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domingo, 15 de junho de 2014

'Fantástico' alimenta descrédito na política, mas não toca em reforma






Com uma imagem negativa do Congresso Nacional, reportagem cria ideia de que todos são 'farinha do mesmo saco'


O programa "Fantástico", da TV Globo, no último domindo (8) fez uma reportagem que, na superfície, parece ser contra a corrupção na política, mas, no conteúdo, presta um desserviço à cidadania ao fugir da raiz do problema: a reforma política.

A reportagem, em tom sensacionalista, entrevista dois supostos assessores parlamentares, mas que ficam anônimos, na penumbra. Um até usa chapéu, sem mostrar o rosto e com voz sintetizada para não ser reconhecida. É legítimo no jornalismo fontes não se identificarem por receio de retaliação, mas para que se justifique o método é necessário que tragam fatos que possam ser apurados. Pelo menos alguma pista que ajude ou até obrigue órgãos de controle, como o Ministério Público, a agirem. E isso não ocorreu na matéria.

Os assessores misteriosos apontaram um monte de mazelas políticas mais do que conhecidas, lugares comuns em milhares de casos de polícia e processos, como “a compra do voto no dia da eleição sai a R$50”, “existem várias formas de desviar dinheiro público”, mas sem especificar nada concreto, sem dar nenhuma pista que possa ser investigada.

A reportagem ainda coloca um personagem fictício, na forma de deputado, para representar "todos os corruptos", extraído de um livro do juiz Marlon Reis, e inclui frases repugnantes como “político não tem remorso, político tem conta bancária.” Isso com a imagem do Congresso Nacional ilustrando a matéria, criando na mente do telespectador a ideia de que todos seriam "farinha do mesmo saco.” Não separa o joio do trigo. Este tipo de mensagem desestimula o voto de opinião, pela desesperança, prejudicando a eleição dos honestos e favorecendo quem conquista mandatos pelo poder econômico, inclusive pela compra de votos, explícita ou dissimulada.

O programa cita dois casos de desvio de verbas conhecidos. Um na cidade de São Pedro da Água Branca, no Maranhão, que levou à condenação de um ex-prefeito do PTB (o Fantástico omitiu a informação sobre o partido). Outro caso sobre asfalto na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, onde a revista televisiva omitiu, além do partido, até o nome do prefeito.

Pois trata-se do ex-prefeito João Paulo Kleinübing, cujo governo foi do DEM, e hoje está filiado ao PSD. Denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina, a gestão de Kleinübing foi alvo da Operação Tapete Negro que, segundo os promotores, revelou um esquema de superfaturamento em obras, principalmente de asfalto, que teria gerado um prejuízo de R$ 100 milhões aos cofres da cidade. O Fantástico também omitiu que Kleinübing, mesmo depois de deixar a prefeitura com estes fatos sob investigação, foi nomeado presidente do Badesc (Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.), de onde só saiu para se candidatar a deputado federal.

A matéria falou do elevado custo das campanhas eleitorais e citou doações de empreiteiras, mas omitiu completamente o debate sobre proibir tais doações. Nem tocou no assunto de que há projetos neste sentido da bancada que deseja moralizar as eleições em tramitação no próprio Congresso Nacional, demonizado genericamente na reportagem.

Também não citou que o Supremo Tribunal Federal deu a maioria de votos pela inconstitucionalidade das doações de empresas, em ação movida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e o julgamento foi interrompido pelo pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. A sociedade civil organizada que luta por essa causa, cobra que o ministro devolva o processo para destravar o julgamento. Já houve até um tuitaço com a expressão #DevolveGilmar.

O Fantástico conseguiu a façanha de entrevistar o juiz eleitoral Marlon Reis e omitir que ele trabalha para reunir 1,6 milhão de assinaturas (1% do eleitorado) para apresentar projeto de iniciativa popular de reforma política, com propostas como a proibição do financiamento empresarial de campanha e eleições legislativas em dois turnos.

A reportagem contribuiu em nada para o principal debate sobre o tema da corrupção. Sem mudar o sistema eleitoral, por meio de uma reforma política que favoreça a eleição de pessoas com espírito público e não com rabo preso à empresas que financiam campanhas, reportagens como a mostrada serão repetidas eternamente.



Fonte:http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/06/fantastico-alimenta-descredito-na-politica-mas-nao-toca-em-reforma-4894.html

Sem 'fetiche pela rua', Comitê Popular tenta alertar população sobre a Copa que já foi


Articulados com movimentos sociais 'abaixo e à esquerda', Comitê vê evento como indicativo do modelo de desenvolvimento adotado pelo país e aponta contradições



Comitês estão articulados em todas as cidades-sede do evento. Em São Paulo, reuniões ocorrem dentro de ocupações

São Paulo – O grupo que há mais tempo se mobiliza politicamente em torno da realização da Copa do Mundo de futebol, que será realizada em 12 cidades brasileiras a partir de amanhã, não tem dúvida: o torneio, na verdade, já ocorreu. Pelo menos para as famílias dos trabalhadores mortos nas obras dos estádios, para as famílias removidas em função das obras de mobilidade urbana e para pessoas em situação de rua expulsas dos trajetos que, pelo próximo mês, pertencerão a turistas estrangeiros e delegações de atletas. Os Comitês Populares da Copa estão presentes em todas as cidades-sede da Copa e atuam desde 2011 com o nome, que faz referência aos Comitês Locais de Organização, órgãos oficiais de realização do evento esportivo. Seu objetivo, explicam, é problematizar o que significa para um país ou uma cidade sediar a Copa do Mundo.

A RBA oferece ao leitor uma perspectiva diferente sobre o Mundial de futebol: a série "A Copa na Rua" traçará diariamente o perfil dos movimentos sociais mais atuantes neste período, de forma a expor suas origens, objetivos estratégicos e ideologia, com ou sem Copa do Mundo.

"A partir do momento que o nome do Brasil foi escolhido pela corporação Fifa, que está sob várias denúncias, que é uma máfia, já estava tendo Copa. É isso que a gente entende. Nossa linha não é de 'não vai ter Copa' porque a gente não é ingênuo. Os jogos começam dia 12, mas a Copa já está existindo há muito tempo. A gente entende que quando sai o nome de um país para sediar um megaevento como esse, isso já indica o tipo de desenvolvimento que esse país está seguindo: na nossa avaliação, o caminho da exclusão, que beneficia a poucos e exclui sua maioria", afirma Vanessa dos Santos, que participa do Comitê de São Paulo há três anos. Ela e Matheus Marestoni fazem parte do grupo de trabalho responsável por conversar com jornalistas.



O Comitê Popular é formado por integrantes de origens e formatos bastante heterogêneo: organizações não governamentais (ONGs), sindicatos, movimentos sociais e coletivos de militantes, cooperativas, associações de amigos de bairro, diretórios estudantis e pastorais da Igreja Católica, entre outros, em um total de 50 entidades apenas em São Paulo. A palavra de ordem que unifica as vozes diversas dos comitês populares nas cidades-sede da Copa reafirma o foco do grupo na defesa dos direitos dos excluídos prejudicados pela realização do evento. "Copa para quem?", perguntam em hashtags pelas redes sociais e nos cartazes que levam aos atos públicos. O Comitê Popular é também um dos organizadores da "série" de protestos "Copa sem povo, tô na rua de novo", que soma ao coletivo o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Movimento Passe Livre (MPL), entre outros.

Atos dessa natureza, no entanto, são exceção. Apesar da reconhecida importância do trabalho dos Comitês Populares, é comum que movimentos com uma linha de ação mais radicalizada os chamem de "pelegos" por conta da opção do Comitê Popular de não recorrer continuamente às manifestações públicas como principal forma de militância. Segundo seus porta-vozes, trata-se de uma decisão política que reflete a não "fetichização" dos atos. "A gente não tem esse fetiche. De uma rua para outra a gente tem uma série de atividades para poder construir, fortalecer os movimentos. Nós não somos um grupo que está dentro de uma universidade, no qual cinco pessoas dentro de uma sala de aula decidem o que vai ser a pauta. Nossas pautas foram construídas há um bom tempo", afirma Vanessa. "Estar na rua é saber o que está acontecendo com as mulheres em situação de prostituição na Luz, no centro de São Paulo; é saber o que está acontecendo com as pessoas em situação de rua; saber como anda a questão da moradia."


Essa forma de construir os atos marca a principal diferença do Comitê Popular em relação ao Território Livre, grupo que defende a palavra de ordem "Não Vai ter Copa". Para o Comitê, a construção do "poder popular", objetivo declarado pelo TL, tem outras etapas além da "rua". "O discurso do Território é que cancelar a Copa demonstraria uma vitória do poder popular. Significa que, se o jogo acontecer, dane-se o poder popular, dane-se as violações? É tudo ou nada? Para nós, não é tudo ou nada. São vidas de pessoas que estão sofrendo diretamente com isso", explica Matheus. "No nosso entendimento, o poder popular não se constrói somente em atos de rua. Se constrói com articulações e o fortalecimento dos movimentos que já existem. Não se pode falar de poder popular sem autonomia, autogestão. Isso está intrínseco: autonomia, autogestão e ação direta. Ação direta significa que as pessoas que estão tangenciadas têm de construir seu movimento e dizer o que precisam."

Exemplo das ações "além-rua" dos comitês populares foram os dossiês publicados pela Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), que reúne as lideranças locais para alinhar o discurso e programar as atividades nacionais do coletivo. Os materiais reúnem as violações a direitos básicos de cidadãos, especialmente os mais pobres, nas cidades que receberão jogos, e podem ser acessados na página da Ancop. O tom da crítica não se restringe à Copa, mas inclui dados sobre a exclusão social antes e depois da realização do evento. Os documentos, formulados a partir de dados fornecidos pelos próprios atingidos, embasou a luta de diversos grupos que se puseram na rua mais tarde, especialmente depois de junho do ano passado.

"A gente entende que a Copa não criou esses processos de gentrificação, de violação. Mas os acelerou. Então ter ou não ter o Mundial não é a grande questão. A grande questão começa a partir do momento que as cidades estão sendo tomadas por grandes corporações. A gente pergunta 'Copa para quem' porque estamos em cima do evento, mas, se a gente radicalizar o significado, o que a gente está perguntando é: 'a cidade é para quem?'. Enquanto segue ocorrendo higienização social, o jogo é o de menos", afirma Matheus.

O foco na ocupação da cidade é reflexo da gênese dos comitês populares, pautados principalmente pela questão da moradia antes da formação do "mosaico" de movimentos que deram corpo ao coletivo. "A moradia é a coisa concreta para quem perdeu a casa, vai para a ocupação e o movimento de moradia tem histórico de ocupar a rua. Mas temos coletivos feministas, a questão do trabalho ambulante, que é muito forte. A população em situação de rua, a elitização do futebol, a militarização do Estado", explica Vanessa. "Para nós, é muito importante essa construção junto aos movimentos sociais, porque muitos grupos e coletivos da esquerda falam sem conhecer a realidade das pessoas. Nossa ideia é potencializar as lutas que já existem", afirma Matheus. "A gente não é porta-voz de ninguém", completa Vanessa.

As reuniões organizativas são organizadas sempre em ocupações de sem-teto, uma forma de evitar "aparelhamentos políticos" e manter o caráter de "articulação e união". Atualmente, participam dessas reuniões um núcleo duro, formado por cerca de 30 representantes dos diversos movimentos. A decisão de restringir os encontros, antes abertos a mais pessoas, é apontada como uma questão de segurança. O temor é que policiais, por exemplo, se infiltrem e que a promessa do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella, de prender preventivamente ativistas organizando-se para o período da Copa do Mundo se concretize. Eles acreditam já ter seus celulares grampeados e suas conversas pela internet vigiadas. Por isso, até a troca de e-mails entre eles foi repensada. "Cinquenta anos depois da ditadura, somos premiados com essa situação", lamenta Vanessa.

O grupo se sente perseguido e criminalizado, mesmo sem adotar táticas violentas, como os black blocs. Para eles, o crescimento do uso da tática anarquista é demonstração legítima de revolta, mas não pode ser atribuído a isso o endurecimento do Estado em relação às manifestações. "A militarização já estava prevista como legado da Copa. São R$ 2 bilhões destinados para isso, sendo R$ 54 milhões só para artefatos, essas 'bombinhas' que custam quase mil reais cada uma e que são jogadas aos montes. Independente do que aconteceu em junho do ano passado, do que vem acontecendo agora. Essas armaduras para a Polícia Militar, agentes brasileiros sendo treinados por Israel, já estava tudo previsto. Foi uma decisão política", pondera Matheus.

"A gente não usa essa tática porque quando vamos para rua, para um ato, a gente tem um roteiro que tem começo, meio, e que deseja ter um fim. Temos coisas a fazer. E essas coisas não são quebrar banco, apesar do banco quebrar pessoas todos os dias; não é quebrar a Zara, a Marisa, que usam de trabalho escravo. A gente quer questionar e comunicar a população de outra maneira", avalia Vanessa.



Fonte:http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/06/comite-popular-da-quer-mostrar-copa-que-ja-aconteceu-7013.html

Violência da PM censura manifestações contra a Copa em São Paulo



Polícia ataca 'preventivamente' protestos na zona leste da capital, que foram dissolvidos antes de começar. Corporação soma novos casos a seu histórico de violações de direitos



Policiais contra manifestante próximo à estação Carrão do metrô. Força desmedida contra direito de protestar

São Paulo – Convocadas para a manhã de hoje (12) na zona leste de São Paulo, as duas manifestações de rua que pretendiam criticar a realização da Copa do Mundo horas antes da abertura do torneio foram dura e inexplicavelmente reprimidas pela Polícia Militar. Com um efetivo multitudinário, a corporação sitiou toda a região no entorno das estações Tatuapé e Carrão do Metrô, onde os manifestantes haviam combinado de se encontrar para saírem em passeata. Dezenas de caminhões do choque, viaturas e motocicletas estavam apoiadas por helicópteros e cavalaria. A violência das forças de segurança foi tão grande que as marchas sequer chegaram a ocorrer.

Eram 9h15 da manhã quando a reportagem da RBA chegou às redondezas. Um grande número de soldados, com escudos e capacetes, já estava instalado dentro da estação Carrão do Metrô, revistando pessoas que “aparentavam” ser manifestantes: jovens trajados com roupas pretas, com cortes de cabelo incomuns, negros e com barba. Mochilas foram abertas e supervisionadas sem qualquer justificativa. De lá partiria uma das passeatas marcada para hoje, cuja intenção era caminhar até o cordão de isolamento em torno da Arena Cortinthians, em Itaquera, estádio que sediaria o jogo de abertura da Copa. Antes da chegada dos manifestantes, três linhas de soldados do batalhão de choque já estavam em formação de ataque do lado de fora da estação, com escudos, armas e bombas de gás lacrimogêneo.


Fonte:http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/06/manifestacao-contra-a-copa-e-dissolvida-pela-pm-antes-de-comecar-9047.html

Hostilizada na Copa, Dilma diz: 'O futebol está acima da política'

Hostilizada na Copa, Dilma diz: 'O futebol está acima da política'
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em artigo divulgado neste domingo, que o futebol está acima da política, de governos ou de grupos políticos, dias após receber xingamentos na abertura...



 
Hostilizada na Copa, Dilma diz: 'O futebol está acima da política'
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em artigo divulgado neste domingo, que o futebol está acima da política, de governos ou de grupos políticos, dias após receber xingamentos na abertura...




A presidente Dilma Rousseff afirmou, em artigo divulgado neste domingo, que o futebol está acima da política, de governos ou de grupos políticos, dias após receber xingamentos na abertura da Copa do Mundo e estreia da seleção brasileira na última quinta-feira, em São Paulo.

"A seleção brasileira representa a nossa nacionalidade. Está acima de governos, de partidos e de interesses de qualquer grupo", afirmou Dilma neste domingo. A presidente mencionou a experiência pessoal e lembrou que, quando esteve presa por envolvimento na resistência à ditadura, na década de 1970, teve contato com correntes que criticavam o apoio ao Mundial ou à seleção brasileira.

"Naquela época, havia segmentos que diziam: 'Se você torcer pelo Brasil, você estará fortalecendo a ditadura.' Isso era uma sandice. Para mim, esse dilema nunca existiu", afirmou. "Eu e as minhas companheiras de cela nunca tivemos dúvidas e todas torcemos pelo Brasil, porque o futebol está acima da política."

Na abertura da Copa e estreia da seleção brasileira, a presidente evitou vaias ao não discursar, mas ouviu xingamentos de torcedores presentes na Arena Corinthians para o jogo Brasil X Croácia.



Fonte:http://esportes.br.msn.com/futebol/hostilizada-na-copa-dilma-diz-o-futebol-est%C3%A1-acima-da-pol%C3%ADtica-2

Lula critica vaias a Dilma na abertura da Copa: 'Dinheiro não dá educação'


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou nesta sexta-feira as vaias e xingamentos entoados nas arquibancadas da Arena Corinthians ontem contra a presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa do Mundo entre Brasil e Croácia.

"Não é nem dinheiro nem escola nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas. Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República", disse Lula, durante um comício em Teresina.

Lula lembrou ainda que, durante sua carreira política, fez greves, enfrentou presidentes, mas nunca desrespeitou ninguém, "principalmente uma mulher".

"Foi uma grande falta de respeito, pensei que o preconceito contra as classes pobres diminuiria depois da minha chegada à presidência", comentou.

"Eu pensava que as pessoas iam ficar felizes ao verem os pobres começarem a comer. Mas não, eles se incomodam. Eles preferiam um avião vazio, com meia dúzia de ricos", complementou Lula, antecessor de Dilma na presidência da República.



Fonte:http://esportes.br.msn.com/futebol/lula-critica-vaias-a-dilma-na-abertura-da-copa-dinheiro-n%C3%A3o-d%C3%A1-educa%C3%A7%C3%A3o-1

Dilma é xingada no berço eleitoral de Aécio durante Colômbia x Grécia




Da mesma forma que aconteceu no jogo de abertura da Copa do Mundo, a presidente da República, Dilma Rousseff, foi xingada neste sábado, durante o jogo entre Colômbia e Grécia, no Mineirão.

O coro de parte da torcida, já que a maioria do estádio era colombiana, aconteceu no fim da partida com os gritos de 'ei, Dilma, vai tomar no c...'.

O palco do duelo entre Colômbia e Grécia fica, coincidentemente, no berço eleitoral de Aécio Neves. Ele é senador por Minas Gerais e governou o Estado entre 2003 e 2010. Também exerceu quatro mandatos de deputado federal, entre 1987 e 2003.

Aécio é o principal adversário de Dilma na eleição presidencial deste ano. O senador teve seu nome oficializado neste sábado como candidato do PSDB em convenção nacional dos tucanos em São Paulo.

Já Dilma é mineira e nasceu em Belo Horizonte, mas tem sua vida política ligada ao Rio Grande do Sul, onde foi secretária de Minas e Energia do Estado em duas oportunidades antes de virar ministra no governo de Lula entre 2003 e 2010.

O jogo do Mineirão, contudo, representou mais uma festa para os colombianos, que lotaram o estádio. A seleção sul-americana correspondeu e estreou com um triunfo por 3 a 0 sobre a Grécia.



Fonte: http://esportes.br.msn.com/futebol/dilma-%C3%A9-xingada-no-ber%C3%A7o-eleitoral-de-a%C3%A9cio-durante-col%C3%B4mbia-x-gr%C3%A9cia-1

Argentina pode ter mais torcida que Brasil nos estádios

Os argentinos podem levar mais público que o time da casa aos estádios na Copa do Mundo do Brasil...




Milhares de argentinos fizeram festa na orla da praia de Copacabana

Os argentinos podem levar mais público que o time da casa aos estádios na Copa do Mundo do Brasil.

Além de serem esperados 100 mil torcedores viajando para cá do Sul da fronteira brasileira e de 61.000 ingressos terem sido vendidos para a Argentina - menos apenas que Estados Unidos e que o próprio Brasil -, os ‘hermanos' devem jogar em estádios maiores até o final do Mundial.

Isso levando-se que vai acontecer o óbvio e a seleção brasileira se classificará em primeiro lugar no grupo A, que tem Croácia, México e Camarões e a Argentina conseguirá o mesmo no grupo F, com Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria.

Como os lugares para todas as partidas dos dois times estão esgotados, a Argentina será vista por 442.100 pessoas se chegar à decisão e enfrentar a Bósnia no Maracanã, o Irã no Mineirão e a Nigéria no Beira-Rio, na primeira fase e passar das oitavas de final ao jogo do título, nesta ordem, por Arena Corinthians, Mané Garrincha, Arena Corinthians mais uma vez e Maracanã

O caminho verde-amarelo já teve a Croácia, na Arena Corinthians e será completado por México no Castelão e Camarões no Mané Garrincha. Das oitavas em diante, sempre considerando a equipe de Felipão como líder de sua chave, os jogos serão no Mineirão, no Castelão, no Mineirão novamente, até a grande final, no Maracanã. Serão ao todo 441.680 pessoas vendo uma eventual campanha até a decisão do Brasil.





Fonte:http://esportes.br.msn.com/copa-2014/noticias/argentina-pode-ter-mais-torcida-que-brasil-nos-est%C3%A1dios

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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