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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Ministério Público denuncia Agentes penitenciários por tortura em presídio de Varginha
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou nove agentes penitenciários por tortura contra presos da unidade prisional de Varginha, no Sul de Minas. As agressões teriam ocorrido, conforme as investigações, em três ocasiões, nos anos de 2009 e 2011. A Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos do município pediu a condenação deles com base na Lei de Tortura, na Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes, na Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura e na Convenção Interamericana de Direitos Humanos.
Consta na denúncia que, em novembro de 2009, alguns agentes penitenciários submeteram quatro presos a "intenso sofrimento físico". Os detentos teriam sido agredidos com chutes, murros e tapas em diversas partes do corpo. Segundo as investigações, a tortura foi um meio de castigar os detentos por causa de um desentendimento ocorrido entre eles enquanto assistiam televisão na cela onde estavam presos.
O segundo episódio de tortura teria ocorrido no dia 28 de novembro de 2011, quando agentes penitenciários agrediram um detento recém-encarcerado no presídio de Varginha. De acordo com o inquérito policial, o preso foi agredido com chutes, tapas e socos nas costas, na nuca e na barriga, gerando lesões no corpo do detento.
O terceiro caso teria ocorrido no dia 30 de novembro de 2011, quando um agente, supostamente, agrediu um dos presos com socos no rosto. Os maus-tratos seriam um castigo do agente penitenciário pela desobediência do detento. Nesse mesmo dia, agentes teriam se apropriado de R$ 150,00 de um preso.
Consta na denúncia que, em novembro de 2009, alguns agentes penitenciários submeteram quatro presos a "intenso sofrimento físico". Os detentos teriam sido agredidos com chutes, murros e tapas em diversas partes do corpo. Segundo as investigações, a tortura foi um meio de castigar os detentos por causa de um desentendimento ocorrido entre eles enquanto assistiam televisão na cela onde estavam presos.
O segundo episódio de tortura teria ocorrido no dia 28 de novembro de 2011, quando agentes penitenciários agrediram um detento recém-encarcerado no presídio de Varginha. De acordo com o inquérito policial, o preso foi agredido com chutes, tapas e socos nas costas, na nuca e na barriga, gerando lesões no corpo do detento.
O terceiro caso teria ocorrido no dia 30 de novembro de 2011, quando um agente, supostamente, agrediu um dos presos com socos no rosto. Os maus-tratos seriam um castigo do agente penitenciário pela desobediência do detento. Nesse mesmo dia, agentes teriam se apropriado de R$ 150,00 de um preso.
Nota: Fico pensando jamais tivemos providências quando um agente constantemente e ameaçado por presos quando colegas nossos ficam de reféns sendo torturados fisicamente e mentalmente por presos , jamais promotores os membros dos direitos dos manos vieram e perguntaram olha estão abrindo celas com 20 presos apenas dois agentes estão passando a noite inteira com 2 ou três postos de serviços jamais viram nossa realidade nos principalmente os CONTRATADOS SEM QUALQUER TIPO DE AMPARO JURÍDICO OU PSICOLÓGICO NADA.. Nossa realidade tem que ser mostrada temos que falar pois na sua grande maioria somos pais de família trabalhadores..
CLAUDIO VITORINO 33010
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Associação dos Renais Crônicos precisa de ajuda financeira
Marcos Erlan disse que a dívida com a Receita Estadual é consequência do não pagamento do IPVA de três anos
A Associação dos Renais Crônicos, Doadores e Transplantados de Uberlândia (ARCDTU) precisa de doações para continuar suas atividades. A entidade quer pagar a dívida de R$ 4 mil com a Receita Estadual, que na semana passada confiscou o veículo que era utilizado pela associação para buscar doações e entregar cestas básicas para doentes renais. A falta do automóvel também prejudicou a coleta, o transporte e a venda de materiais recicláveis, maneira como a associação consegue verba para manter as atividades.
O presidente da Associação dos Renais Crônicos de Uberlândia, Marcos Erlan, afirmou que a dívida com a Receita Estadual é consequência do não pagamento do IPVA do carro durante três anos em gestões passadas. Mesmo com a situação irregular, o automóvel era utilizado pela entidade para entregar mensalmente até 70 cestas básicas e sacolas com verduras para pessoas que fazem hemodiálise em três locais de Uberlândia. “Utilizávamos o veículo porque muitas pessoas dependem do nosso trabalho. A necessidade falou mais alto”, disse Erlan.
A família de Ocimar Cardoso era uma das beneficiadas pelas atividades da associação feitas por meio do carro. Todo mês, uma cesta básica com verduras era entregue a Cardoso, que perdeu a visão por complicações causadas pela diabetes e há três anos faz hemodiálise em um instituto de Uberlândia. “Para quem só recebe um salário mínimo de auxílio-doença [R$ 622], fica pesado sustentar cinco pessoas”, afirmou.
Para angariar fundos, a entidade está promovendo uma rifa, com bilhetes vendidos a R$ 20, além de pedir doações a empresas e pessoas jurídicas.
Ajuda
Interessados em ajudar a Associação dos Renais Crônicos, Doadores e Transplantados de Uberlândia (ARCDTU), podem:
- Fazer um depósito em uma agência da Caixa Econômica Federal na conta: 501.092-2, Ag 0162
- Procurar a sede da instituição para conversar com a diretoria. Endereço: rua Roosevelt de Oliveira, 325, bairro Nossa Senhora Aparecida
- Comprar um bilhete da “Ação Entre Amigos”. Valor de R$ 20 (rifa de uma sanduicheira)
Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/associacao-dos-renais-cronicos-precisa-de-ajuda-financeira/
Nota: Esse pessoal são anjos enviados por Deus em minha vida , a algum tempo realizamos ações para ajuda-los nunca tiveram ajuda de VEREADORES DE PREFEITURA NADINHA DE NADA , MAS AGORA EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES ESTÃO PROMETENDO CADA COISA.. FELIZMENTE NESTA ASSOCIAÇÃO EXISTEM PESSOAS ESCLARECIDAS E QUE NÃO CAEM NESSAS FALSAS PROMESSAS .. ESTOU COM VOCÊS PARA O QUE DE E VIER ..PARABÉNS PELO TRABALHO...
CLAUDIO VITORINO
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Demissões sem Fundamentação legais..
Caros amigos hoje fui informado de algumas demissões no sistema prisional em nossa cidade no Presídio. Certamente como eu conheço o sistema este fato se deu sem pelo menos um processo justo e legal que nossa Constituição Federal nos garante. O ZOOLÓGICO TODO deve estar assustado pois fatos como estes tem sido denunciado em nosso blog. Como a maioria de vocês sabem SOU CANDIDATO A VEREADOR 33010 PARA LUTAR CONTRA ESSAS ARBITRARIEDADES CONSTANTES. Tem diretor pensando que é DEUS. Prometi para mim mesmo que seria denunciado que as coisas mudariam ..
CONTO COM A AJUDA DE TODOS VAMOS DIVULGAR ISSO VAMOS DIVULGAR POIS TODOS OS CONTRATADOS ESTÃO SUJEITOS A ISSO , E O PRÓXIMO PODE SER QUAL QUER UM ...
AJUDEM
CLAUDIO VITORINO 33010
ISSO NÃO VAI CONTINUAR ASSIM..
OBRIGADO
CLAUDIO VITORINO 33010
CONTO COM A AJUDA DE TODOS VAMOS DIVULGAR ISSO VAMOS DIVULGAR POIS TODOS OS CONTRATADOS ESTÃO SUJEITOS A ISSO , E O PRÓXIMO PODE SER QUAL QUER UM ...
AJUDEM
CLAUDIO VITORINO 33010
ISSO NÃO VAI CONTINUAR ASSIM..
OBRIGADO
CLAUDIO VITORINO 33010
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
A cada dia, 77 mil brasileiros são vítimas de crime eletrônico
A cada dia, pelo menos 77 mil brasileiros são vítimas de algum crime virtual, segundo relatório da empresa especializada em segurança de computadores Symantec-Norton. Em 2011, mais de 80% dos usuários adultos de Internet no Brasil foram vítimas de crimes cibernéticos, como invasão de perfis em redes sociais e vírus. O número de vítimas diárias no mundo chega a 1 milhão, com prejuízo anual de 388 bilhões de dólares. Só no Brasil, são 60 bilhões de dólares - no País, oito em cada dez internautas disseram já ter sofrido golpes on-line.
Segundo o titular da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Informáticos, delegado Marcínio Tavares Neto, as fraudes mais comuns envolvem conta corrente, vendas sem a entrega da compra, links que corrompem o computador e xingamento nas redes sociais. O diretor do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Emerson Wendt, orienta a manter o sistema operacional e de segurança atualizados; não clicar em documentos; atenção ao escolher senhas; desconectar após acessar e-mails e sites; em compra na web, verificar a idoneidade da empresa; evitar dados pessoais em sites não confiáveis.
A maior paralisação de servidores federais da história impede que remédios cheguem aos hospitais, afrouxa a segurança nas fronteiras e gera prejuízo de R$ 1 bilhão. Saiba como atuam, quanto ganham e os planos dos líderes do movimento.
A maior paralisação de servidores federais da história impede que remédios cheguem aos hospitais, afrouxa a segurança nas fronteiras e gera prejuízo de R$ 1 bilhão. Saiba como atuam, quanto ganham e os planos dos líderes do movimento.
Claudio Dantas Sequeira e Adriana Nicacio
Nos últimos três meses, o País vem enfrentando uma onda de greves que paralisa boa parte dos serviços públicos federais. Na contabilidade dos grevistas, 350 mil trabalhadores já cruzaram os braços – na sexta-feira 24, estimava-se que 200 mil permaneciam sem dar expediente – para reivindicar principalmente aumento salarial, no que já é considerada a maior greve da história do serviço público brasileiro. Nem as paralisações na gestão Fernando Henrique Cardoso, as mobilizações no início do primeiro mandato de Lula e protestos setorizados, como os de controladores de voo em 2006, se comparam ao movimente atual, seja em duração, grau de planejamento e senso de oportunidade – ou oportunismo. A greve que começou pequena em maio, com professores universitários, logo absorveu os servidores administrativos das universidades e, em poucas semanas, abarcou dezenas de categorias. No fim de junho, quando aderiram à onda os funcionários das agências reguladoras, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, além dos auditores fiscais, o governo se deparou com uma situação dramática. A greve atingiu serviços fundamentais e estratégicos, como a aduana, a vigilância sanitária e a segurança de fronteiras. O prejuízo até agora ultrapassa R$ 1 bilhão, mas os danos sociais são incalculáveis.
Um exemplo dessas perdas está na retenção de mercadorias no Porto de Santos. Os funcionários da Anvisa impediram que milhares de remédios essenciais contra o câncer e reagentes para o diagnóstico da gripe H1N1 chegassem aos hospitais. A escassez de kits sorológicos também obrigou alguns hospitais públicos a descartar milhares de bolsas de sangue que perderam a validade. Em outro efeito colateral do movimento grevista, a suspensão da fiscalização em rodovias e aeroportos serviu como espécie de sinal verde ao crime organizado. Na terça-feira 21, policiais rodoviários afixaram na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), uma placa com a frase: “Passagem livre para tráfico de drogas e armas.” Dentro do governo, a ação foi interpretada como um perigoso sinal de radicalização.
O radicalismo como instrumento de negociação se tornou a principal marca do atual movimento grevista, que vem sendo conduzido por uma associação entre antigas lideranças do funcionalismo com uma nova geração de sindicalistas. Várias dessas estrelas emergentes têm pouca ou nenhuma tradição na luta sindical. Raramente saem de seus gabinetes para negociar e, por seus altos salários e perfil empresarial, ganharam da presidenta Dilma Rousseff a alcunha de “grevistas de sangue azul”. Esse grupo é considerado a elite do funcionalismo público, com salários de R$ 10 mil a R$ 25 mil, altamente qualificado, com cursos de pós-graduação, mestrado e até doutorado. Alguns sindicalistas andam de carro importado e usam as redes sociais da internet para definir estratégias de ação. Lideranças tradicionais, insatisfeitas com os controles de gastos e a estabilização no número de servidores do Executivo, aceitaram colocar-se a reboque da turma de “sangue azul”. Dessa maneira, tentam deter avanços que o governo vem implementando na gestão do funcionalismo público. A criação de fundos de pensão que reduzem privilégios de algumas castas de servidores foi tão mal recebida pelos sindicalistas quanto a legislação sobre transparência pública, que expôs os vencimentos de cada um deles.
SEM TRABALHAR
Servidores federais, de diversas áreas do governo, durante protesto
em São Paulo: serviços essenciais à população foram afetados
Um dos principais líderes do grupo dos novos nobres grevistas chama-se Pedro Delarue Tolentino Filho, presidente do Sindifisco e representante da chamada União das Carreiras de Estado, que reúne as 22 categorias mais bem remuneradas do Executivo, entre elas Banco Central, gestores públicos, CVM e Itamaraty. Com 54 anos, o auditor fiscal é formado em economia e ganha R$ 19,4 mil por mês. Em junho, embolsou R$ 23 mil, em virtude de gratificações. Mora na elegante Barra da Tijuca, no Rio Janeiro, sua mulher trabalha na iniciativa privada e a filha estuda em colégio particular. Delarue entrou para o sindicalismo na década de 1990 e rapidamente alcançou postos de comando no Sindifisco, cuja presidência ele assumiu em 2007. O sindicalista não se preocupa com o rótulo de sangue azul, diz que os auditores “não são apenas a elite do serviço público, mas do País”, e revela detalhes do planejamento da greve. “Decidimos no ano passado que não aceitaríamos mais enrolação do governo.”
Outros líderes grevistas de “sangue azul” são Álvaro Sólon de França, que preside a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), e Wilson Roberto de Sá, do Sindicado Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical). Sólon tem salário bruto de R$ 21,5 mil e, com gratificações, o valor alcança mensalmente R$ 25,2 mil. Roberto de Sá, por sua vez, recebe R$ 18 mil, que sobem para R$ 21,4 mil com os benefícios. Morador de São Gonçalo, no Rio, passa a semana em Brasília, onde aluga uma quitinete e malha numa badalada academia. Também estão nesse grupo os presidentes da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Souza Ribeiro, da Associação Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras (Aner), Paulo Rodrigues Mendes, e da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários, Pedro da Silva Cavalcanti. Ribeiro ganha R$ 17,5 mil e Mendes, R$ 13,2 mil – até 2005, seu salário era de R$ 3,5 mil. Já Cavalcanti retira R$ 13 mil mensalmente, com gratificação inclusa, frequenta uma academia da Asa Sul e mora num bairro nobre do Recife. Para esses servidores, o sindicalismo está longe de ser uma atividade política. Alguns são até filiados a partidos, como o PT e PSB, mas não militam. A ausência de um conteúdo político nas manifestações é outra característica desse novo sindicalismo, que busca, acima de tudo, resultados financeiros.
Todo o planejamento do atual movimento grevista obedeceu a princípios comuns da iniciativa privada. O financiamento das atividades foi pensado com antecedência. Delarue, do Sindifisco, criou duas novas contribuições só para bancar o projeto de greve. Por seis meses, os filiados contribuíram com 0,1% do salário para um fundo de mobilizações e 0,6% para o fundo de greve. Foram recolhidos R$ 17 milhões, que estão sendo usados para pagar os salários de quem teve o ponto cortado pelo Executivo. Os fiscais agropecuários reunidos na Anffa também tiveram de dar uma contribuição a mais. Nos últimos 11 meses, todos os servidores recolhem 10% de seus salários para um fundo de emergência. Em maio e junho, quando o movimento esquentou, esse percentual dobrou. Hoje, a associação tem um caixa de R$ 9 milhões para enfrentar o governo. Em agosto, 11.495 grevistas de todas as categorias sofreram baixas em seu contracheque.
PARADOS
Policiais federais (acima) no anúncio da operação-padrão
AMEAÇA
Em posto da Polícia Rodoviária, faixa diz passagem livre para tráfico de drogas e armas
Com esse dinheiro, as lideranças sindicais esperam manter os protestos mesmo depois de 31 de agosto, prazo limite para o Ministério do Planejamento fechar o orçamento de 2013. Lideranças ouvidas por ISTOÉ estimam entre R$ 100 mil e R$ 450 mil o custo mensal para manter a mobilização, com gastos de pessoal, material de panfletagem, acampamentos e publicidade em rádios e tevês. Uma assembleia nos dias 1o e 2 de setembro definirá os rumos da greve, mas já há previsão de paralisação para 11, 12 e 13 do mesmo mês. Segundo os dirigentes sindicais, mesmo sem perspectivas de reajuste imediato, a pressão vai continuar, e a segurança dos grandes eventos virou elemento de barganha nesse processo. “Até agora foram feitas paralisações pontuais”, diz o delegado Marcos Leôncio Ribeiro, da ADPF. “Mas teremos a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada.” Delarue reforça o poder dos grevistas. “Não temos dificuldade em organizar novas operações-padrão e paralisações.”
De parte do governo, a tendência também é o endurecimento. “Quem não aceitar o reajuste de 15,8% não terá nada”, afirma um assessor da Presidência. Para as categorias que aceitarem o acordo, novas negociações só poderão ocorrer em 2016. Pensando nisso, o governo fracionou o reajuste nos próximos três anos. Outra estratégia para enfraquecer os grevistas é levantar as fragilidades de cada categoria, para uma negociação individual posterior. Na busca por informações, o Palácio do Planalto infiltrou agentes da ABIN, da P2 (Polícia Militar) e do Exército nas assembleias e acampamentos. Também determinou o monitoramento das principais lideranças. “Brasília virou uma praça de guerra de arapongagem”, revela um agente. Francisco Sabino, vice-presidente da Fenapef, que reúne os agentes da PF, confirma que descobriu arapongas oficiais infiltrados em reuniões de sua entidade. “Estão nos acompanhando em quase todos os Estados.” Para burlar a espionagem, Sabino diz que seus colegas têm optado por se comunicar por rádio e evitado fazer reservas em hotéis ou comprar passagens com antecedência.
A motivação para manter os servidores mobilizados após o dia 31 tem a ver também com demandas que vão além da questão salarial, como reestruturação de carreira, equiparação salarial, definição de 1º de maio como data-base e uma política de reposição inflacionária, que será embutida na discussão sobre a regulamentação das greves de servidores. “A grande diferença dessa mobilização para as anteriores é que conseguimos unificar uma pauta geral, então o governo não tem como nos dividir e enfraquecer”, afirma Josemilton da Costa, presidente da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef). A entidade reúne o maior número de servidores públicos, cerca de 1,2 milhão, chamados de “carreirão”, normalmente com salários mais baixos. O próprio Josemilton, que uniu seu movimento ao dos de sangue azul, ganha pouco mais de R$ 3,2 mil como agente administrativo do Ministério da Fazenda. Tem hábitos franciscanos, mora numa quitinete em Copacabana e despacha de um gabinete sem ar-condicionado.
Diferenças salariais à parte, Josemilton demonstra estar afinado com a estratégia de radicalização dos demais líderes grevistas. “Quem elegeu Dilma foram os mesmos movimentos sociais que elegeram Lula”, diz. “A resistência em negociar pode levá-la ao isolamento. É um preço alto a pagar.” A opinião do sindicalista é compartilhada pela psicóloga Marinalva Barbosa, presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), principal entidade dos professores federais – de 59 universidades, 57 paralisaram suas atividades, assim como 33 dos 38 institutos tecnológicos. “O governo não sabe negociar”, diz. Com 47 anos e doutorado na USP, ela recebe R$ 11 mil como professora associada na Universidade Federal do Amapá. Para os sindicalistas, falta jogo de cintura por parte do governo. Estão insatisfeitos com o diálogo com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Interlocutor oficial do governo com os representantes dos servidores, a agenda de Mendonça registra 180 reuniões desde março, numa média de duas horas para cada encontro. Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a falta de uma saída é reflexo do esgotamento de um modelo de negociação. “É preciso negociar com antecedência”, afirma. “Não adianta deixar para última hora.” Enquanto o impasse não termina, milhões de brasileiros continuam sofrendo os efeitos perversos do movimento grevista. Reivindicar melhores salários é legítimo, o que não é certo é deixar um País inteiro refém do movimento.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
‘Morte de americano pode ter sido por motivos passionais’, diz delegado Crime foi na noite desta quinta-feira (23), no Centro de Uberlândia, MG. Suspeito do crime, um agente penitenciário, também morreu.
‘Morte de americano pode ter sido por motivos passionais’, diz delegado
Crime foi na noite desta quinta-feira (23), no Centro de Uberlândia, MG.
Suspeito do crime, um agente penitenciário, também morreu.
Delegado Samuel Barreto falou sobre o caso na
manhã desta sexta-feira (Foto: Carolina Portilho/G1)
O chefe do 9° Departamento da Polícia Civil, Samuel Barreto de Souza, se prenunciou na manhã desta sexta-feira (24), em relação aotiroteio ocorrido na noite desta quinta-feira (23), na região central de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Duas pessoas morreram, sendo um americano e um agente penitenciário, que disparou contra o estrangeiro. Segundo o delegado, o inquérito foi aberto para desvendar o caso e tudo indica que o crime foi passional.
“Desconfiado que estava sendo traído, o agente penitenciário fez campana próximo a um prédio situado na Avenida Cesário Alvim, quando viu a namorada, de 34 anos, chegar ao local para se encontrar com o americano. Com o portão aberto, o agente entrou na garagem e efetuou três disparos contra o estrangeiro, que mesmo socorrido veio a óbito. Por esses motivos acreditamos que foi passional”, ressaltou o delegado.
Depois do ocorrido, a mulher saiu correndo para a rua e o agente atrás dela. Na ocasião, um policial civil que passava pelo local e não estava trabalhando, percebeu a movimentação e, na tentativa de impedir que a mulher fosse morta pelo agente, se identificou e deu voz de prisão. Mesmo assim, o autor foi em direção ao policial atirando contra ele, que revidou e acabou acertando o agente na cabeça. Ele passou por uma cirurgia, mas não resistiu e veio a óbito na manhã desta sexta-feira.
“O policial estava de folga autorizada pela sua chefia, que é da comarca de Coromandel, e não teve alternativa a não ser disparar contra o agente. Foi um ato corajoso que impediu a morte da mulher, a dele e a de outras pessoas que estavam na redondeza”, disse Samuel.
sO delegado explicou ainda que o policial civil está há dois anos na profissão e após o ocorrido ele mesmo entregou a arma usada e prestou socorro ao agente baleado. Depois de ser ouvido e de ter entregado a arma, o policial foi liberado e aguardará resultado do inquérito. “Se ficar provado que o policial agiu em legitima defesa, o que está apontando, segundo asinformações preliminares, é óbvio que será solicitado o arquivamento do caso”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com Samuel Barreto, a mulher não foi ouvida, pois está internada em um hospital em Uberlândia em estado de choque. Já o americano, até o momento sabe-se apenas que ele tem 65 anos. “Como em tese ele foi vítima, não fazemos essa varredura de início, mas todas as informações sobre o americano serão inseridas na peça. Além disso, a PolíciaFederal deverá entrar em contato com a embaixada para tomar as devidas providências em relação ao corpo do estrangeiro”, finalizou o delegado.
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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