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sexta-feira, 13 de junho de 2014
Dilma é xingada pela torcida na abertura da Copa do Mundo
O esforço de esconder a presidente Dilma Rousseff do público no estádio da abertura da Copa do Mundo não deu resultado. Poucos minutos depois que a presidente chegou ao Itaquerão para a festa de abertura do Mundial, o estádio xingou Dilma. "Ei, Dilma, vai tomar no c*", entoavam os torcedores. Em algumas partes do estádios, os gritos foram dirigidos contra a Fifa.
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2014/06/dilma-e-xingada-pela-torcida-na.html
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Primeira manifestação contra a Copa em São Paulo deixa 7 feridos
Pelo menos sete pessoas, entre elas duas jornalistas da rede de televisão "CNN", ficaram feridos nos confrontos registrados nesta quinta-feira na cidade de São Paulo entre a Polícia e manifestantes que se opõem à organização da Copa do Mundo no Brasil.
Os manifestantes saíram para a rua cedo, cerca de seis horas antes da partida entre Brasil e Croácia que abre o Mundial, mas foram reprimidos pela Polícia quando tentaram bloquear uma importante via.
Foi o primeiro dos diversos protestos que se esperam para hoje em várias cidades do país em coincidência com o início do Mundial por parte dos grupos que criticam as altas despesas do governo na competição.
Em um primeiro confronto, cerca de 150 homens da Tropa de Choque da Polícia Militarizada do estado de São Paulo dispersaram com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral a um grupo de 200 manifestantes que tentava bloquear a avenida Radial Leste, a principal via de acesso à Arena Corinthians.
A Polícia deteve um dos participantes do protesto que tentou frear o avanço dos policiais que, em fila, andavam com escudos rumo aos manifestantes, que se concentraram inicialmente em frente à estação Carrão do metrô, na zona leste de São Paulo, para onde foram convocados através das redes sociais.
Neste primeiro incidente ficaram feridas duas jornalistas da "CNN". A produtora da rede de televisão americana em São Paulo, Barbara Arvanitidis, de nacionalidade canadense, foi ferida em um braço embora sem gravidade enquanto cobria o protesto.
E a correspondente da "CNN", Shasta Darlington, também ficou levemente ferida com alguns arranhões como consequência de uma queda durante a confusão.
Algumas das pessoas que se dispersaram se dirigiram rumo à estação de Tatuapé do metrô, a poucas ruas e onde um grupo de funcionários do metrô de São Paulo estava concentrado em uma manifestação contra a demissão de 42 trabalhadores da companhia.
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Os funcionários do metrô, que chegaram a ameaçar com uma paralisação no dia inaugural do Mundial e finalmente desistiram, convocaram diferentes protestos para exigir que a companhia readmita os despedidos.
A manifestação dos funcionários do metrô foi reforçada por vários jovens, vários dos quais encapuzados e vestidos de preto, que fazem parte do chamado Black Bloc, um grupo que defende o uso da violência nas manifestações.
Desde o novo ponto de concentração dos manifestantes um grupo tentou novamente avançar rumo à Radial leste, por isso que a Polícia teve que voltar a reprimir os participantes do protesto com gás lacrimogêneo, balas de borracha e bombas de efeito moral.
Os confrontos envolveram um pequeno grupo mais radical, que acendeu fogueiras com lixo e protagonizou atos de vandalismo, devido a que os trabalhadores do metrô e manifestantes de outros grupos preferiram desistir do protesto.
Os manifestantes foram finalmente dispersados totalmente por volta do meio-dia, quando vários torcedores já começavam a se deslocar de metrô ou a pé rumo à Arena Corinthians.
A Polícia, no entanto, está atenta a outras manifestações previstas em outros locais de São Paulo e em várias cidades do país em coincidência com a cerimônia de abertura do Mundial.
As autoridades admitiram sua preocupação com as manifestações contra a Copa, mas esperam que sejam de menor magnitude que as registradas no ano passado, quando milhões de brasileiros saíram às ruas para exigir melhores serviços públicos em coincidência com a Copa das Confederações da Fifa.
O governo disse que tolerará as manifestações desde que não sejam violentas e desde que não ameacem a locomoção rumo aos estádios em que será disputado o Mundial.
Fonte:http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-2014/primeira-manifestacao-contra-a-copa-em-sao-paulo-deixa-7-feridos,9ed1aa2adf096410VgnCLD200000b1bf46d0RCRD.html
Milton Hatoum: Copa do Mundo não é prioridade para o Brasil
O escritor amazonense Milton Hatoum, mundialmente conhecido por sua obra publicada em 14 países e traduzida em 12 idiomas, não está empolgado com a Copa do Mundo no Brasil, principalmente, em Manaus.
— A Copa não é prioridade para o Brasil, nunca foi. Essa foi uma decisão precipitada e irrefletida. Há uma enorme carência de cidadania nesse país que não será resolvida com partidas de futebol — afirma.
Hatoun, que passou boa parte da infância e da juventude na capital amazonense, reclama que os governantes nunca olham para as necessidades reais da população:
— Os governantes constroem um estádio em uma cidade como Manaus, que não tem tradição de futebol; gastam o dinheiro público que deveria ser investido para dar mais qualidade de vida à população e acham que fizeram o melhor em seu governo. Isso é irracional.
Para o escritor, Manaus, assim como tantas outras cidades que vão sediar o Mundial, possui problemas gravíssimos, como falta de saneamento básico, habitação, educação, transporte público e emprego.
— A Copa é, simplesmente, um absurdo. Não posso concordar com isso. Manaus é uma cidade que foi abandonada por muitas prefeituras. Uma cidade em que a maioria dos bairros não possui saneamento básico ou calçadas — desabafa.
Morando em São Paulo desde 1998, Hatoun conta que quando vem a Manaus não encontra progresso ou melhorias.
— Manaus tem zonas pobres e carentes em que você encontra pessoas passando fome. Não me digam que essa não é a realidade. Eu vi de perto, em minha última ida à cidade, pessoas passando necessidades em um bairro carente, o Nova Cidade. Bairros com escolas precárias, sem uma boa biblioteca. Qual a necessidade de uma cidade como Manaus ter um estádio luxuoso e caríssimo se a metros dele há um bairro, como o Alvorada, que não tem estrutura, calçadas e tratamento de esgoto? — questiona.
Hatoun também critica a falta de arborização na cidade, do cuidado com o meio ambiente. As altas temperaturas preocupam as seleções.
— Não dá pra dizer que isso é uma coisa da natureza, que Manaus é quente apenas pelo clima. Essa é uma cidade que não se planeja. Manaus é devastada, não possui árvores, uma sombra. Isso se resolve plantando, educando, cuidando. Coisa que os governantes não fazem, e a população também tem sua parcela de culpa.
Para a cidade, afirma, ficará a conta negativa:
— Os nossos impostos vão pagar os gastos desse Mundial. E as prioridades da cidade ficarão em segundo plano.
Fonte:http://www.antp.org.br/website/noticias/show.asp?npgCode=0C051110-4CB4-4688-84A3-F0E5536601BE
OAB repudia Barbosa: ‘sequer a ditadura chegou tão longe’
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu nesta quarta-feira uma nota de repúdio contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que mandou seguranças da Corte retirarem do plenário o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado José Genoino. “Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira”, diz a nota.
Barbosa deu a ordem após Pacheco subir à tribuna para pedir que o presidente libere para julgamento o recurso no qual Genoino diz que tem complicações de saúde e precisa voltar a cumprir prisão domiciliar. No momento, os ministros estavam julgando a mudança no tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados.
Leia a nota completa:
A diretoria do Conselho Federal da OAB repudia de forma veemente a atitude do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que expulsou da tribuna do tribunal e pôs para fora da sessão mediante coação por segurança o advogado Luiz Fernando Pacheco, que apresentava uma questão de ordem, no limite da sua atuação profissional, nos termos da Lei 8.906. O advogado é inviolável no exercício da profissão. O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal, traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte. Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira.
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O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.
No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio responderam ainda por corrupção ativa.
Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.
O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles responderam por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. A então presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) respondeu processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia incluía ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson. Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e o irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.
A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão. Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/julgamento-do-mensalao/oab-repudia-barbosa-sequer-a-ditadura-chegou-tao-longe,5822d7da69c86410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
Duas jornalistas da CNN são feridas em manifestação em São Paulo
Duas jornalistas da CNN foram feridas em confronto da Tropa de Choque da Polícia Miliar com um grupo de manifestantes que protestam contra a Copa do Mundo, em São Paulo.
Segundo a CNN, a polícia usou gás lacrimogêneo contra o grupo que tentava bloquear pistas próximas à Arena Corinthians, o Itaquerão. De acordo com a CNN, a repórter Shasta Darlington sofreu um pequeno corte no braço e a produtora Barbara Arvanitidis foi atingida no pulso.
Duas jornalistas da CNN foram feridas em confronto da Tropa de Choque da Polícia Miliar com um grupo de manifestantes que protestam contra a Copa do Mundo, em São Paulo.
Segundo a CNN, a polícia usou gás lacrimogêneo contra o grupo que tentava bloquear pistas próximas à Arena Corinthians, o Itaquerão. De acordo com a CNN, a repórter Shasta Darlington sofreu um pequeno corte no braço e a produtora Barbara Arvanitidis foi atingida no pulso.
Cerca de 200 pessoas participam do ato Sem Direitos Não Vai Ter Copa, organizado pelas redes sociais. Os policiais atiraram várias bombas de efeito moral para conter os manifestantes, que estão na Rua Apucarana, nas imediações da Estação Carrão do Metrô de São Paulo. Os policiais cercaram a estação e tentam evitar que o protesto chegue até a Avenida Radial Leste.
Defensores públicos da Comissão Especial para a Copa do Mundo da Fifa 2014 acompanham o protesto com o objetivo de garantir o direito a manifestação. Segundo o defensor Jiancarlo Silkunas, esse direito não está sendo respeitado.
Ainda segundo a Defensoria Pública de São Paulo, a situação está mais crítica perto da estação do metrô, e a Polícia Militar já avisou que irá coibir qualquer manifestação que saia do Sindicato dos Metroviários.
A Defensoria Pública informou que, se for confirmado abuso da política nas manifestações, poderá entrar com ação individual na Justiça para pedir indenização do estado. A Defensoria Pública já entrou com uma ação civil pública em que pede à Justiça a determinação de uma série de medidas para coibir excessos por parte de policiais em manifestações públicas, como uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha. A ação também requer o pagamento de indenização por danos morais coletivos pela Fazenda do estado por causa de abusos em oito diferentes manifestações já ocorridas. Se concedida, a indenização será revertida ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos. A ação ainda não foi analisada pela Justiça.
Cerca de 200 pessoas participam do ato Sem Direitos Não Vai Ter Copa, organizado pelas redes sociais. Os policiais atiraram várias bombas de efeito moral para conter os manifestantes, que estão na Rua Apucarana, nas imediações da Estação Carrão do Metrô de São Paulo. Os policiais cercaram a estação e tentam evitar que o protesto chegue até a Avenida Radial Leste.
Defensores públicos da Comissão Especial para a Copa do Mundo da Fifa 2014 acompanham o protesto com o objetivo de garantir o direito a manifestação. Segundo o defensor Jiancarlo Silkunas, esse direito não está sendo respeitado.
Ainda segundo a Defensoria Pública de São Paulo, a situação está mais crítica perto da estação do metrô, e a Polícia Militar já avisou que irá coibir qualquer manifestação que saia do Sindicato dos Metroviários.
A Defensoria Pública informou que, se for confirmado abuso da política nas manifestações, poderá entrar com ação individual na Justiça para pedir indenização do estado. A Defensoria Pública já entrou com uma ação civil pública em que pede à Justiça a determinação de uma série de medidas para coibir excessos por parte de policiais em manifestações públicas, como uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha. A ação também requer o pagamento de indenização por danos morais coletivos pela Fazenda do estado por causa de abusos em oito diferentes manifestações já ocorridas. Se concedida, a indenização será revertida ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos. A ação ainda não foi analisada pela Justiça.
Ato contra Copa tem novo confronto com PM; duas jornalistas já foram feridas .
Protesto anti-Mundial se dispersa na Zona Leste; manifestantes se concentram agora na estação Tatuapé do metrô
Após embates com policiais militares nas imediações da estação Carrão do metrô, manifestantes do Sem Direitos Não Vai ter Copa agora se encontram na estação Tatuapé do metrô, que permanece fechada.
No momento, policiais militares bloqueiam a entrada de manifestantes e torcedores. Em nota sobre os embates que aconteceram mais cedo, a Polícia Militar informa que “agiu para impedir que baderneiros fechassem a Radial Leste, o que afetaria o direito de ir e vir de milhares de pessoas, inclusive aquelas que vão assistir à abertura da Copa do Mundo”.
Após confronto, quando lixo foi atirado nas ruas e placas e outras estruturas públicas, como postes e lixeiras, foram depredados e transformados em barricada numa das vias, black blocks se dispersaram e tentaram ocupar a Radial Leste. A via é a principal conexão entre as delegações e a Arena Corinthians, que em algumas horas sedia o evento de abertura da Copa.
Até o momento, há registro de duas jornalistas da rede norte-americana CNN feridas - a repórter Shasta Darlington sofreu um pequeno corte no braço e a produtora Barbara Arvanitidis foi atingida no pulso. Ambas foram socorridas por homens do Corpo de Bombeiros. Militantes da manifestação foram presos. A estação Carrão e ruas no entorno dos protestos estão fechadas.
A manifestação pacífica do sindicato dos metroviários, iniciada na manhã desta quinta-feira (12) pela reintegração dos funcionários demitidos na última segunda-feira (9), foi encerrada mais cedo por líderes da categoria por conta do tumulto gerado pelo ato que acontecia em paralelo.
"Não queremos ser escudo contra polícia para ninguém", disse um dos representantes sindicais desde o carro de som.
Fonte:http://copadomundo.ig.com.br/2014-06-12/protesto-contra-copa-do-mundo-comeca-com-confronto-na-zona-leste-de-sp.html
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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