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domingo, 1 de junho de 2014

Brasielra falando motivos NÃO A COPA DO MUNDO NO BRASIL



A global Xuxa passa a maior vergonha no congresso nacional ao apoiar projeto do PT


A global Xuxa passa a maior vergonha no congresso nacional ao apoiar projeto do PT




“Coloca a Xuxa pra falar contra pedofilia é o mesmo que por a Suzane Richthofen para falar sobre proteger os pais”

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara foi marcada na manhã desta quarta-feira (21), por bate-boca entre parlamentares, sendo que o deputado Pastor Eurico (PSB-PE) chegou a hostilizar e constranger a apresentadora Xuxa Meneghel, que realizava agenda na Casa.
A reunião foi tumultuada do início ao fim porque os deputados discutiam a redação final da chamada "Lei da Palmada", que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e proíbe a aplicação de castigos físicos a crianças e adolescentes. A bancada evangélica é ferrenha opositora da matéria - que aguarda votação no colegiado há dois anos - e tentava evitar que ela fosse concluída.


Xuxa chegou com os deputados petistas para acompanhar a sessão, ao lado da ministra dos Diretos Humanos, Ideli Salvatti, o clima tenso na reunião já havia provocado interrupção dos trabalhos. Quando evangélicos cobravam o presidente em exercício, Luiz Couto (PT-PE), a encerrar a sessão, o deputado Pastor Eurico hostilizou a apresentadora e disse que sua presença era "um desrespeito às famílias do Brasil". "A conhecida Rainha dos Baixinhos, que no ano de 82 provocou a maior violência contra as crianças", disse, referindo-se ao filme "Amor Estranho Amor", daquele ano, em que Xuxa aparece numa cena de sexo com um adolescente de 12 anos. A declaração do Pastor Eurico gerou repúdio da maior parte dos deputados presentes, inclusive de parlamentares que questionavam o projeto, que classificaram a fala de "violência inaceitável". A apresentadora não se manifestou e, depois de encerrada a sessão, deixou a comissão sem comentar o assunto.

A fala, no entanto, ajudou a conturbar ainda mais a sessão, que acabou sem que o projeto fosse votado. Avisado da situação, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), foi ao colegiado e tentou intermediar um acordo: a CCJ deverá se reunir novamente nesta tarde para tentar aprovar o projeto. Como tramita em caráter conclusivo e já foi aprovada por uma Comissão Especial, a chamada "Lei da Palmada" seguirá diretamente para o Senado quando aprovada pela CCJ.
Lei da Palmada
O projeto em discussão veda o "uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto". O texto também diz que o Conselho Tutelar, "sem prejuízo de outras providências legais", deverá aplicar as seguintes medidas aos pais ou responsáveis que aplicarem castigos físicos a menores: "encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família, encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico encaminhamento a cursos ou programas de orientação, advertência ou obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado". Também diz que profissionais da saúde e da assistência social ou outra função pública devem informar casos de suspeita de castigo físico à autoridade competente.
A medida sofre forte resistência sobretudo da bancada evangélica que tentou obstruir a votação nesta manhã e que queria trocar expressões utilizadas na redação. Durante boa parte do ano passado, parlamentares que se opõem à matéria conseguiram retirar o projeto da pauta do colegiado por sucessivas vezes. "As denúncias que se trazem para convencer são de crime com tipificação no Código Penal. O Estado não consegue aplicar a política de combate ao crime e querem impor o rótulo (de violência) na família", disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO).

Por outro lado, o relator da proposta, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), afirmou que o objetivo é proteger as crianças e adolescentes contra graves tipos de violência. "O que quer se combater é o espancamento e a humilhação de crianças e adolescentes", declarou. "Não posso acreditar que algum parlamentar acredite que a tortura é educativa."

Fonte: http://gospelrevista.blogspot.com.br/2014/05/a-global-xuxa-passa-maior-vergonha-no.html



Reação de Hitler à Declaração de Ronaldo Sobre Copa do Mundo




Governo alemão aconselha levar o “dinheiro do ladrão” para caso de assalto durante a Copa



Diversos governos colocaram no ar páginas especiais com dicas sobre a Copa do Mundo no Brasil. Dentre as publicações, destacou-se uma polêmica página sobre como os alemães devem agir em diversas situações no País. Entre as dicas, o site recomenda como os estrangeiros devem proceder em caso de assalto. O governo alemão pede que o turista não resista. “Muitas vezes os agressores estão armados e sob influência de drogas e não hesitam em usar a violência por um motivo estúpido. É aconselhável sempre levar uma quantia de dinheiro para a rendição voluntária“, diz a mensagem, pedindo que, posteriormente, o viajante reporte o acontecido à Polícia.

Em junho, as seleções do Uruguai, Costa Rica, México, Alemanha, Gana, Grécia e Costa do Marfim virão a Fortaleza para disputar a primeira fase dos jogos da Copa do Mundo de Futebol e, com elas, muitos estrangeiros desses e de outros países. Alguns governos prepararam páginas online para dar direcionamentos aos cidadãos estrangeiros sobre como agir no Brasil.


Arte: Felipe Belarmino

Insegurança

O governo do México recomenda “medidas extremas de segurança” durante a estadia no País da Copa, como a “cuidadosa seleção de atrações turísticas para visitar” e ida a boates em grupos, evitando ostentação de joias e dinheiro em público e interação com estranhos durante a passagem dos visitantes aqui. A página pede, ainda, que os mexicanos evitem, na medida do possível, utilizar os transportes públicos no País.

Já o governo francês sugere uma prática comum entre os brasileiros, ele pede que os visitantes francófonos tenham “iscas” para os ladrões em caso de assalto durante estadia: “uma segunda carteira com dinheiro e/ou uma segunda bolsa”.

No site do governo alemão, o alerta é de que o turista “fique de olho na sua bagagem e nos seus objetos de valor quando estiver em espaços públicos, recepções de hotel, aeroportos e estações de ônibus”. Seguindo a mesma linha, o site do governo mexicano afirma: “Tome as devidas precauções com seus pertences, especialmente em áreas turísticas e grandes aglomerações”.

Nos estádios, o endereço online da Alemanha sugere que o turista não leve itens caros e não use a câmera fotográfica de forma visível. “Oculte a câmera e o telefone celular discretamente em um bolso ou bolsa”, diz o site.

Já os norte-americanos – que figuram em 2º lugar no ranking da compra dos ingressos da Copa 2014 por país, ficando atrás somente dos brasileiros – são indicados pelo site do governo a tomar cuidado até com os que possam oferecer ajuda. “Se um turista parece perdido ou parece estar tendo problemas para se comunicar, uma aparentemente inocente oferta de ajuda dada por uma pessoa pode realmente ser um esquema crim​inoso”, diz o site do governo dos Estados Unidos.

Saúde

“No Brasil existem surtos de dengue. Evite áreas onde há condições claramente insalubres”, recomenda o site do governo do México aos que queiram vir para o Brasil. Sobre o mesmo assunto a Alemanha alerta seus cidadãos a, se possível, aplicar repelente no corpo e dormir sob um mosquiteiro. Quanto aos hospitais, diz, ainda, que os padrões são “muito diferentes e o tempo de espera muito longo”.

Relacionamentos

O governo francês alertou, ainda, os turistas a “lidar cuidadosamente com novos amigos” e a prestar atenção nos relacionamentos e as ações no transportes públicos.

Já no site das representações alemãs no Brasil, o governo indica que os visitantes nunca deixem suas bebidas sozinhas ou com estranhos, alertando para o perigo de ingestão acidental de drogas tranquilizantes do tipo “boa noite, Cinderela”, que podem ser colocadas nos copos. O site pede que o viajante evite, também, o trânsito de prostitutas e visitas casuais em seu quarto de hotel pelo perigo de furtos e até crimes maiores.

Sobre o atendimento em serviços comuns a turistas, como em táxis, restaurantes e lojas, autoridades mexicanas falaram sobre a falta de honestidade de quem fornece os serviços: “Os brasileiros costumam conseguir uma gorjeta extra e generosa com a desculpa de não haver troco”.

Protestos

Tanto o governo norte-americano quanto o australiano – esse último responsável pelo 3º lugar no ranking de venda de ingressos por países – emitiram alertas sobre os protestos e manifestações públicas durante o período da Copa. “Protestos em grande escala têm ocorrido em muitas cidades em todo o Brasil, interrompendo, muitas vezes, o transporte público e privado. Você deve evitar todos os protestos e manifestações, pois eles podem se tornar violentos“, diz a mensagem no site do governo da Austrália.







Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br/diarionacopa/copa-do-mundo-de-2014/governo-alemao-aconselha-que-estrangeiros-tenham-dinheiro-para-dar-em-caso-de-assalto-durante-a-copa-no-brasil/

10 ótimas razões para protestar contra a Copa do Mundo no Brasil



Enquanto muito se fala em estádios superfaturados e no provável caos da mobilidade urbana, questões bem mais importantes são deixadas de lado. Sem medo de botar o dedo nas feridas reais, o blog levantou 10 motivos para fazer um protesto contra a Copa no Brasil realmente valer a pena. Pense nisso antes de ir pra rua.

1. No show de abertura, periga Claudinha Leitte, que se acha a globalizada, querer cantar em inglês, em francês, italiano ou em todas essas línguas ao mesmo tempo, botando em risco a ótima reputação que a música popular brasileira conquistou ao longo de tanto tempo.

2. O ufanismo de Galvão Bueno chegará a níveis estratosféricos.

3. A concentração de argentinos no Brasil, normalmente restrita a Floripa e Búzios, se dará no País inteiro. Já imaginou encontrar argentino em todo canto? Pior que um surto nacional de dengue.

4. Será insuportável ver a criativa imprensa brasileira fazer, pela milionésima vez, matérias sobre o risco de um novo Maracanazo, com direito a entrevistas psicografadas com o goleiro Barbosa defendendo-se da cruel acusação de vilão de 50.

5. Tudo ficará muito inflacionado durante a Copa. Uma ex-panicat ou uma ex-capa da Sexy que normalmente cobra R$ 5 mil por um city tour completo vai aproveitar a invasão de gringos e pedir o triplo deste valor.

6. Com a realização da Copa no Brasil, uma confusão mental sem precedentes afetará o nosso povo. Protesto por um País melhor ou assisto aos jogos? Protesto ou assisto apenas aos jogos do Brasil? Protesto ou assisto apenas aos jogos do Brasil a partir das oitavas? Grito por mais educação ou por mais um gol do Neymar? Uma mistura de dúvidas e culpa pode levar milhões de brasileiros ao divã num tratamento que duraria até a Copa de 2018.

7. Ninguém merece mascote de nome Fuleco.

8. Numa das maiores ações de marketing de guerrilha já vistas no mundo, a Dolly pode criar uma versão pirata da Coca-Cola Fun Fest. Já pensou? Um evento com centenas de tevês de tubo para o povo acompanhar os jogos do Brasil, muito funk, distribuição de ovinhos de amendoim e Dollynho Guaraná que pisca.

9. Assistir a um jogo num estádio de futebol será de uma chatice padrão Fifa. O brasileiro, dado a uma falta básica de civilidade, terá pequenos prazeres furtados, como o arremesso de copo cheio de mijo na galera e a brincadeira de apontar um sinalizador para a cabeça de torcedores rivais, no caso para a cabeça dos torcedores argentinos.

10. Eles podem odiar, mas existe também o risco de os gringos amarem Claudinha Leitte globalizada poliglota. A loira se tornaria a nova referência do País pós-Bossa Nova e a música popular brasileira estaria lascada para sempre.





Fonte: http://desilusoesperdidas.blogspot.com.br/2014/02/10-otimas-razoes-para-protestar-contra.html








Vale a pena o Brasil sediar a Copa de 2014?


Vale a pena o Brasil sediar a Copa de 2014?
Nosso país receberá os melhores jogadores do mundo para o que promete ser uma Copa do Mundo tão eletrizante quanto polêmica. O evento vai gerar empregos e obras de infraestrutura, mas também custará bilhões aos cofres públicos. Vai ser um golaço... ou bola fora?




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SIM
Estima-se que o governo irá investir mais de 20 bilhões de reais em infraestrutura para receber a Copa de 2014. Somando os recursos diretos ou indiretos da iniciativa privada, o total deve chegar a 183 bilhões de reais. O dinheiro será distribuído em áreas como transportes, segurança e cultura, para que habitantes e turistas convivam em cidades mais confortáveis e funcionais

O Brasil passará a ter 12 estádios modernos, equiparáveis aos melhores do mundo, com mais comodidade e segurança para os torcedores. Na Alemanha, após a Copa de 2006, a frequência média nos estádios subiu para 90% da lotação. E as arenas poderão atrair eventos como shows internacionais a estados como Mato Grosso, geralmente fora desse circuito

Pelo menos 600 mil estrangeiros devem visitar o país, número que pode ser ainda maior considerando as facilidades que nossos vizinhos sul-americanos têm para entrar aqui. Além disso, o fluxo de turismo nacional deve mover mais de 3 milhões de brasileiros. Quanto mais turistas, mais dinheiro entra para os cofres públicos na forma de impostos

A previsão é que mais de 700 mil postos de trabalho sejam gerados, cerca de 330 mil empregos permanentes. Já há programas de capacitação de profissionais para atuar em várias áreas, da construção civil à hotelaria. O aquecimento da economia deverá impactar nosso Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. No ano da Copa, o evento deve gerar cerca de 2% das receitas nacionais

NÃO
Temos um histórico de obras superfaturadas. A Vila do Pan-Americano do Rio, por exemplo, foi superfaturada em 1,8 milhão de reais, segundo relatório de 2009. Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), já foi acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. E ele também preside o Comitê Organizador da Copa de 2014

Ocupando a 73ª posição mundial no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e com quase 10% da população analfabeta, o Brasil poderia usar os 20 bilhões de reais a ser investidos na Copa para solucionar demandas mais urgentes, em áreas como educação e saúde pública. Com esse montante, seria possível, por exemplo, construir mais de 400 hospitais-escolas

Ainda há dúvidas sobre a capacidade do país de oferecer segurança aos turistas, aos atletas e à própria população. Os embates entre policiais e traficantes no Rio em novembro tiveram ampla repercussão negativa. Caso o país não seja capaz de garantir tempos de paz nas cidades-sedes, poderá queimar sua imagem no exterior e até perder o direito de realizar a Olimpíada de 2016

O enorme fluxo turístico poderá provocar um caos aéreo. Segundo a Infraero, das obras em 13 aeroportos considerados estratégicos para a Copa, seis não estarão concluídas até lá. Embora a estatal garanta que será possível atender à demanda, um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, diz que voos atrasados ou cancelados poderão chegar a 43,9% em 2013

FONTES: Celso Unzelte, jornalista, pesquisador e apresentador do programa Loucos por Futebol (ESPN); Roberto Assaf, escritor e colunista do LANCE!; Ministério do Turismo; Ministério do Esporte; Comitê Organizador da Copa de 2014; Infraero; PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2010



Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/vale-pena-brasil-sediar-copa-2014-623510.shtml

sexta-feira, 30 de maio de 2014

BRASILEIRA IMPRESSIONA TODO O MUNDO COM ESTE VÍDEO SOBRE A COPA DO MUNDO NO BRASIL





Obesidade está presente em um terço de toda a população mundial








Nos últimos 33 anos, nenhum dos 188 maiores países conseguiu reduzir significativamente a doença entre seus habitantes. O Brasil faz parte das 10 nações que, juntas, abrigam mais da metade dos obesos do planeta





A obesidade já é considerada uma doença crônica, uma epidemia mundial e os ponteiros dessa balança continuam a subir, segundo relatório divulgado na revista científica Lancet. Nas últimas três décadas, o número de pessoas em sobrepeso ou obesas quase triplicou em todo o mundo. Hoje, elas representam um terço de toda a população do globo. Nenhum dos 188 países analisados nesse novo levantamento passou por uma queda significativa na prevalência da obesidade nos últimos 33 anos. O Brasil não é uma exceção nas taxas aterradoras. Famoso pelo culto ao corpo, o país está entre os 10 que abrigam mais de 50% de todos os obesos do planeta.

Em números totais, de 1980 a 2013, obesos e pessoas em sobrepeso pularam de 857 milhões para 2,1 bilhões, respectivamente. O maior ganho em sobrepeso e obesidade ocorreu globalmente entre 1992 e 2002, principalmente entre as pessoas com 20 a 40 anos. Essas taxas variam muito entre os países e regiões, sendo que mais da metade dos 671 milhões de obesos atualmente vive em 10 países (veja infográfico). Nos países de alta renda, os maiores aumentos na prevalência do problema entre adultos estão nos Estados Unidos, na Austrália e no Reino Unido. No primeiro, cerca de um terço da população adulta é obesa, no segundo, 28% dos homens e 30% das mulheres. Entre os britânicos, a proporção de obesos cai, mas ainda é assustadoramente prevalente em um quarto da população adulta.

De uma forma geral, as taxas de sobrepeso e obesidade de adultos têm aumentado tanto para homens (de 29% para 37%) quanto para as mulheres (de 30% para 38%). A diferença entre os gêneros, porém, chama a atenção nos países desenvolvidos, que abrigam 62% dos obesos e os homens apresentam maiores taxas do problema. Nas nações em desenvolvimento, o fenômeno inverso é observado. 



Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/capa_ciencia_saude/


Impostos e maus serviços públicos. Quem são os culpados?









Sei que o título soa inquisitório, porém parece adequado diante da guerra aberta em relação ao tema. Ainda sob o reflexo das jornadas de julho do ano passado e à espera dos protestos que provavelmente devem ressurgir neste ano de Copa do Mundo, precisamos voltar ao tema para fazer frente ao discurso predominante de que a carga tributária é abusiva e o poder público é o único culpado por todas as mazelas.

Não, não vamos absolver o poder público. Sua responsabilidade nesse estado de coisas, no mínimo, é não reunir força necessária para combater o imenso poder encastelado em suas estruturas a serviço de grandes grupos empresariais e do setor financeiro e especulativo. A disputa por esses espaços é um dos principais desafios de nossa democracia e uma das mais difíceis tarefas dos movimentos de origem popular, entre eles a CUT.

Mas é óbvio que apontar o dedo unicamente na direção da classe política é má-fé, especialmente quando por parte dos meios de comunicação, conhecedores dos meandros do poder, e tentativa de manipulação do justo descontentamento popular. Um desserviço ao debate político.

Portanto, vamos nos concentrar aqui em algumas diabruras praticadas pelo poder econômico, o mesmo que faz campanhas publicitárias para dizer que são amigos das pessoas de bem.

A começar pela montanha de dinheiro dos impostos que os bancos sugam todos os dias para receber os juros da dívida pública. Só no ano passado 14% do PIB, segundo cálculos do tributarista Amir Khair, foram usados para rolar os juros da dívida que os governos das três esferas têm com os bancos. Isso representa a bagatela de 257 bilhões de reais, saídos do bolso dos trabalhadores direto para o caixa dos banqueiros.

Dívidas na maioria das vezes contraídas há muito mais tempo do que têm de vida os jovens que hoje clamam por melhores serviços de transporte, educação e saúde. Dívidas que já tiveram seu valor original pago múltiplas vezes, como qualquer auditoria provaria – e já provou no passado.

O poder econômico – destaque para as empreiteiras – agem em outras tantas frentes, como nas obras de grande porte que via de regra estouram o tempo de conclusão e o orçamento. No poder Legislativo, a representação de empresas e bancos é muito mais forte que qualquer outra, gerindo projetos destinados a servir uma minoria ou interferindo em outros para preservar essas mesmas minorias, como no caso recente dos planos de saúde.

Como os meios de comunicação atuam fortemente para disseminar um senso comum de que a culpa é toda do governo, perde-se a oportunidade de fomentar o protesto e a pressão contra o poder econômico que tantas vezes age contra os interesses nacionais, seja por suas ligações com multinacionais, seja por sua visão de curtíssimo prazo, mais atenta ao iate ou ao carro importado que os executivos querem comprar pra si do que num projeto de desenvolvimento digno do nome.

E essa confusão entre as responsabilidades do poder público e do grande capital nas mazelas brasileiras cola no imaginário. Evidência recente disso foi trazida por pesquisa feita pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Ao entrevistar 409 jovens entre 15 e 29 anos na capital paulista, a escola revelou que 75% acreditam ser a cidade um bom lugar para se consumir, fazer compras, gastar dinheiro. Já os serviços públicos foram reprovados pela maioria.

Os dados deixam entrever que o prazer do consumo relaxa a imaginação e o espírito crítico do jovem em relação ao poder econômico que atua na cidade, aquele mesmo historicamente responsável pela desastrosa ocupação do solo, pela especulação que empurra os trabalhadores para as periferias, pelos graves problemas de mobilidade urbana, pela ausência de água e esgoto, entre outros problemas.

Os movimentos sociais devem insistir na denúncia do papel do poder econômico usurário e concentrador para que o debate político não caia no simplismo almejado pelos conservadores, sem se esquecer que tal denúncia será um instrumento a mais para pressionar os governos a enfrentar a questão. Se essa faceta das relações de poder permanecer escamoteada, será mais difícil de trazer a população para essa luta.

Luta que pretendemos fazer crescer em volume com nosso Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, já em plena fase de organização por todo o Brasil e que ganhará as ruas em setembro. Precisamos aprovar a reforma política e para tanto é indispensável definir todos os atores envolvidos, com o objetivo de reduzir ao máximo a influência do poder econômico nas decisões que afetam a maioria do povo.

Por fim, uma rápida passagem pela questão tributária, tantas vezes debatida pela CUT. Nossa carga tributária – em torno de 35% do PIB – não sai do espectro encontrado em outros países em desenvolvimento ou desenvolvidos. Por outro lado, países com carga muito abaixo desse percentual enfrentam duros problemas para atender a demanda de suas populações, como é o caso de vizinhos na América Central. Não podemos desejar cenário semelhante. O nosso problema real é que os mais pobres brasileiros é que pagam a maior parte dos impostos, o que deveria ser alterado, com a inversão da pirâmide tributária. Voltaremos a esse tema. 



Fonte:http://www.cartacapital.com.br/politica/impostos-e-maus-servicos-publicos-quem-sao-os-culpados-4456.html

Para o crescimento do PIB, Copa do Mundo deve ser jogo de zero a zero



Se nos gramados a expectativa é que a seleção brasileira dê show e conquiste o hexacampeonato, na economia a previsão dos analistas é que a Copa do Mundo de 2014 tenha impacto muito pequeno no Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas produzidas no país e serve para medir a evolução da economia.

Alguns setores certamente serão beneficiados com o megaevento e devem faturar e contratar mais em 2014, como os de segurança, turismo e televisores. No entanto, o crescimento do PIB deve perder força em razão das manifestações, dificuldades na mobilidade urbana, dos dias parados e até mesmo da alta de preços esperada para ocorrer durante a Copa do Mundo.

O crescimento do PIB previsto pelo governo federal no orçamento de 2014 está em 2,5%. O Banco Central prevê uma taxa de expansão de 2% para este ano. Já o mercado financeiro estima um crescimento ainda menor: de 1,63%. Em 2013, a economia brasileira avançou 2,3%.

Efeito pequeno em 2014
Para Flavio Serrano, economista-sênior do Espírito Santo Investment Bank, o impacto da Copa do Mundo na atividade econômica será "quase que neutro". "Haverá aumento de um segmento específico. Paralisação de atividades industriais importantes por causa dos jogos. E volatilidade, com produção mais forte em maio, e mais parada em junho e julho. Não se sabe qual é o impacto líquido disso. Aumenta [a atividade dos] serviços um pouco", afirma.


A visão é compartilhada por André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. Ele prevê que haverá alta do nível de atividade de alguns setores, mas diz que isso não é "ótima notícia". "Vai ser meio zero a zero [...] Minha tendência é ver como irrelevante. Boa parte das obras da Copa já foram feitas ou têm de ser entregues agora."

Perfeito fez uma análise sobre o impacto da Copa em outros países, mas ela foi inconclusiva. "Tentei pegar todos os países que tiveram Copa do Mundo nos últimos 50 anos e a análise foi inconclusiva. No México, o PIB afundou no ano da Copa mas, no ano anterior, vinha crescendo a 6%. A Espanha veio melhor. O cenário global se alterou significativamente [nos últimos anos, após a crise financeira]", afirma.

De acordo com Mariana Oliveira, da Tendências Consultoria, a expectativa é que a Copa do Mundo traga "algum impacto" na atividade, mesmo que localizada em alguns meses específicos, no varejo e em outros setores. Mas acrescenta que, para o PIB como um todo em 2014, o "impacto deve ser muito baixo".

“A gente esperava um efeito um pouquinho positivo (da Copa no PIB), em razão da finalização de obras, mas nem isso aparece”, diz a economista Alessandra Ribeiro, também da Tendências. “Mas é o conjunto da obra que está ruim. Está muito difícil visualizar hoje algum gatilho que possa melhorar o desempenho da economia ao longo deste semestre”.

Na opinião do economista Roberto Vertamatti, da Anefac, a Copa não trouxe até agora nenhum reflexo positivo para a economia. “Ao contrário, vários segmentos estão achando que o evento vai desestimular o consumo. Mesmo que o Brasil ganhe, acredito que diante das incertezas políticas econômicas, qualquer reflexo no PIB será muito efêmero”.
Obras do novo terminal de Viracopos (Campinas)
(Foto: Aeroportos Brasil Viracopos)

Investimentos para a Copa
Relatório da agência de classificação de risco Moody's avalia que, mesmo nos últimos anos, o impacto da Copa no crescimento da economia brasileira não foi muito grande. O país foi confirmado como sede do evento no fim de 2007.

"O gasto em infraestrutura da Copa do Mundo é uma fração do investimento total do Brasil. Algo como R$ 26 bilhões em [despesas] com estádios de futebol, aeroportos, portos e mobilidade urbana representa um 'upgrade' para provedores de infraestrutura [construção civil], mas a maior parte do impacto já foi sentida e é apenas 0,7% do total de investimentos planejados no Brasil entre 2010 e 2014", avalia a Moody's.
O economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), também observa que o impacto da Copa no PIB dos últimos anos é pequeno. "O impacto mais direto são os estádios. Tem todo o resto da infraestrutura, mas que, com ou sem a Copa, o Brasil teria de ter melhorado de qualquer jeito. Os aeroportos, por exemplo, estavam ficando muito aquém da capacidade. As obras de mobilidade urbana ficaram incompletas. Teria de ter feito algumas obras de acesso a aeroportos. O legado da Copa, quando você olha a experiência de outros países, é muito pequeno."

Estudo do banco UBS lembra que um argumento comum é de que a preparação para o Mundial começa vários anos antes e tem o potencial de transformar investimentos (especialmente em infraestrutura) em ganhos permanentes. "Por isso, o público geral tende a ter grandes expectativas com relação a eventos esportivos", diz o documento. Entretanto, acrescenta o estudo, evidências sugerem que Copas do Mundo têm impacto limitado na economia dos países.

"Em estudo conjunto, Ernst&Young Terco e Fundação Getulio Vargas previram que a Copa do Mundo teria um impacto positivo de US$ 142 bilhões entre 2010 e 2014 (0,6% do PIB por ano). Entretanto, havia expectativa que a maior parte deste valor fosse indireto. De fato, somente R$ 22,5 bilhões (0,1% do PIB por ano) era estimado em ser investimento direto com o objetivo de adequar a infraestrutura e organização do evento", afirma o estudo do UBS.
Hotel em Porto Alegre. Copa estimula o turismo
(Foto: Paula Menezes/G1)

Análise por setores
Todos economistas consultados pelo G1 concordaram que o mundial de futebol vai trazer benefício, mesmo que momentâneo, para alguns setores da economia brasileira, mas também pode haver repercussão negativa para outros ramos.

"Enquanto a Copa do Mundo tende a impulsionar as vendas de televisores, não há evidências de que este efeito tenha impacto significativo sobre as vendas em geral. Um dos fatores que explicam esse comportamento é uma possível substituição entre os bens, além do efeito 'ressaca' [forte queda] nas vendas de televisores nos meses seguintes", avalia Mariana Oliveira, da Tendências.

O turismo, por sua vez, deve apresentar bons números neste ano. O Ministério do Turismo estimou que 3,7 milhões de pessoas, entre brasileiras e estrangeiras, estarão em trânsito pelo Brasil durante o período do evento. "Elas devem deixar na economia do turismo um total de R$ 6,7 bilhões ao longo dos jogos", estima o governo.

A expectativa para a chegada de estrangeiros no país, segundo o Ministério do Esporte, é de 500 mil pessoas. A esse grupo de turistas com ingressos somam-se, segundo o governo, os acompanhantes e muitas pessoas que vêm para o país da Copa sem bilhetes. A maioria dos estrangeiros esperados são norte-americanos, seguidos pelos argentinos.

Para a construção civil, a percepção de parte dos empresários do setor é de que a Copa do Mundo também será positiva para os negócios. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no início deste ano revela que, para 30% dos entrevistados, o efeito será positivo. Para outros 9%, o efeito deverá ser negativo. A maior parte (52%), porém, respondeu que não haverá impacto.
Comércio deve ter perdas com excesso de feriados
(Foto: GloboNews)

Efeito no comércio
Segundo Mariana Oliveira, da Tendências, a evidência "empírica" (estudos já realizados) sugere não haver "impacto significativo" no comércio geral em países que sediam grandes eventos esportivos. "Em geral, a literatura especializada aponta que a maioria dos estudos acadêmicos realizados após os eventos tem mostrado que seu impacto econômico parece ser limitado. Em particular, as vendas no varejo não apresentam grande impulso devido ao evento", acrescenta.

Segundo o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Milton Pignatari Filho, estima-se uma perda de aproximadamente 5% do total das vendas diárias em decorrência dos feriados forçados nos dias de jogos. Mesmo com um clima otimista, alguns analistas, de acordo com o economista, apostam que, nos meses de junho e julho, o varejo deverá deixar de arrecadar em torno de R$ 1,5 bilhão.

Criação de empregos
De acordo com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, a previsão é de que sejam criados cerca de 175 mil empregos formais no país durante os meses da Copa do Mundo e que parte destas contratações seja mantida após o mundial. "Agora começaram a sair as publicações de chamadas para diversas áreas. Vamos ter contratações enormes para a área de segurança. A Coca-Cola vai contratar 20 mil no atendimento interno a estádios. Na área de turismo, vamos ter contratados um quantitativo muito grande", declara ele.

A Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que os setores de serviços de hospedagem, de alimentação, de transporte, agências de viagens e serviços culturais e recreativos deverão ampliar em cerca de 48 mil vagas a oferta entre os meses de abril e junho de 2014.
Manifestação contra a Copa em Brasíla
(Foto: Ricardo Moreira/G1)

Impacto negativo
Enquanto o clima de festa toma conta do país durante o mundial, o diretor executivo da Innovia Training e Consulting, Ricardo Barbosa, observa que o torneio será um "pesadelo" para alguns empresários. "A realização da Copa do Mundo está, para muitos, se tornando rapidamente em um pesadelo, com um alto custo que se arrastará por muitos anos, comprometendo as contas públicas e reduzindo a capacidade de investimentos futuros em setores chaves do mercado."

Segundo Barbosa, o "sinal de alerta" também acendeu para as empresas, pois nota-se "um aumento constante de reclamações dos empresários sobre a paralisia da economia durante o período da Copa e também dos excessos de feriados e falta de focos dos trabalhadores". Ele observa que, quando o clima é "desmotivação" por parte dos empresários, é fácil que isso se reflita em outros setores da sociedade, com impactos negativos nas atividades.

Outro fator que deve desacelerar o PIB durante a Copa do Mundo são os protestos que podem acontecer. "Essas manifestações têm impacto no Brasil como um todo. É óbvio que também impactam a atividade na Copa do Mundo", diz o professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Trengrouse.

Ele lembra que, no ano passado, as manifestações causaram "prejuizos bilionários" à economia brasileira por conta de dias de trabalho perdidos e danos ao patrimônio público e privado. Entretanto, avalia que as manifestações tendem a ser mais "esvaziadas" em 2014.

"No ano passado, as manifestações eram pela educação, saúde e transporte público, coisas que todos nós brasileiros precisamos melhorar. Neste ano, focam mais na Copa do Mundo. Mas o Brasil está dividido. Milhares de pessoas querem a Copa, estão animadas com a Copa. As manifestações precisam respeitar essas pessoas", diz Trengrouse. tópicos: 



Fonte:http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/para-o-crescimento-do-pib-copa-do-mundo-deve-ser-jogo-de-zero-zero.html

Pastor deputado ofende Xuxa e tumulto adia votação da "Lei da palmada"














Sem direito a fala, apresentadora respondeu fazendo 'coração com a mão'

A apresentadora Xuxa Meneghel participou, nesta quarta-feira (21/5), da sessão de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados sobre Projeto de Lei 7672, mais conhecido como a Lei da Palmada. O texto estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel.

A sessão foi tumultuada devido ao impasse pela bancada evangélica por questões pontuais da lei. O deputado pastor Eurico (PSB-PE) mencionou a participação de Xuxa em um filme de 1982. No polêmico filme, a apresentadora tem uma relação sensual com um menino. Com a confusão, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), propôs uma nova sessão às 18h para votar o projeto.



Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2014/05/21/interna_politica,428618/pastor-deputado-ofende-xuxa-e-tumulto-adia-votacao-da-lei-da-palmada.shtml

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Confisco de imóveis flagrados com escravos é aprovado pelo Congresso



Brasília – O Senado Federal aprovou, na noite desta terça (27), a PEC do Trabalho Escravo. A proposta de emenda constitucional 57A/1999 prevê o confisco de propriedades em que esse crime for encontrado e sua destinação à reforma agrária ou a programas de habitação urbanos.

Após acordo de líderes, os dois turnos de votação foram realizados na mesma sessão. Por ser uma PEC, ela não precisa de sanção presidencial e passa a valer após sua promulgação, que está marcada para a próxima semana. Ela já havia sido aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados em 2004 e 2012.

Foram 59 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção – era necessário um total de 49 senadores – na votação em primeiro turno. E 60 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção no segundo turno.

Uma subemenda de redação também foi aprovada, acrescentando o texto “na forma da lei'' à proposta. De acordo com o presidente Renan Calheiros, essa redundância foi para reforçar a necessidade de regulamentação. A emenda não fará a proposta retornar à Câmara, segundo a Mesa do Senado.

Uma proposta de regulamentação está sendo discutida, apontando como se dará o perdimento de terras, imóveis e benfeitorias. Ela deve ser votada na próxima semana, de acordo com o senador Romero Jucá.

Todos os senadores que se manifestaram na sessão de aprovação da PEC ressaltaram que este foi um “momento histórico''. Nem pareceu que, ao longo de anos, parte deles lutou arduamente nos bastidores para impedir o trâmite da proposta.

A primeira vez em que uma proposta de confisco de propriedades flagradas com trabalho análogo ao de escravo foi apresentada no Congresso Nacional foi em 1995, mesmo ano em que o governo brasileiro reconheceu diante das Nações Unidas a persistência de formas contemporâneas de escravidão no país e da criação do sistema público de combate a esse crime. Desde então, mais de 46 mil pessoas foram resgatadas do trabalho escravo pelo governo federal em fazendas, carvoarias, oficinas de costura, canteiros de obra, entre outros empreendimentos.

Nesta terça (27), a ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, ao lado de artistas e intelectuais do Movimento Humanos Direitos, como Camila Pitanga e Maria Zilda Bethelem, percorreram os gabinetes de lideranças e senadores para pedir apoio à votação da proposta.

“Essa é uma sinalização bem clara de que o Estado brasileiro não compactua com esse crime em seu território. Isso em um momento em que a Organização Internacional do Trabalho se encontra em Genebra para aprofundar as medidas previstas para essa violação de direitos humanos, a aprovação da PEC é uma sinalização para o resto do mundo'', afirmou a este blog Ideli Salvatti.

Confisco - A PEC prevê um acréscimo ao artigo 243 da Constituição que já contempla o confisco de áreas em que são encontradas lavouras de psicotrópicos. A ideia está tramitando no Congresso Nacional desde 1995, quando a primeira versão do texto foi apresentada pelo deputado Paulo Rocha (PT-PA), mas não conseguiu avançar. Então, uma proposta semelhante, criada pelo então senador Ademir Andrade (PSB-PA), foi aprovada em 2003 e remetida para a Câmara, onde o projeto de 1995 foi apensado.

Devido à comoção popular gerada pelo assassinato de três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho e Emprego durante uma fiscalização rural de rotina em 28 de janeiro de 2004, no que ficou conhecido como a “Chacina de Unaí'', no Noroeste de Minas Gerais, a proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara em agosto daquele ano. Os produtores rurais Antério e Norberto Mânica, acusados de serem os mandantes do crime, ainda não foram julgados.

Desde sua proposição, a PEC entrou e saiu diversas vezes da pauta. Dezenas de cruzes foram plantadas no gramado do Congresso e mais de mil pessoas abraçaram o prédio em março de 2008, para protestar contra a lentidão na aprovação da proposta. Dois anos depois, um abaixo-assinado com mais de 280 mil assinaturas foi entregue ao então presidente da Câmara e hoje vice-presidente da República, Michel Temer. Em janeiro de 2012, Dilma colocou a PEC como prioridade legislativa para o governo federal neste ano.

No dia 08 de maio de 2012, houve um ato no auditório Nereu Ramos, da Câmara, reunindo centenas de pessoas, entre trabalhadores rurais, movimentos sociais, centrais sindicais, artistas e intelectuais, pedindo a aprovação da PEC. Um outro abaixo-assinado com cerca de 60 mil peticionários foi entregue a Marco Maia, então presidente da Câmara.

Vendo a mobilização social crescer em torno do tema, o que levaria, mais cedo ou mais tarde, à aprovação da proposta, ruralistas mudaram de tática e adotaram como estratégia tentar alterar o conceito de trabalho escravo. Dessa forma, a aprovação da PEC 438 se tornaria uma janela de oportunidade para descaracterizar o que é a escravidão contemporânea.

Em 22 de maio de 2012, a PEC do Trabalho Escravo, que tramitou na Câmara dos Deputados sob numeração 438/2001, foi aprovada em segundo turno. Foram 360 votos a favor, 29 contrários e 25 abstenções, totalizando 414 votos. Em 2004, haviam sido 326 votos a favor, 10 contrários e 8 abstenções. Com isso, a matéria foi remetida de volta ao Senado, sua casa de origem, por conta da inclusão, pela Câmara, da previsão de expropriação de imóveis urbanos.

Regulamentação - Nos últimos meses, parlamentares contrários à PEC do Trabalho Escravo pressionaram para que a pauta só fosse ao plenário caso uma regulamentação com discussão conceitual pudesse ser aprovada antes.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto de lei para a regulamentação da PEC do Trabalho Escravo, resolveu adotar um conceito parcial de trabalho escravo, mais restrito do que aquele que está no artigo 149 do Código Penal. Uma definição que não é encampada pelo governo federal, mas está alinhada com a bancada ruralista.

Renato Bignami, coordenador do enfrentamento ao trabalho escravo urbano da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo afirma que a PEC não contribuirá com o combate ao crime em oficinas de costura e canteiros de obra, por exemplo, caso sua regulamentação seja a do projeto do senador Jucá. Procuradores e juízes do trabalho ouvidos por este blog dizem que a PEC será esvaziada caso os ruralistas consigam aplicar um conceito mais brando.

De acordo com a lei vigente, são elementos que determinam trabalho escravo: condições degradantes de trabalho (aquelas que excluem o trabalhador de sua dignidade), jornada exaustiva (que impede o trabalhador de se recuperar fisicamente e ter uma vida social – um exemplo são as mais de duas dezenas de pessoas que morreram de tanto cortar cana no interior de São Paulo nos últimos anos), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, retenção de documentos, ameaças físicas e psicológicas, espancamentos exemplares e até assassinatos) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele).

A legislação brasileira é considerada pela relatoria das Nações Unidas para formas contemporâneas de escravidão como de vanguarda, pois considera não apenas a liberdade mas também a dignidade como valores precisam ser protegidos. Ou seja, quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo.

A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) Kátia Abreu reforçou, em seu discurso durante a sessão que aprovou a PEC, que o conceito de trabalho escravo se resume ao trabalho forçado e à servidão por dívida, ignorando os outros elementos ligados à dignidade do trabalhador que fazem parte da lei.

De acordo com senadores ouvidos por até blog, a bancada ruralista aposta em uma regulamentação restrita não apenas para enfraquecer a emenda constitucional, mas também para possibilitar uma rediscussão do próprio artigo 149 do Código Penal. Ideli Salvatti afirmou que não haverá acordo para mudanças no conceito que será usado na regulamentação da PEC. “O governo atuará para usar o conceito presente no artigo 149 do Código Penal, que tem norteado o combate ao trabalho escravo.''

O artigo que traz o conceito de trabalho escravo é de 1940, reformado em 2003 para deixar sua caracterização mais clara. Varas, tribunais e cortes superiores utilizam a sua definição. Processos por trabalho escravo contra parlamentares foram abertos no Supremo Tribunal Federal também com base no 149.

Lideranças ruralistas afirmam que há uma suposta “confusão'' no conceito de trabalho escravo, discurso que foi ouvido durante a sessão de aprovação da PEC. Movimentos, organizações sociais e parlamentares envolvidos com o tema e que acompanharam a votação vêem com preocupação essa demanda.

Xavier Plassat, coordenador da campanha de combate ao trabalho escravo da Comissão Pastoral da Terra, afirma que a “confusão'' sobre o conceito é uma “falácia'' da bancada ruralista para inutilizar não só a PEC, mudando assim a definição do crime, mas o próprio combate à escravidão. Um deputado que acompanha o tema há tempos no Congresso e foi ouvido pelo blog afirmou que “a impressão é que ruralistas querem que seja punido apenas quem for encontrado com pelourinho, chicote e grilhões, além do recibo de compra do escravo''.

Sobre isso, os favoráveis à PEC e o governo afirmam que não há necessidade disso e que o conceito de trabalho escravo já é claro no artigo 149 do Código Penal, defendendo a aprovação de legislação infraconstitucional apenas para regulamentar a expropriação, garantindo que o momento que ela ocorra (após uma fiscalização, uma decisão de primeira instância, uma decisão colegiada ou uma decisão transitada em julgado?).

No campo, a maior incidência de trabalho escravo contemporâneo está na criação de bovinos, produção de carvão vegetal para siderurgia, produção de pinus, cana-de-açúcar, erva-mate, café, frutas, algodão, grãos, cebola, batata, na extração de recursos minerais e na extração de madeira nativa e látex. Nas cidades, a incidência é maior em oficinas de costura, no comércio, hotéis, bordéis e em serviços domésticos. No campo e na cidade, pipocam casos na construção civil.

Análise - Da mesma forma que o combate à escravidão contemporânea tem sido ponta-de-lança para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores rurais (ele pressionou pela ampliação da estrutura de inspeção do trabalho e de punição de infratores, o que é util a toda a sociedade, por exemplo) a defesa dos empresários que utilizam esse expediente tem servido de bandeira para a manutenção do status quo no campo.

Um caso emblemático é o da proposta de emenda constitucional número 57A/1999 . Por mais que a proporção de empregadores que utilizam trabalho escravo contemporâneo seja pequena diante do universo de produtores rurais, esses representantes políticos foram historicamente contrários à proposta – como exposto acima, a concordância deles com a aprovação está mais relacionada a uma mudança na estratégia de ação do que a aceitação da matéria. Pois, para eles, o que está em jogo é a propriedade da terra, considerada inviolável por parte dos seus representados – os proprietários rurais. A sua manutenção e concentração é condição fundamental para possibilitar o negócio agropecuário, pois, além de ser capital, é o locus onde se produz riqueza através do trabalho. A PEC do Trabalho Escravo era, pelo ponto de vista de membros da classe ruralista, um risco à sua própria existência e, portanto, lutar contra a sua aprovação representou mais do que manutenção da exploração de formas não-contratuais de trabalho.

O antagonismo à PEC colocou, lado a lado, empresários que atuam dentro da lei e os que cometem crimes, os que pagam impostos e os que os sonegam, os que cumprem contratos de trabalho e aqueles que nem os têm. Os que atuam dentro das regras do mercado e os que preferem a anomia. A quem interessa proteger quem promove a concorrência desleal e o dumping social, cortando custos ilegalmente para ganhar competitividade através da exploração de seres humanos. E, de lambuja, manchar o nome dos nossos produtos no exterior?

Só assim, no campo simbólico, é que se pode compreender a importância do trâmite dessa proposta por ambos os lados da questão. Pois sabemos que a aplicação da lei – como todas aquelas que dizem respeito aos direitos de trabalhadores – encontraria várias dificuldades nos tribunais. A referência para essa previsão é o que já acontece com o confisco de terras em que forem encontradas plantações de psicotrópicos.

A análise do comportamento das entidades de classe aponta para a mesma direção. Apesar de a CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária) repudiar oficialmente a utilização desse tipo de mão de obra, as suas intervenções públicas nesse campo têm se dado no sentido de deslegitimar situações encontradas pela fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego nas propriedades rurais. Ou seja, a instituição, que faz parte da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, não nega a necessidade de que a escravidão contemporânea seja erradicada, defendendo isso inclusive em suas publicações e discursos, mas afirma que os agricultores e pecuaristas não utilizam esse expediente. Um triste, mas compreensível, paradoxo.

Uma batalha de 19 anos se completa com a aprovação da PEC. Mas outra, que é garantir que o conceito de trabalho análogo ao de escravo, base do atual combate a esse crime, não seja dilapidado, continua não apenas durante a regulamentação da emenda, mas também nos projetos que tramitam com essa intenção no Congresso Nacional.





Fonte:http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2014/05/27/confisco-de-imoveis-flagrados-com-escravos-e-aprovpelo-congresso/

Brasil bate recorde histórico de homicídios



O Brasil quebrou um triste recorde: teve o maior número de pessoas mortas em um ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (27) no Mapa da Violência 2014, que compila dados de 2012. Ao todo, foram 56.337 mortes, o maior número desde 1980. O total supera o de vítimas no conflito da Chechênia, que durou de 1994 a 1996.

É o dado mais atualizado de violência pelo Brasil e tem como base o Sistema de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que registra as ocorrências desde 1980.

A taxa de homicídios também alcançou o patamar mais elevado, com 29 casos por 100 mil habitantes. O índice considerado "não epidêmico" pela Organização Mundial da Saúde é de 10 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

"As ações conjuntas entre Estados e a União para reduzir os homicídios são pontuais. Não existe um enfrentamento nacional, que abranja todas as esferas – municipal, estadual e federal", afirma Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador do estudo.

Para ele, a redução na violência no país passa pela realização de reformas na estrutura da segurança pública, "inclusive com mudanças na policia, no código penal e no sistema penitenciário".

A média nacional no número absoluto de homicídios cresceu 7% de 2011 a 2012. Roraima, Ceará e Acre foram as unidades da federação com maior aumento: 71,3%, 36,5% e 22,4%, respectivamente.

Apesar de ter reduzido sua taxa de homicídios por 100 mil habitantes, Alagoas ainda lidera o ranking no país com 64,6 casos por 100 mil habitantes, número semelhante ao registrado durante a Guerra do Iraque, de 2004 a 2007. A média nacional é de 29 casos por 100 mil.

Apenas cinco Estados tiveram queda nas taxas de homicídio: Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Santa Catarina e São Paulo possuem as menores taxas de homicídios por 100 mil habitantes: 12,8 e 15,1, respectivamente.



Veja a taxa de homicídio por 100 mil habitantes em cada Estado




Alagoas 63,3




Espírito Santo 47,3




Ceará 44,6




Goiás 44,3




Bahia 41,9




Sergipe 41,8




Pará 41,7




Paraíba 40,1




Distrito Federal 38,9




Pernambuco 37,1




Amazonas 36,7




Amapá 35,9




Roraima 35,4




Rio Grande do Norte 34,7




Mato Grosso 34,3




Rondônia 32,9




Paraná 32,7




Rio de Janeiro 28,3




Acre 27,5




Mato Grosso do Sul 27,1




Tocantins 26,2




Maranhão 26




Minas Gerais 22,8




Rio Grande do Sul 21,9




Piauí 17,2




São Paulo 15,1




Santa Catarina 12,8 



Fonte:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/05/27/brasil-tem-recorde-historico-de-homicidios.htm

Da criança à mãe adotiva: “Por que você demorou tanto para me buscar?”



Nunca houve tanta gente “indiferente” no país.

Dados do Conselho Nacional de Justiça mostram que, a cada ano, aumenta o número de interessados em adotar uma criança que são indiferentes em relação à cor, ao sexo e à idade dos futuros filhos.

Para o Judiciário, essa é uma boa notícia: com menos exigências dos candidatos a adotar, aumentam as chances de mais crianças que esperam nos abrigos encontrarem uma família.

Um exemplo: de 2010 a 2014, a proporção de pretendentes que aceitava somente crianças brancas caiu de 39% para 29%. Já a de indiferentes em relação à cor passou de 29% para 42,5%.

O casal Flávia e Thales, de MG, estava nesse último grupo. Ao preencherem o cadastro, em 2009, só fizeram uma restrição: a idade, menor que dois anos.

O tempo passou e eles mudaram o pedido: de dois anos, passaram a aceitar uma criança de até seis.

Foi aí que apareceu a pequena Maria (nome fictício), hoje com quatro anos, dois deles em um abrigo. “Um dia, ela falou: Por quê, mãe? Por que você demorou tanto para me buscar?”, conta Flávia.

Abaixo da foto, o depoimento à Folha dessa mãe adotiva:


Os irmãos Matheus, 7, e Maria (nome fictício), 4, em sítio no interior de Minas Gerais
Foto de arquivo pessoal

O primeiro encontro com a Maria [nome fictício] foi numa sala do fórum. Entrei primeiro para conversar com ela, e meu marido e o meu filho ficaram do lado de fora.

Assim que eu a vi, fiquei emocionada. Ela é uma criança muito alegre. Conversamos e eu perguntei: Você quer que eu seja sua mãe? Ela disse “quero!” e veio para o meu colo.

Depois entraram os dois. Foi ótimo, já na hora foi “meu irmão”, “minha irmã”. Correram por toda a comarca, até na sala do juiz.

Eu e meu marido sempre tivemos vontade de adotar. Entramos na fila de adoção quando o Matheus estava com dois anos. Na época queríamos até a idade dele. A assistente social avisou que ia ser difícil.

Não colocamos restrição de cor nem de sexo, nada. Foram cinco anos de espera. Fizemos o cadastro em 2009. Com o tempo, nosso filho cresceu e aumentamos o limite de idade também.

Nos tornamos padrinhos de um menino em um abrigo, que sempre vem passar um tempo com a gente, e mudamos de cidade.

Foi quando recebi uma ligação. Era uma assistente social. Gelei.

Ela contou que havia uma menina devolvida por outro casal que a havia adotado. Eles não queriam que ela voltasse para o abrigo, sozinha, então, se aceitássemos, nós a encontraríamos no fórum dali a dois dias.

Nossa situação foi atípica, porque há sempre um período de convivência com a criança antes de ela ser adotada. E ela iria direto para casa.

Antes, também falei com o meu filho, porque não queria impor nada para ele. E contei a história. Perguntei: “E aí meu filho, o que a gente faz?”. E ele disse: “Temos que trazer ela para a nossa casa e ser a família dela”.

ADAPTAÇÃO

Pela minha experiência, com filho, o primeiro mês é sempre difícil. Quando o Matheus nasceu, tive que me adaptar a ele, mas ele nasceu já adaptado a mim. Com o filho adotivo é assim: eu, a família e ela tivemos que nos adaptar.

Ela é muito sapeca, mexia em tudo, quebrava tudo, um furacão. Então tivemos que, desde cedo, conversar e ensinar as regras. O pessoal que me vê andando com ela hoje brinca: “Flávia, é a mesma menina?” Hoje ela já me pergunta: “Mãe, eu posso?”

O primeiro mês foi bem turbulento. Ela inventava algumas coisas, botava culpa no outro. Percebi que ela tinha medo de ser devolvida. Um dia, eu disse: “Filha, não importa se você fizer tudo errado, eu vou te colocar de castigo. Mas vou te amar pro resto da vida.”

Aí ela perguntou: “Você vai cuidar de mim para sempre?” E eu disse: “Vou”. Agora melhorou.

Muita gente fala para mim: “Você é doida, filho adotivo dá problema.” Não acho. Eu sei que isso não é questão de sangue.

Quando ela chegou, ela não sabia as letras, nada do que as outras criancinhas já sabiam. Passei três meses com ela em uma rotina de estudos. Ensinei as cores, fizemos músicas.

Tinha a hora de estudar, de brincar e de ver TV. Ela fazia manha, cruzava os bracinhos. Eu insistia, explicava que, se estudar, a gente pode ser o que quiser. Agora ela já está lendo mais que os meninos da sala dela [ri].

DEMORA

Um dia, ela falou: “Por quê, mãe? Por que você demorou tanto para me buscar?”

Expliquei que, assim que a assistente social me ligou, nós corremos para buscá-la. Mas ela continuou perguntando, e eu ficava sofrendo com isso. Parecia que a culpa era minha.

Um dia, eu expliquei: “Filha, tem gente que não pode ser mãe e pai. E tem quem sempre quis ser”. Hoje, ela mesma conta a história dela para as pessoas, de quando disse: “eu quero, quero!”.

Minha filha é muito linda, cheia de cachinhos. É maravilhosa [emociona-se], do jeito que eu sempre sonhei.

No início, eu tive dificuldade. Ela viu uma princesa loira e falou: “Olha mãe, que nem eu.” E não quero que ela queira ser loira, quero que ela goste de ser como é, negra.

Agora, ela já vê uma mulher negra na TV e fala: “Olha, que nem eu!”

Uma vez, uma senhora falou: “Ela deve ter puxado o pai, porque a mãe é que não foi.” Há essas pequenas coisas. Mas ela diz: “essa é minha mãe, meu pai e meu irmão”.

Já fiz as contas. Levei cinco anos para adotar. Quando entrei na fila, a mãe dela engravidou. Por isso penso que ela já era para ser minha.

Estar com ela é muito prazeroso. Antes, sentia que ela dizia “te amo” como falava para todo mundo, para agradar. Esses dias ela disse: “Acho que eu te amo de verdade”. Para mim, isso vale a vida.”


Fonte:http://brasil.blogfolha.uol.com.br/2014/05/27/da-crianca-a-mae-adotiva-por-que-voce-demorou-tanto-para-me-buscar/
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

terça-feira, 5 de julho de 2011 80 mil presos serão soltos no Brasil a partir do dia 5/07/2011 d.C. Cadê a OAB para protestar? Cadê os "direitos humanos" ?


 

Lei 12.403/11 entra em vigor no dia 5 de julho; contingente corresponde a 20% do total da população carcerária
247 – As ruas das cidades brasileiras irão receber, a partir do dia 5 de julho, quando entra em vigor a Lei 12.403/11, nada menos que 80 mil pessoas egressas do sistema penitenciário. Aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a lei estabelece que crimes com penas máximas abaixo de 4 anos de detenção não serão mais passíveis de pena de prisão, mas apenas de punições alternativas como serviços comunitários e outras. Crimes como furto, desacato à autoridade, atentado ao pudor e outros estão enquadrados nos benefícios da nova lei. O Ministério da Justiça informa que os presos libertados serão monitorados por meio de tornozeleiras eletrônicas.

“Essa lei é um grave equívoco”, afirma o desembargador Eduardo Pereira Santos, da 10ª Vara Criminal de São Paulo. “O Poder Executivo não investe no sistema penitenciário, mas não é por isso que a sociedade tem de arcar com a convivência com criminosos”. O promotor paulista Marcelo Barone manifesta posição semelhante. “Com essa lei, a presunção relativa de inocência para um acusado se torna presunção absoluta, o que não existe em nenhum lugar do mundo”, afirma ele. “As cadeias, aqui, irão se tornar apenas hotéis de trânsito” (leia aqui mais repercussão).

A legislação foi uma maneira que os parlamentares, com apoio do governo, encontraram para diminuir a superlotação do sistema carcerário nacional. Com ela, nada menos que 20% dos atuais presos poderão estar de volta às ruas. O déficit de vagas nas penitenciárias é estimado em 180 mil.

A proposta de vigilância eletrônica, debatida no congresso da ONU sobre prevenção ao crime, formou uma espécie de consenso no governo de que esta é praticamente a única saída diante das condições críticas das prisões brasileiras. Dados oficiais mostram que o número de detentos aumenta 7,3% ao ano.

Nos últimos 20 meses, os mutirões do Conselho Nacional de Justiça tiraram da prisão 21.280 pessoas, todas elas presas indevidamente. Muitas já tinha cumprido pena ou nem tinha sido julgadas e estavam presas por tempo superior ao prazo legal.

No link, leia íntegra da Lei 12.403/11:

http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI132502,101048-Lei+12403+11+altera+dispositivos+do+CPP

Fonte: http://www.brasil247.com.br/pt/247/brasil/6044/80-mil-presos-ser%C3%A3o-soltos-no-Brasil-a-partir-do-dia-5.htm

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Podemos impedir um genocídio




Mulheres e crianças tiradas à força das escolas e hospitais e mortas no acostamento de estradas, propagandas de ódio nas rádios – seria Ruanda há 20 anos? Não. Isso está acontecendo agora no Sudão do Sul, mas podemos acabar com este horror.

A responsabilidade está nas mãos de dois homens: o presidente Salva Kiir e Riek Machar, que no passado foi seu vice-presidente. Envoltos em uma rancorosa disputa pelo poder, eles estão alimentando propositalmente a tensão entre grupos étnicos que viviam em paz há decadas. Ambos têm bens e família no exterior. Se conseguirmos pressioná-los onde mais sentem – seus bolsos – poderemos acabar com este pesadelo e impedir um genocídio.

As negociações de paz estão recomeçando lentamente, e os EUA e França pediram ao Conselho de Segurança da ONU que imponha sanções e envie suas forças de paz para proteger os civis. A Rússia pode tentar sabotar essa estratégia, mas nem mesmo a China quer ver uma nação rica em petróleo imersa no caos. Portanto dá para vencermos, mas apenas se agirmos rápido. Vamos mostrar aos líderes mundiais 1 milhão de vozes em prol das sanções e do envio de uma forte missão internacional para proteger o povo do Sudão do Sul.

https://secure.avaaz.org/po/ceasefire_in_south_sudan_brazil_cp/?bEzuegb&v=39572

O Sudão do Sul é uma das nações mais jovens do mundo e nasceu após décadas de resistência contra a brutalidade genocida do regime totalitário sudanês. No entanto, assim como muitos de nossos países com centenas de anos de história, há uma grande distância entre os governantes e o povo. Essa distância é trágica, pois todos achavam que o presidente Salva Kiir tinha intenções sinceras, mas pelo visto ele e Riek Machar se agarraram ao ódio, ao medo e à sede pelo poder. Precisamos nos unir ao povo do Sudão do Sul e ajudá-los a tomar de volta o controle sobre seus governantes para recuperar a paz que há tanto tempo, e com tanto sofrimento, eles vêm tentado conseguir.

Com esperança,

Jeremy, Mary, Mathias, Jooyea, Sayeeda, Patri, Luis, Ricken e toda a equipe da Avaaz


MAIS INFORMAÇÕES:

ONU diz que Sudão do Sul está à beira da "calamidade" (R7)
http://noticias.r7.com/internacional/onu-diz-que-sudao-do-sul-esta-a-beira-da-calamidade-30042014

Rebeldes do Sudão do Sul mataram centenas em “massacre étnico” (Público)
http://www.publico.pt/mundo/noticia/rebeldes-do-sudao-do-sul-mataram-centenas-em-massacre-etnico-1633066

John Kerry adverte sobre risco de genocídio no Sudão do Sul (Folha de S.Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/05/1448195-john-kerry-adverte-sobre-risco-de-genocidio-no-sudao-do-sul.shtml

Conflito no Sudão do Sul não tem motivação étnica, mas política (Carta Capital)
http://www.cartacapital.com.br/internacional/conflito-no-sudao-do-sul-nao-tem-motivacao-etnica-mas-politica-9053.html

Mais de quatro meses de combates no Sudão do Sul (Diário de Notícias)
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3823156&seccao=%C3%81frica&page=-1

Washington e Paris defendem sanções contra o Sudão do Sul (Agência Brasil)
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-04/washington-e-paris-defendem-sancoes-contra-o-sudao-do-sul

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O BRASIL NÃO VAI PASSAR VERGONHA NA COPA DO MUNDO...




Pois o Brasil já está passando vergonha desde que foi anunciado como sede no então distante ano de 2014, com direito à Lula (então presidente) e Pelé se abraçando naquela patética cena da comitiva brasileira aos prantos na cerimônia de anúncio do país sede.


Porque o Brasil passa vergonha a cada notícia de enchentes devastando cidades e levando vidas embora como se essas não tivessem nenhum valor; porque o Brasil passa vergonha cada vez que vemos o estado precário do nosso sistema de saúde público; porque o Brasil passa vergonha por ser um povo mal educado e que quer tirar vantagem de tudo, muito por causa de uma base frágil de educação oferecida a grande parte da população; porque o Brasil passa vergonha cada vez que é divulgado que o gasto para construção de um estádio dobrou, triplicou comparado ao valor estimado inicialmente.


Uma opção mais legal de logo



Tenho visto cada vez mais gente falando que o Brasil vai fazer feio como sede da Copa do Mundo, mas nem acho que o evento em si vá ser problema, talvez um defeito aqui outro ali, algum protesto mais exaltado, mas o evento em si deve rolar numa boa, afinal temos o adorado ‘jeitinho’ brasileiro para resolver tudo. O que penso é que independentemente do resultado da estrutura da Copa o país já passou muita vergonha no decorrer destes anos de preparação para o evento esportivo.




Simples assim

E não adianta falar que as obras são bancadas pelo BNDES, porque sabemos que a fonte deste é de dinheiro público e que a devolução por parte das empresas é feita de maneira bastante questionável. Não cabe também dizer que a Copa nada tem a ver com as mazelas da nossa sociedade ou você acha que com estes bilhões gastos não poderíamos fazer algumas melhorias na nossa saúde, educação, segurança, transporte público e estradas?


Será que precisamos mesmo desse advento da Copa do Mundo como desculpa para melhorarmos a infraestrutura das nossas cidades abrindo as pernas pra tudo que a FIFA e seus dirigentes ordenam? Chega a dar asco ver o prefeito do Rio falando que não há verba para educação durante as greves dos professores, enquanto do outro lado apoia com todas as forças a demolição de tudo que ver pela frente para construção de estádios modernos e suntuosos, quando a alguns quilômetros pobres morrem em macas esperando pelo atendimento do SUS.


É óbvio que todos que gostam de futebol adoram a Copa do Mundo, mas é preciso questionar a que custo vale torcer pela sua seleção? Até que ponto não estaremos estimulando toda essa roubalheira de estádios superfaturados e obras mal acabadas?

A verdade é que o Brasil, como nação, tem muitas prioridades e a Copa do Mundo não está nem próxima de ser uma delas.
 
Fonte:http://rockideologia.blogspot.com.br/2014/01/o-brasil-nao-vai-passar-vergonha-na.html

REVISTA FRANCESA, RESUME O BRASIL EM TODOS OS SENTIDOS




12 Páginas de uma Revista Francesa (France Football) que resumem o Brasil em todos os sentidos:

Quero ver ler isso e não sentir vergonha...

- Apesar do lema brasileiro: “Ordem e Progresso”, o que menos se vê na preparação deste mundial, é Ordem ou Progresso.
- A FIFA não pediu o Brasil para sediar a Copa, foi o Brasil que procurou a FIFA e fez a proposta.
- A corrupção no Brasil é endêmica, do povo ao governo.
- A burocracia é cultural, tudo precisa ser carimbado, gerando milhões para os Cartórios.
- Tudo se desenvolve a base de propinas.
- Todo o alto escalão do governo Lula está preso por corrupção, mas os artistas e grande parte da população acham que eles são honestos, e fazem campanhas para recolher dinheiro para eles.
- Hoje, tudo que acontece de errado no Brasil, a culpa é da FIFA, antes era dos EUA, já foi de Portugal, o brasileiro não tem culpa de nada.
- O Brasileiro dá mais importância ao futebol do que à política.
- O Brasileiro elege jogadores de futebol para cargos públicos.
- Romário (ex-Barcelona) é hoje deputado. Aproveita o descontentamento com a Copa para se auto-promover, mas nunca apresentou um projeto de lei sobre saúde ou educação. Sua meta é dar ingresso da Copa para pobre(como se essa fosse a prioridade para um pobre brasileiro)
- O Deputado mais votado do Brasil é um palhaço analfabeto e banguela, que faz uma dança ridícula, com roupas igualmente ridículas, e seu bordão é: “pior que está não fica”. Será?
- Em uma das músicas deste palhaço analfabeto ele diz: “Ele é ladrão mas é meu amigo!”, Isso traduz bem o espírito do Brasileiro. (http://letras.mus.br/tiririca/176533/ )
- Brasileiros se identificam com analfabetos.
- A carga tributária do Brasil é altíssima maior que a da França, e os serviços públicos são péssimos comparáveis aos do Congo.
- Mas o Brasileiro médio pensa que ele mora na Suíça. Quem está lá, na verdade, é a FIFA.
- Há um dito popular que diz que “Deus é brasileiro”.
- A FIFA, como imagem institucional, busca não associar-se a ditaduras. Tanto que excluiu a África do Sul na época do Aparthaid e, ao contrário do COI, recusou a candidatura da China, apesar das ótimas condições que o país oferecia. Mas o Brasil, sede da Copa, vive um caso de amor com ditaduras.
- O Brasil pleiteava uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, para sentar-se ao lado França, mas devido ao seu alinhamento com ditaduras, a França já se manifestou contrariamente.
- A Presidente Brasileira parece estar alienada da realidade e diz que será o melhor mundial de todos os tempos, isso, melhor que o do Japão, dos EUA, da França, da Alemanha. (http://www.youtube.com/watch?v=urmR5fXMJu8
- Só ela pensa assim, na FIFA se fala em maior erro estratégico da história da Instituição.

CONFRONTOS:

- Ano passado os brasileiros saíram as ruas para manifestar, pela primeira vez se viu um movimento assim num país acostumado a inércia, mas o Governo disse que eles eram baderneiros e reprimiu o movimento com violência. 2 mortos, mais de 2000 feridos, mais de 2000 prisões. Ninguém responsabilizado...
- Há um movimento chamado “Black Blocs” que ameaça revidar a violência do Governo.
- Há um # hastag que já foi repetido mais de 500.000.000 de vezes em redes sociais e ameaça #naovaitercopa
- Os próprios brasileiros pedem para os estrangeiros não irem para o Brasil. Há milhares de vídeos feitos por brasileiros neste sentido: (http://www.youtube.com/watch?v=0A-mFVEE7Ng)
- O governo brasileiro acaba de gastar 400milhões de Euros com compras de armas para a polícia e disse estar disposto a colocar o exército na rua para proteger a Copa contra os…. Brasileiros (???) Isso mesmo, o governo está ameaçando seu próprio povo.
- Há um movimento de alguns jogadores de futebol, liderado pelo ídolo do Lyon (França) Juninho Pernambucano, chamado “Bom Senso”, pedindo conscientização dos jogadores.
- Analisando os países sedes desde 1970, o número de mortes em estádios, nos 16 anos prévios a cada edição da Copa:
›México: (1970): 06 mortes;
›Alemanha (1974): 00 mortes;
›Argentina (1978): 04 mortes;
›Espanha (1982): 00 mortes;
›México (1986): 12 mortes;
›Itália (1990): 00 mortes;
›EUA (1994): 00 mortes;
›França (1998): 00 mortes;
›Japão (2002): 00 mortes;
›Coreia do Sul (2002): 00 mortes;
›Alemanha: (2006): 00 mortes;
›Africa do Sul: (2010): 17 mortes;
›Brasil: (2014): 234 mortes;
(http://www.youtube.com/watch?v=8bn17OLPyOY)

OBRAS:

- O Brasil foi o país que teve mais tempo na história de todos os mundiais para prepará-lo: 7 anos, mas o Brasil é o mais atrasado.
- O Francês Jérome Valcke, secretário geral da FIFA criticou o Brasil pelos atrasos. O governo brasileiro disse que não conversaria mais com Jérome Valcke.
- A França teve apenas 3 anos, e finalizou as obras 1 ano e 2 meses antes.
- A África do Sul teve 5 anos, e terminou com 5 meses de antecedência.
- Há pouco mais de 3 meses da Copa, o Brasil ainda tem que fazer 15% do previsto.
- O custo do “Stade de France” foi de 280 milhões de Euros(o mais caro da França), uma vergonha se comparado ao “Olimpiastadium” sede da final da Copa da Alemanha em 2006, que consumiu menos de 140 milhões de Euros.
- Mas perto do Brasil isso não é nada. Cada estádio custa em média mais de 1/2 bilhão de Euros.
- E o dinheiro sai do bolso do Brasileiro. Tudo é financiado com recursos públicos. Na França tudo foi financiado com recursos privados.
- Mas o custo não é alto porque os trabalhadores recebem muito. Os trabalhadores recebem salários de fome.
- As empreiteiras é que ganham muito e há muita corrupção para os políticos.
- Não há segurança para os trabalhadores, acidentes e mortes são comuns. Na França o número de mortes nas construções foi 0(zero)
- Mesmo com os milhões a mais, os Estádios são ruins.
- Em 2007 o Brasil construiu um estádio para o Panamericano do Rio e homenageou quem???? Um diretor da FIFA, um brasileiro, corrupto para variar: João Havelange! No Brasil corruptos recebem homenagens.
- O estádio era tão ruim que não durou nem 6 anos. Isso mesmo, 6 anos….
- Hoje o estádio está interditado e não recebe mais jogos. Detalhe: custou mais de 150 milhões de Euros(mais do que o Estádio do Olympic de Marseille), e hoje serve de ninho para pombos.
- Na França, os Estádios são multi-uso, servem para competições olímpicas, jogos de Rugby, e são centro de lazer, com lojas e restaurantes e estacionamento nos outros dias da semana. No Brasil são usados só para jogos.
- Em Brasília estão construindo um Estádio para 68.000 pessoas, sendo que o time local está na quarta divisão do campeonato brasileiro e tem média de público de 600 pagantes. Tudo com financiamento público.
- Em São Paulo há 2 estádios, Morumbi e Pacaembú, ao invés de reformá-los, construíram um 3o. estádio, Itaquerão, 23km do centro da cidade e sem metrô até lá.
- O ex-presidente Lula, torcedor do Corinthians, empenhou-se pessoalmente para que construíssem este estádio em vez de reformar um dos outros 2 já existentes.
- Exceto seus correligionários, ninguém acredita que Lula foi movido por amor ao “Timão” .
- Lula é amigo íntimo de Marcelo Bahia, Diretor da Odebrecht, vencedora da licitação. Um reforma custaria menos de 100 milhões de Euros, um novo estádio tinha previsão de custo inicial de 300 milhões de Euros (mas já passou de 500 milhões) um dos mais caros da história da humanidade. Lula e Marcelo são constantemente vistos em caríssimos restaurantes de Paris, tomando bons vinhos franceses. Lula, claro, se declara socialista.
- Este estádio é igualmente ruim, alagamento, péssima infraestrutura, e antes mesmo de inaugurar já caiu, matando funcionários. (http://oglobo.globo.com/esportes/video-mostra-momento-do-acidente-no-itaquerao-10911765)

TRANSPORTES:

- A atual presidente Dilma Rousseff garantiu que faria um trem-bala, nos moldes do TGV Francês, que ligaria 4 cidades-sede: SP-RJ-BH-Brasilia. A promessa está gravada em redes sociais. (http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,governo-garante-trem-bala-pronto-ate-a-copa-de-2014,381839,0.htm)
- Em 2009 foram aprovados 13 bilhões de Euros no PAC, uma soma gigantesca de dinheiro, suficiente para construir um TGV de Paris a Cabul no Afeganistão. Nunca se viu um orçamento tão alto.
- Mas o dinheiro desapareceu e nem um único centímetro do TGV brasileiro foi construído.
- Nenhum brasileiro cobra da Dilma a responsabilidade sobre a promessa do trem bala.
- Nenhuma das cidades-sede tem metrô até o Aeroporto.
- O taxis são caríssimos e os taxistas fazem trajetos mais longos com os estrangeiros que não conhecem a cidade.
- Aprenda Português pois os Taxistas não falam nem espanhol, francês não existe. Inglês nem pensar???
- Para os taxistas não há cursos de inglês financiados pelo governo, mas para as prostitutas sim. Parece piada, mas é verdade: (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/01/1211528-prostitutas-de-bh-tem-aulas-gratis-de-ingles-para-se-preparar-para-a-copa.shtml)
- É assim que o Brasil está se preparando para receber os turistas, ensinando inglês para as prostitutas. Pergunte se há um programa assim para policiais???
- Metrôs não funcionam bem, não cobre nem 10% das cidades ou simplesmente não existem.
- Os ônibus são precários, com muitos atrasos.
- O sistema de ônibus é complicadíssimo e ineficiente.
- Diariamente os ônibus são atacados por gangues que lhes ateiam fogo sob ordem de criminosos ou simplesmente para protestar.
- Às vezes não dá tempo do passageiro sair correndo e morre carbonizado.
- Ninguém é preso, mas as autoridades dizem: “estamos investigando…”
- O aeroporto da Megalópolis São Paulo tem uma capacidade de receber vôos inferior ao Aeroporto da pequena cidade de Orly, no interior da França.
- Os preços de passagens de aviões dispararam. Por um trajeto de 400km chegam a cobrar 1.000Euros durante a copa.
- Como o Brasil não tem infraestrutura, não aproveitará a alta demanda, devendo permitir que empresas aéreas estrangeiras atuem durante a Copa, o lucro virá para a Europa ou os EUA.
- Aluguel de carros é caríssihttps://www.facebook.com/Copa2014VergonhaNacionalmo, e, como disse um ex-presidente brasileiro, Fernando Collor, também afastado por corrupção, os carros brasileiros são carroças, sem os principais itens de segurança.
- Muito cuidado ao dirigir, o trânsito é uma selvageria. Sinalização, quando existe, é exclusivamente em português.
- Ônibus lotados a toda velocidade, dividem faixas com carroças, mendigos que puxam carros de ferro-velho, motoqueiros cruzando faixas sem sinalizar, pessoas xingando, engarrafamentos de horas. Em São Paulo chega a passar de 300km de engarrafamento, dentro da cidade, o maior da humanidade.
- Faixa de pedestre não serve para nada, não espere que os carros parem. Atropelam, matam e fogem.
- Não tente andar de bicicleta, será atropelado ou roubado.
- As estradas estão caindo aos pedaços, sem sinalização e o número de mortes em acidentes de trânsito em 2008 foi de 57.166, na França, 399, ou seja, quase 15.000% a mais de mortes, e levando em conta que no Brasil não há acidentes por neve ou gelo na pista.
- Apesar do Brasil ser autossuficiente em petróleo e estar do lado de países da OPEP, como Venezuela e Equador, a gasolina uma das mais caras do mundo, e de péssima qualidade, misturada com etanol e solvente de borracha, não há fiscalização nos postos.
- Mas o Brasileiro defende o monopólio do petróleo. É o único país do mundo onde os consumidores acham que o monopólio é bom para o consumidor, e não para o monopolista.
- Não existe transporte fluvial, apesar de ser o país com mais rios no mundo. O Brasil deveria investir em barcos, todo ano as cidades alagam. (http://www.youtube.com/watch?v=aNHnPUcZOFA)
- As autoridades dizem que foram pegas de surpresa!
- Não há transporte por trens.

SAÚDE:

- Reze para não ter problemas de saúde enquanto estiver alí.
- Vacina contra febre amarela é recomendada.
- Use repelentes, no Brasil ainda há pessoas morrendo com dengue, malária ou doença de chagas, já erradicadas na França no século XVIII.
- Faça um seguro de saúde privado antes de ir ao Brasil.
- Médicos privados cobram mais de 100Eurs por consultas de 20minutos.
- Os hospitais públicos são péssimos, comparáveis a zonas de guerra. (http://www.youtube.com/watch?v=cE9znkKV--k)
- Nos últimos 10 anos o número de leitos em hospitais públicos caiu 15%. (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/em-11-anos-taxa-de-leitos-hospitalares-caiu-15-no-brasil-o-bravateiro-no-entanto-dava-licoes-a-obama-vinda-de-cubanos-serve-para-demonizar-medicos-brasileiros-e-e-projeto-ideologico-dos-paises-do/)
- O Brasil precisa importar médicos de Cuba, já que não tem competência para formar médicos no próprio país. Acredite: Há um programa governamental para isso.
- O Brasil gasta apenas 4% do seu PIB com saúde, e 12% com pagamentos de funcionários públicos. Nos últimos anos o gasto com funcionários cresceu, e com saúde encolheu.
- A França gasta 12% com saúde e 4% com funcionalismo.
- Resultado: Brasil é 72. entre 100 países pesquisados pela OMS, a França 7.
- O craque Zinédine Zidane já era mal visto no Brasil, por ser responsável direto por 2 derrotas humilhantes da “canarinha” em mundiais. Ao saber que o Brasil sediaria a Copa, Zidane afirmou que o Brasil tinha outras prioridades, como a saúde, não os Estádios.
- Ronaldinho Fenômeno rebateu a frase dizendo que “não se faz copa com hospitais”. (http://www.youtube.com/watch?v=uRRoXJQf8f0)
- A frase de Ronaldinho Fenômeno virou hit no Twitter e record e visualizações no youtube.
- O Pelé pediu para os Brasileiros esquecerem os problemas e curtirem a Copa.

HOSPEDAGEM:

- Paris é a cidade mais visitada do mundo, com quase 20 milhões de turistas / ano. São Paulo é menos visitada que a pequena Benidorm na Espanha, ou que a cinza Varsóvia, na Polônia ou a poluída Chenzen na China.
- São Paulo perde para Buenos Aires, Cuzco e outras cidades Sulamericanas.
- Nem no Brasil é a mais visitada. Ninguém faz turismo em São Paulo.
- Amarga o posto 68 na lista das mais visitadas do mundo.
- No entanto, um hotel em São Paulo custa em média 40% mais do que se hospedar em um equivalente hotel em Paris.
- Na época da Copa, um hotel de baixa qualidade em São Paulo chega a pedir 800Euros por noite.
- Os brasileiros não tem hábito de intercambiar casas, alugar sofás ou hospedar pessoas por sites em internet.
- Leve adaptador de tomada. O Brasil adotou um sistema que só existe no Brasil, e muda a cada 4 ou 5 anos, gerando milhões para algumas empresas.

TELECOMUNICAÇÕES:

- Minuto de celular mais caro do mundo. (http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1352956-minuto-do-celular-no-brasil-e-o-mais-caro-do-mundo.shtml)
- O sinal é péssimo, um dos piores do mundo.
- 4G não existe na maioria das cidades.
- A internet é horrível e caríssima. Para o Brasil chegar aos níveis do Iraque deveria dobrar o investimento em banda larga. (http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/conexao-de-internet-no-brasil-e-mais-lenta-que-no-iraque-e-cazaquistao)

SEGURANÇA:

- Se você não gostou do que leu até agora, o pior está aqui.
- No Brasil há mais assassinatos que na Palestina, no Afeganistão, Síria e no Iraque JUNTOS.
- No Brasil há mais assassinatos que em toda a AMÉRICA DO NORTE + EUROPA + JAPÃO + OCEANIA.
- A guerra do Vietnã matou 50.000 pessoas em 7 anos. No Brasil se mata a mesma quantidade em um ano.
- Ano passado foram 50.177 segundo o governo, segundo a ONGs superam 63.000 mortes.
- Todo brasileiro conhece alguém que foi assassinado.
- 1% dos casos resultam em prisão.
- Este 1% não chega a cumprir 1/6 da pena, e é beneficiado por vantagens que se dão aos criminosos.
- As prisões parecem masmorras e não recuperam.
- Rebeliões com dezenas de mortos, pessoas decapitadas, esquartejadas são frequentes.
- Recomenda-se levar uma pequenas quantidade de dinheiro para caso de assaltos. É comum assassinarem as pessoas que nada tem para o assalto.
- Não leve o cartão consigo, você pode ser vítima de uma espécie de sequestro que só tem no Brasil: “Sequestro Relâmpago”.
- Não use relógios, máquinas fotográficas, celulares, pulseiras, brincos, colares, anéis, bolsas caras, bonés caros, óculos caros, tênis caro, etc… vista-se da forma mais simples possível.
- Se for assaltado, não reaja.
- Não ande pelas ruas após as 22hs.
- Caixas eletrônicos não funcionam após as 22h30, devido aos assaltos. Os políticos, no lugar de aumentar a segurança, tiveram a brilhante idéia de proibir o cidadão de bem de tirar dinheiro do caixa.
- Os bancos fecham as 15hs.
- Só faça câmbio em bancos ou casas autorizadas. Existe uma grande quantidade de moeda falsa e estrangeiros são alvo fácil.
- Policiais são monoglotas. Aprenda frases como: “Eu fui assaltado”; “preciso de ajuda”, “estou ferido”, “sou francês, leve-me ao consulado por favor”
- Há falsas blitz para assaltar pessoas.

CONCLUSÃO:
- O que falta no Brasil é educação. Os números são assustadores, mesmo quando comparados com seus vizinhos sulamericanos.
- O Brasil tem uma porcentagem de universitários menor que o Paraguai;
- Apenas 3% dos Brasileiros são bilingues.
- A Argentina tem 5 prêmios Nobel, a Colombia 3, o Chile 3, a Venezuela 1, a Colombia 4, o Brasil??? Zero!
- Entre as 300 melhores Universidades do mundo, não tem nenhuma Universidade Brasileira.
- O país tem 9% de analfabetos;
- No Brasil há 33.000.000 de analfabetos funcionais.
- Ano passado surgiram 300.000 novos analfabetos.
- No ranking da ONU de 2012 o Brasil, que já estava mal colocado, caiu mais 3 posições, e hoje é o número 88 no mundo. (A França é 5.)
- O Brasil fica atrás de Belize, Ilhas Fiji, Tchad, Azerbaijão, Ilhas Maurícios, Uzbequistão, Mongólia, Paraguai, Trinidad e Tobago, Belarus, Tijiquistão, Botswana, São Tomé e Príncipe, Namíbia, Santa Lúcia, Moldavia…. até atrás da Palestina em guerra, o Brasil conseguiu ficar.
- UMA VERGONHA INTERNACIONAL mas o brasileiro está muito feliz de ser pentacampeão de futebol.

Nos corredores da FIFA já se admite que foi o maior erro da história da Instituição eleger o Brasil como sede. O que se fala é que os dirigentes deveriam ter ouvido o grande Estadista Francês Charles de Gaulle, quando disse:

“O Brasil não é um país sério”


Fonte:https://www.facebook.com/Copa2014VergonhaNacional

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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