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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Saindo do poço



Um homem do campo tinha um burro. Certo dia, o burro caiu em um poço. O animal zurrou durante algumas horas, enquanto o dono procurava a melhor maneira para o retirar do poço. Não a encontrando, o homem decidiu que, sendo o burro já velho e tendo o poço já secado, o melhor era tapar o poço, pois não valia a pena tirar o burro, porque era demasiado trabalho para “algo” tão insignificante, sem lucro. Foi pedir aos vizinhos para o ajudarem. Cada um pegou uma pá e começaram a atirar terra para dentro do poço. O burro, vendo o que estava acontecendo, começou a zurrar desesperadamente. Mas, pouco depois, para surpresa de todos, calou-se, e só se ouvia o som das pazadas de terra caindo para dentro do poço. O dono, que ia olhando para dentro do poço, se surpreendeu com o que viu: o burro estava fazendo algo incrível. Sacudia a terra que lhe ia caindo nas costas e dava mais um passo para cima da terra. Logo todos viram como o burro chegou à boca do poço, saltando por cima da terra que cobrira o poço em disparada.

Ao longo de nossa caminhada enfrentaremos situações como essa, quase que literalmente. Encontramos pessoas que nos avaliam como “nada” e ao invés de nos ajudarem a sair do poço, fazem como o dono do burro, nos abandonam, mas antes, jogam seu veneno mortal. Palavras que matam até mesmo mais do que um soco. O segredo para sairmos do poço é sacudir a terra e usá-la para dar passos para cima. Cada um dos nossos desafios deve ser encarado como um degrau para a subida. Assim, poderemos sair do lugar mais profundo, usando a terra que nos atiraram como base para a nossa subida. Transformando-a em degraus para chegar mais alto.

Não seja vencido pelas circunstâncias. Vença cada uma delas com fé e coragem; e isso se adquire com vontade, fazendo a nossa parte.

Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/esta-escrito/2013/04/12/saindo-do-poco/

O leproso



Phil Roberts relata a história de um missionário, Tom Tipton, que foi para uma aldeia na Uganda compartilhar Cristo. A única pessoa que estava disposta a escutar o evangelho era um leproso que perdeu ambas as pernas e parte de um braço. O leproso aceitou Cristo e Tipton ensinou-lhe alguns versículos da Bíblia e alguns hinos para cantar.

Tipton viajou, mas retornou menos de um mês mais tarde.

Ao chegar ele encontrou um grupo de pessoas reunidas e cantando os hinos que o leproso havia lhes ensinado. Ao perguntar o que havia acontecido durante sua ausência, foi informado que o leproso havia rastejado de cabana em cabana, usando apenas o braço que ainda possuía, e em cada uma delas havia compartilhado o Evangelho de Jesus.

Nós temos um tesouro em vasos de barro. Que desculpas temos apresentado para justificar nossa total indiferença com a vida espiritual? Temos sempre a capacidade de fazer algo pelo próximo, basta querer, ter boa vontade.

Damos infinitas desculpas, que servem apenas para aliviar nossa consciência, pois de nada servem para a evolução.
Repense sua vida. Repense suas atitudes, e veja o que pode fazer hoje para auxiliar o próximo.




Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/esta-escrito/2013/04/04/o-leproso/

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A IMPROBIDADE E SEUS DEFENSORES





O ESTADO DE S.PAULO
17 de abril de 2013 | 2h 10


Aloísio de Toledo César *


Nada pior para a democracia do que uma instituição não merecedora de crédito, sobretudo quando composta pelos representantes do povo. É o caso do Congresso Nacional, que começou o ano elegendo para a presidência do Senado Federal e da Câmara dos Deputados dois políticos ao estilo velha raposa, de biografia ruim.

Ficou bem claro nestes primeiros meses do ano que não há nenhum interesse em fazer os brasileiros terem orgulho daquela Casa de leis. Tanto assim que, logo após a combatida eleição dos presidentes do Senado e da Câmara, dois deputados federais condenados pelo mensalão, que tiveram seus direitos políticos cassados, acabaram autorizados a assumir seus cargos - como se fosse possível duas pessoas sem os direitos políticos atuarem na elaboração de leis (é sempre bom perguntar que validade terão as leis por eles aprovadas).

Mas não ficou somente nisso: estando já no plano inclinado, a referida Casa de leis afundou-se ainda mais quando elegeu para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara um deputado radical, embora evangélico, que faz lembrar por sua conduta os grupos fundamentalistas islâmicos. Ele parece estar gostando muito da notoriedade e dos ódios públicos demonstrados contra a sua pessoa.

Não foi tudo: agora, como coroamento dessa escalada rumo à indesejável desmoralização, outro parlamentar de reputação igualmente ruim apresentou projeto que despedaça a Lei da Improbidade Administrativa, instrumento de extrema valia no cerco aos agentes políticos que fazem uso do cargo para enriquecer, avançando no dinheiro público. Pretende-se mutilar essa lei, chamada também lei do colarinho branco.

Acusado de estar agindo em causa própria, o senador Ivo Cassol (PP-RO), na maior caradura, apresentou projeto de lei que sufoca a eficácia da Lei da Improbidade Administrativa. Ele pretende introduzir modificações que reduzem a liberdade dos promotores de Justiça de ajuizar ações que envolvam pessoas suspeitas de avanço no dinheiro público.

Por equívoco ou desconhecimento, esse parlamentar se voltou contra a lei, que é boa, e não contra a conduta dos que se conduzem de forma equivocada na sua aplicação. Realmente, observam-se em muitas comarcas iniciativas de promotores de Justiça que causam a impressão de estarem vinculados a interesses políticos ou inimizades pessoais. Isso não deveria ocorrer.

A política partidária nos municípios é sempre muito explosiva e tende a dividir as opiniões. Não é desejável que isso aconteça, mas muitas vezes o promotor público causa a impressão de estar mesmo envolvido com um dos grupos e por isso as ações de improbidade administrativa por ele propostas parecem ser de encomenda, desmerecendo o sentido da lei.

Também os juízes nem sempre adotam o comportamento adequado no sentido de evitar o uso da lei para atendimento de interesses contrariados. De fato, a Lei de Improbidade Administrativa exige que após a propositura da ação o requerido seja intimado para oferecer explicações no prazo de dez dias. Após essa resposta, em juízo de admissibilidade da ação, o magistrado decide se a recebe ou não. Muitas vezes essas ações têm a clara feição de fruto de interesses políticos contrariados, mas mesmo assim são recebidas e processadas pelos juízes, sendo posteriormente julgadas improcedentes.

Essa conduta, que não é a melhor, faz com que realmente cerca de 80% das ações por improbidade administrativa resultem em nada - e nisso se apega o senador Ivo Cassol para tentar desfigurar a lei. Ele pretende que os promotores públicos, quando ingressarem com ações equivocadas, sejam condenados ao pagamento das despesas forçadas sofridas pelos acusados.

Não há nenhuma virtude em lutar para modificar uma lei que traduz princípios adotados desde a nossa primeira Carta Magna. Realmente, já na Constituição do Império de 1824, que dispunha sobre o caráter sagrado e inviolável do imperador, se previu claramente no artigo 133 a responsabilização dos ministros "por peita, suborno ou concussão" e "pela falta de observância da Lei".

A responsabilização dos ministros, admitida desde aquela época, foi repetida nas Constituições posteriores e dá sentido às disposições da Lei de Improbidade Administrativa atual, que disciplina os casos de improbidade e busca impedir condutas que levem a auferir vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividades administrativas.

A Constituição de 1988, a propósito, em seu artigo 14, parágrafo 9.º, reservou para lei complementar, a ser aprovada pelo Congresso Nacional, as normas disciplinando as ações em casos de improbidade administrativa. Isso veio a ser feito em 1992 e desde então a lei vem sendo aplicada com êxito e, em muitíssimos casos, impede que agentes públicos desonestos permaneçam em cargos públicos, além de serem condenados à devolução dos dinheiros que acumularam ilicitamente.

A exigência de moralidade para o exercício do cargo, a legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direita ou indireta são valores de extrema relevância que a Lei de Improbidade procura resguardar. Seria um absurdo esquartejar a lei por falhas na sua aplicação, decorrentes de condutas inadequadas, e não de disposições nela contidas.

O projeto do senador Cassol - já acusado, repita-se, de estar agindo em causa própria - merece aguardar sem pressa nas gavetas do Congresso Nacional por muitos e muitos anos. Seria uma violência contra o País convertê-lo em nova lei de improbidade, que teria, talvez, a cara de quem mereceria estar punido por ela.



Fonte:http://mazelasdojudiciario.blogspot.com.br/2013/04/a-improbidade-e-seus-defensores.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MazelasDoJudiciario+%28%3Cb%3EMAZELAS+DO+JUDICIARIO%3C/b%3E%29

I ENCONTRO DE PARENTALIDADE E ADOÇÃO.


I ENCONTRO DE PARENTALIDADE E ADOÇÃO.


O EVENTO


PONTES DE AMOR


O Grupo de Apoio à Adoção nasceu oficialmente em 21/06/2012 para atender uma demanda regional de apoio a crianças e adolescentes órfãos e/ou acolhidos institucionalmente, famílias adotantes e/ou desejosas de adotar e instigar o tema da adoção (tardia, multi racial, de irmãos, de portadores de doenças físicas ou mentais) na sociedade.


Acreditamos que podemos ser ponte, instrumento eficaz para que muitos pais e crianças vivam uma linda, saudável e feliz história de amor.


MISSÃO:


-Apoiar e incentivar a adoção legal, promovendo a saúde intra e inter relacional.


OBJETIVOS:


• Auxiliar, orientar e favorecer troca de experiências;


• Oferecer suporte no pré, durante e pós adoção


• Promover reflexões a respeito da Adoção tardia, interracial, de portadores de doenças, de crianças e adolescentes com irmãos;


• Acompanhamento a mães que entregam seus filhos para adoção;


• Projetos de parceria com a sociedade


• Promover ações que beneficiem as crianças e adolescentes em acolhimento institucional


• Contribuir para que a sociedade tenha uma nova consciência sobre Adoção;


• Promover estudos, rede de relacionamentos e compartilhar informações e experiências relativas à Adoção.


VISÃO:


Ser referencia em ações que promovam a convivência familiar e comunitária contribuindo para que toda criança e adolescente viva com dignidade e respeito.


OBJETIVO DO ENCONTRO:


Nosso ideal é que "toda criança viva em família." Trabalhamos pela adoção e pela convivência familiar e comunitária de forma voluntária, altruísta e responsável. O objetivo do Encontro é disseminar conceitos e promover reflexões que contribuam para o sucesso da adoção legal e que promovam convivência familiar e comunitária saudável às crianças e adolescentes em condições de institucionalização. Também visa promover maior unidade de pensamento e ação na rede de proteção e garantia dos direitos da criança e do adolescente.


INSCRIÇÔES


Condições de inscrição:


A sua inscrição somente será processada em nosso sistema mediante:


- Envio de comprovante de pagamento para o email encontrodeparentalidadeeadocao@yahoo.com.br


Deposito efetuado no:


Banco Caixa Econômica Federal


Banco – 104


Agencia – 0162 (operação 003)


Conta – 003073-9


CNPJ – 16.555.502/0001-19


-A inscrição será considerada efetivada somente após conferencia de todos os dados preenchidos pela secretaria executiva do evento.


OBS. Após o processamento da inscrição você devera receber, no prazo Maximo de 04 dias úteis, a confirmação de sua inscrição.


Caso não a receba, favor entrar em contato pelo email encontrodeparentalidadeeadocao@yahoo.com.br


Após o dia 02 de maio as inscrições serão realizadas no local do evento, onde a forma de pagamento será somente em dinheiro.


VALORES DE INSCRIÇÃO PARA O I ENCONTRO DE PARENTALIDADE E ADOÇÃO.





*Sem a apresentação do comprovante, será cobrado do aluno Pitágoras o valor de R$20,00 no local do evento.


*Será necessário a apresentação do comprovante de pagamento no local do evento.


PROGRAMAÇÃO DO EVENTO












1º Encontro de Parentalidade e Adoção do Triângulo " Pontes de Amor"







Nos dias 3 e 4 de Maio acontecerá o 1º Encontro de Parentalidade e Adoção do Triângulo Mineiro, evento IMPERDÍVEL com a participação de alguns dos maiores nomes relacionados à adoção no Brasil.
Acesse nosso site e saiba mais sobre o evento, e já faça sua INSCRIÇÃO, VAGAS LIMITADAS

quarta-feira, 17 de abril de 2013

WER Canta BEE GEES


 

WER – sigla formada pelas iniciais de Wilson, Edimilson e Rogério, nasceu do encontro de 3 profissionais. Wilson com o intuito de fazer sua 1ª gravação procurou o AVLAN STÚDIO e teve como arranjador e produtor musical, Edimilson. Rogério participou da gravação dos vocais. Surge então o 1º contato, a identificação e a formação do trio que se apresentava na noite com sucesso.
O projeto WER canta BEE GEES foi então idealizado devido a semelhança vocal de Wilson com os mesmos e as harmonias nos vocais realizados por Edimilson e Rogério. Há que se dizer que todos já eram profundos admiradores dos irmãos Gibb. O grupo passou a pesquisar e ensaiar o repertório, sonhando, desde 99 com a concretização do projeto, porém faltava a estrutura financeira.

Cantar BEE GEES é uma grande responsabilidade. Requer uma excelente banda, um show muito bem elaborado e com grande produção. O projeto então ganhou forma, quando em uma tarde de domingo o Empresário e amigo Glécio Goulart os ouviu cantar em uma de suas apresentações decidindo assim integrar se ao grupo, dando a eles a estrutura que faltava. No dia 25/06/05 WER cantou para mais de 3000 pessoas em lançamento oficial no Praia Clube, um dos mais renomados clubes do Triângulo Mineiro, com um estrondoso sucesso.

A equipe WER Canta Bee Gees é hoje formada por: Wilson, Edmilson e Rogério nos vocais, o empresário Glécio Goulart, o produtor Marquinhos Mosqueira, cinco músicos sendo: Baixo - Vandinho, Guitarras solo e base - Gleiton e Ricardo, Teclado - Guilherme e Bateria – Cláudio Melazzo, o técnico de som Zenom Alves e ainda dois roadies, além de auxiliares gerais e de produção.

Atualmente, os amigos WER, dedicam a maior parte do seu tempo a pesquisas e ensaios, no propósito de estar sempre lapidando o trabalho, objetivando levar o melhor e mais afinado show cover dos BEE GEES, de Uberlândia para o mundo.

Cientistas desenvolvem rim "semi-artificial" em laboratório


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Um rim "recriado" em laboratório foi transplantado em animais, onde começou a produzir urina.

A técnica dos cientistas do Hospital Geral de Massachusetts (EUA) consiste em usar um rim "velho", eventualmente retirado do próprio paciente, do qual são eliminadas todas as células não essenciais.

Isto deixa apenas uma espécie de esqueleto, uma estrutura básica, que funciona como uma armação estrutural para o crescimento do novo rim.

A partir daí, o rim é então reconstruído com células retiradas do paciente.

O novo rim não é tão eficaz quanto um rim natural, mas os pesquisadores afirmam que este é um passo importante, sobretudo pela dificuldade de crescer novos órgãos a partir do zero - que era a grande expectativa das células-tronco e da chamada medicina regenerativa, que está se mostrando mais difícil de realizar do que o esperado, porque as células acabam gerando tumores.

Em 2010, outra equipe norte-americana desenvolveu um rim artificial implantável, mas usando uma abordagem diferente, que é mais mecânica do que biológica.

Os rins filtram o sangue para remover resíduos do corpo, e são os órgãos com maior número de transplantes, com a oferta de órgãos quase nunca atendendo à demanda.

Como o tecido do rim reciclado é desenvolvido a partir de células do próprio paciente, isto deverá eliminar a necessidade dos medicamentos antirrejeição, que evitam que o sistema imunológico veja o novo órgão como estranho e invasor.

O uso do rim velho resolve um dos maiores problemas da criação de órgãos artificiais, que é fabricar os "andaimes" onde as células possam crescer em 3D - células cultivadas em laboratório normalmente crescem em discos de Petri, espalhando-se no fundo do "pratinho" de vidro para formar apenas camadas 2D.

Quando as células velhas são retiradas do rim velho, resta uma teia de células com a estrutura física e com uma uma intrincada rede de vasos sanguíneos e tubos de drenagem, que são muito difíceis de construir artificialmente.

Os rins artificiais tiveram uma eficiência equivalente a 23% dos rins naturais dos animais de laboratório para os quais foram transplantados - o que pode ser significativo para um paciente que esteja sem a função renal.

"Se esta tecnologia puder ser escalonada para enxertos nas dimensões do ser humano, os pacientes que sofrem de insuficiência renal, que estão atualmente à espera de rins de doadores, poderiam teoricamente receber um órgão crescido sob demanda," disse o Dr. Harald Ott, coordenador da pesquisa, que foi publicada na revista científica Nature Medicine.



Fonte:http://www.correiodoestado.com.br/noticias/cientistas-desenvolvem-rim-semi-artificial-em-laboratorio_179645/

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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