus semelhantes. Dêem meus pecados ao diabo e minha alma a Deus. Se quiserem lembrar de mim, façam-no com um ato bondoso ou dirijam uma palavra delicada a alguém que precise de vocês. Se vocês fizerem tudo o que estou pedindo, viverei para sempre."

Fonte: Leitor de um jornal de grande circulação, comovido com a situação dos transplantes em nosso país com o objetivo de incentivar a cultura da doação.

Oração do Doador:

Ao Deus do meu coração e do meu entendimento, que me proporcionou um corpo saudável e um coração generoso. Fazei que, nenhuma vontade de parente ou amigo, suplante o meu desejo e determinação de ser um doador de órgãos e de tecidos. . Rogo, a todos que tiveram oportunidade e influenciaram em minha vida. Que após a minha morte, reservo-me o direito de, agradecendo ao Criador, devolver este corpo que serviu de vestimenta ao meu Ser, para que continue a servir ao meu Deus e a humanidade. Que assim seja! Doar não dói, doe...

Autoria do Sr. Aldorindo Braz Mayer morador de Indaiatuba
LEGISLAÇÃO

Lei 9434 de 04/02/97

Para uma consulta mais ampla veja:

Legislação Sistema Nacional de Transplantes só até 2006 e alguns links não funcionam mais.



Consulte também o SAÚDELEGIS do MS:

Sistema de Legislação da Saúde coloque no campo "assunto", o termo "transplante de órgãos".

Relação das Coordenações Estaduais de Transplante e seus Respectivos Coordenadores

" O Amor "



Amor

Sempre desabafei minhas angústias escrevendo e-mails. Sempre deixei aflorar tudo que eu sinto em cartas, e-mails, mensagens e muitos destes nunca foram enviados. Foram tantas as cartas e mensagens que escrevi desde que criei uma curiosidade por amar… tantos amores platônicos, que eu julguei serem tão sofridos… até conhecer os amores reais. Esses são muito mais sofridos. Esquecer algo que nunca esteve ao seu lado, nunca fez parte de sua vida, é fácil! Mas esquecer um sorriso dado após um beijo, esquecer a respiração de quem se ama numa fala preguiçosa pela manhã, é muito difícil!

E eu notei algo sobre o amor. Não se trata de uma série de coisas que imaginamos. O tempo não define o amor, grandes atos não definem o amor, extravagâncias, loucuras, flores no campo, um por do sol, não, isso não é sobre amor. Isso pode fazer parte, mas não é disso que o amor se trata.

Passar anos ao lado de alguém, dar presente todo mês em aniversário de namoro, lembrar de todas as datas, ser capaz do ridículo por essa pessoa, abrir mão de tudo, ser sempre romântico, saber que a pessoa te corresponde, viver a dois, somente vocês dois, fazer planos para o futuro, conversar sobre os filhos que terão, sobre a casa que terão, sobre as futuras reformas, sobre a velhice! Até parece que isso é sobre amor. Não. Não é.

Não que pessoas que se amem, verdadeiramente se amem, não possam fazer isso, mas isso não é o que define esse sentimento.

As demosntrações mais lindas de amor podem acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento. O gostoso de tudo é que a vida nunca te dará um dica de quando vai acontecer. O amor não acontece quando você quer, quando ou onde você achar que deveria. Vem como uma surpresa.

Às vezes, vivemos experiências completas, longas relações, convivência, planos, projetos e isso tudo não te ensina o que é amor plenamente. Mas um encontro aleatório em um momento aleatório, rápido feito um relâmpago, pode te fazer entender perfeitamente do que isso se trata.

O amor está em pequenos gestos, em um sorriso, dado de graça, sem expectativas, em um olhar de entrega. O amor está em um toque correspondido com paixão. O amor está em se importar com o outro, em dar-se de graça a essa pessoa. Não se deve abrir mão de nada por quem se ama, o amor não lhe cobra nada, sua vida não deve perder nada, deixar de ser o que era, o amor só a torna mais alegre. Loucuras de amor muitas vezes são atos egoístas! Existem atos muito mais sinceros para demonstrar o que se sente. E quando preciso, o amor está em deixar a pessoa ir, sem questionar.

Se você realmente se importa com alguém, você jamais fará nada para machucar essa pessoa, jamais cobrará nada, jamais podará sua liberdade ou deixará a pessoa ser responsável por você, por sua felicidade,jamais fará algo esperando algo em troca.

No momento de partir, deixe ir, não fazer um escândalo, não chorar, não brigar, não quer dizer que aquilo não é importante. No momento de partir, sorria, mostre o que você sente, o que você está sentindo, da forma mais sincera de tempo ao tempo . Continue desejando bem a quem se ama. Isso não é abrir mão, não é ficar sem fazer nada, impotente, isso é mostrar que você se importa, realmente. Se um decidir voltar não tranques seu coração não deixe remorsos tolos atrapalharem , pois Jesus nos amou e suportou muitas coisas em nome de seu AMOR por nós e nos ensinou que o AMOR  supera tudo por isso tenham a certeza que o verdadeiro AMOR não acaba e certamente seja o melhor momento para ensinar a outra pessoa o tamanho e a grandeza de seu sentimento .


Autor: Desconhecido

A INSEGURANÇA QUE TRANSFORMA


ZERO HORA 11 de outubro de 2012 | N° 17219. ARTIGOS

André Luís Woloszyn *


Nos últimos tempos, podemos constatar uma mudança comportamental significativa na atuação dos criminosos. Diferentemente do que ocorria em décadas passadas, quando havia grupos de risco determinados por fatores como horários e locais que frequentavam e a existência de uma ética da bandidagem, baseada apenas na subtração do bem, evitando confrontos desnecessários.

Esta dinâmica mudou radicalmente. Hoje, os ataques são imprevisíveis e indiscriminados, independentemente de locais e horários, e a violência vem acrescida pela perversidade de seus autores no tratamento com suas vítimas e no enfrentamento com o aparelho estatal de segurança pública. Neste quesito, os criminosos sempre sairão em vantagem, pois, enquanto agem em caráter de total anomia, a polícia e o cidadão possuem os limites impostos pelo Estado democrático de direito. Os exemplos são muitos, e citamos fatos mais recentes, como o atropelamento de um idoso no bairro Petrópolis após roubo de seu veículo e a tentativa de assalto que vitimou uma médica próximo ao HPS.

Este quadro acaba criando um sentimento de vulnerabilidade permanente e daí resulta a sensação de insegurança que todos experimentamos. A consequência maior é que esta nova dinâmica vem pautando mudanças nos hábitos e costumes da população, um toque de recolher compulsório. É a fórmula que o cidadão encontrou para prevenir-se, já que o sistema carcerário está um caos e a polícia não tem condições de atender à crescente demanda, situações que apresentam sinais de agravamento.

Mas, embora sejam episódios lamentáveis, trouxeram fatores positivos. Entre estes, o questionamento da sociedade sobre a validade do modelo de enfrentamento adotado nas questões de segurança pública, incluindo aspectos da legislação penal e uma nova percepção das pessoas sobre um antigo paradigma, de que o criminoso é apenas uma vítima, como querem fazer crer alguns. Os próprios movimentos de direitos humanos já se deram conta de que necessitam ampliar seus conceitos, estendendo-os principalmente às vítimas de qualquer tipo de violência ou criminalidade.

A sociedade já não tolera mais comportamentos dessa natureza, pois é a principal vítima da epidemia de violência e criminalidade que assola os grandes centros urbanos, de maneira geral. Assim, desperta para algo que pode ser um prenúncio de transformação de toda esta conjuntura que atualmente não nos é favorável.

Fonte:http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2910681022005173817#editor/target=post;postID=6124154964408766869

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O sabor da derrota.



Eu estudava na escola de teatro, quando o ex-campeão de pesos pesados, Mohammed Ali, resolveu lutar com George Foreman pela reconquista do título.



Não sei por que razão, o boxe era um esporte muito popular entre os atores e diretores da escola. Creio que alguém politicamente correto havida dito algo como “no boxe os corpos dialogam de verdade”, e todos ficamos fascinados com isto.

No dia da luta, um dos professores da escola me chamou:

“Mohammed Ali vai ganhar”, disse ele.

“Não creio”, respondi. “Afinal de contas, George Foreman nunca perdeu uma luta em toda a sua vida”.

“Justamente por isto”, replicou o professor. “Quem já foi à lona uma vez, está muito mais preparado para vencer, do que aquele que nunca perdeu”.

Algumas horas mais tarde, Ali recuperou pela segunda vez o seu título.





Fonte:http://g1.globo.com/platb/paulocoelho/

domingo, 7 de outubro de 2012

Pesquisa de Boca de Urna aponta vitória de Gilmar Machado



Encerradas as votações para a escolha do próximo prefeito e vereadores de Uberlândia, foi divulgada a pesquisa de Boca de Urna realizada pela TV Paranaíba em parceria com o instituto Veritá. A pesquisa aponta uma vitória do candidato do PT Gilmar Machado com 67,5% dos votos. O candidato do PSDB Luiz Humberto Carneiro aparece com 29% dos votos e Gilberto Cunha do PSTU com 3,5%

A pesquisa ouviu 804 eleitores e a margem de erro é de 4% para mais ou para menos.




Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/eleicoes2012/pesquisa-de-boca-de-urna-aponta-vitoria-de-gilmar-machado/

sábado, 6 de outubro de 2012

CIDADANIA SE FAZ COM O VOTO CONSCIENTE



Em tempos de eleições diretas, é oportuna a seguinte pergunta: é possível exercer o chamado voto consciente? A resposta, em linhas gerais, é sim! O voto consciente é aquele que é direcionado ao candidato ou à candidata que julgamos ser o(a) melhor para governar e legislar em prol de todos os votantes. Para muitos, na atual conjuntura, o voto consciente é aquele que é direcionado ao menos ruim e não ao melhor. Independentemente de suas peculiaridades, o voto consciente, ou de qualquer outra natureza, é, sim, um ato de exercício da cidadania.

Por mais difícil e complexo que seja o quadro de representantes exposto para nossa escolha, o sufrágio [voto] é fundamental para o fortalecimento de qualquer democracia. Décadas de regime militar privaram os brasileiros deste direito. O movimento público pelas Diretas Já [lembra-se?] foi um marco histórico na história republicana brasileira. Neste contexto, a pregação em prol do voto nulo ou voto em branco é mais uma manifestação de revolta ou indignação do que de consciência cívica.

Entretanto, não se pode julgar quem opta por estes tipos de votos. Afinal, a democracia é parte de uma sociedade pluralista e multifacetada, pelo menos teoricamente. De todo modo, as eleições para cargos públicos mexem com o cotidiano das localidades onde serão realizadas. É um tempo em que diferenças vêm à tona, contradições são exploradas, falhas são mencionadas, conquistas são relatadas, alianças políticas são costuradas e desavenças são praticadas. Neste emaranhado de acontecimentos, a população se vê em meio a um bombardeio de coisas boas e ruins [com mais ênfase, normalmente, para as últimas].

Apesar de tudo isso, ter o direito de escolher os nossos representantes foi uma das maiores conquistas democráticas conseguidas. Qualquer democracia do mundo não pode se furtar desta condição. Eu sei que muitos brasileiros [talvez uma grande parcela] são contra a obrigatoriedade do voto. Tudo bem! Não vamos entrar em uma interminável polêmica. No entanto, quem não escolhe ou não tem o direito de escolher não pode cobrar com legitimidade o seu representante. O cerceamento deste direito é um ato contra qualquer princípio democrático.

Bom, voltando ao foco central deste texto, o voto consciente precisa ser exercido, de fato, com os famosos pés-no-chão. Não se vota com consciência sob influência de terceiros. A consciência, neste caso, tem que ser individual. A grande responsabilidade cabe a cada eleitor. A cidadania só é legitimada pelo voto direto à medida que o eleitor não seja influenciado por postulantes a cargos públicos que fazem do pleito eleitoral um momento de exercer a sua arrogância e a sua vontade de satisfação privada estimulada pelo poder e pela influência negativa que, via de regra, são itens presentes em boa parte das candidaturas existentes em várias localidades brasileiras.

Por fim, quero manifestar o meu apoio aos eleitores que, como eu, têm a consciência da importância de se votar com segurança e conscientemente. Mesmo sabendo que esta é uma tarefa complicada, não podemos nos furtar deste direito que nos foi concedido depois de várias manifestações e reinvidicações da própria sociedade. Votar é preciso, mas, de preferência, com consciência! Até o próximo texto e boas eleições em 07 de outubro!

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

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