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domingo, 17 de novembro de 2013
Jesse Jackson: desigualdade racial ainda está muito presente nos EUA
O reverendo, que militou ao lado de Martin Luther King na luta pelos direitos civis, participa de debate no Rio com Gilberto Gil
Por Leonardo Cazes
Cinquenta anos após o histórico discurso “Um sonho”, de Martin Luther King, nos degraus do Lincoln Memorial, em Washington, a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos continua no velho e em novos fronts: combate à pobreza, defesa do casamento gay e o fim do envolvimento americano em guerras pelo mundo estão na pauta do reverendo Jesse Jackson. Aos 72 anos, ele mantém o mesmo entusiasmo de quando abandonou o Seminário Teológico de Chicago para se juntar a King no Movimento pelos Direitos Civis e afirma, em entrevista ao GLOBO, que, apesar dos avanços, a desigualdade entre negros e brancos permanece forte no país. Jackson vai participar, hoje, às 18h, da conferência “A democratização e o desenvolvimento da África”, junto com Gilberto Gil, no festival Back2Black, na Cidade das Artes.
— Quando Martin Luther King fez o seu discurso, em 1953, o sonho de que falava era que a promessa, não cumprida até então, fosse honrada. Naquela época, a maioria dos afroamericanos não podiam votar nem utilizar serviços públicos. Nós tínhamos liberdade, mas não tínhamos igualdade de direitos. Éramos livres para sermos humilhados — diz Jackson. — A desigualdade no acesso ao emprego, ao dinheiro, ao sistema de saúde, à justiça e à moradia continua muito presente. Somos a maioria nas prisões, mas não nas nossas universidades.
A principal atividade, hoje, do reverendo é o comando da Rainbow PUSH Coalition, uma organização que mantém viva a luta pelos direitos civis. Recentemente, o grupo trabalhou fortemente pela reversão do resultado do julgamento do assassino de Trayvon Martin. Martin, um adolescente negro, foi morto pelo segurança George Zimmerman em um condomínio na Flórida, em fevereiro do ano passado. Em julho deste ano, Zimmerman foi inocentado das duas acusações de homicídio, com a justificativa de ter agido em legítima defesa, gerando grande comoção na comunidade negra.
Elogio a Obama
Jackson, que chegou a disputar, sem sucesso, as primárias do Partido Democrata em 1984 e 1988 para ter o direito de concorrer à presidência, é apoiador de primeira hora do presidente Barack Obama. Ferrenho defensor do Obamacare, a reforma da saúde feita pelo presidente que amplia cobertura para os mais pobres, ele critica duramente os republicanos, que paralisaram o país durante três semanas numa luta pela sua revogação, e faz uma avaliação positiva do mandato.
— Nos cinco anos em que ele está na Casa Branca, Obama enfrentou muitas resistências por parte dos republicanos. Então, ele está fazendo um bom trabalho frente a tamanha resistência.
O reverendo afirmou estar muito honrado de vir ao Brasil, “o país mais africano fora da África”. Sobre o debate com Gilberto Gil, ele disse que os Estados Unidos deveriam elaborar uma espécie de Plano Marshall para o continente africano. Jackson, entretanto, condenou práticas culturais tradicionais em alguns países que envolvem violências contra mulheres e crianças.
— É preciso respeitar as mulheres e as crianças. Não podemos discriminar nenhum ser humano em nome da religião.
Fonte:http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2013/11/16/jesse-jackson-desigualdade-racial-ainda-esta-muito-presente-nos-eua-515277.asp
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Defensor da "supremacia branca" descobre que tem DNA africano ao vivo na TV
Neonazista fica com cara de tacho ao descobrir que apenas parte de seus genes são europeus..
O vídeo que você está prestes a assistir mostra a impagável reação de Craig Cobb, um fervoroso defensor da supremacia branca que decidiu se submeter a um exame de DNA para provar que era 100% branco. O resultado do teste foi apresentado ao vivo durante um programa de TV, e o que ele revelou certamente não agradou nadinha ao convidado. Confira:
O clipe está em inglês, mas não se preocupe, pois o conteúdo será explicado a seguir.
Para a surpresa de Cobb, o teste revelou que 86% dos genes do branquelo são europeus, e que os restantes 14% são africanos subsaarianos! Melhor ainda do que a cara de tacho do racista foram as gargalhadas da outra convidada, que é negra. Aliás, é tão absurdo que a ideia de supremacia étnica ainda exista em um mundo tão miscigenado como o nosso, que só podemos fazer coro às risadas descontroladas da outra participante do programa.
Visivelmente chocado, Craig ainda tenta argumentar sobre o resultado do exame, mas é prontamente cortado pela apresentadora Trisha Goddard, que diz a Cobb que ele tem um pouco de negro dentro dele, e até o chama de “Bro”. De acordo com o The Huffington Post, Cobb, de 62 anos de idade, é o idealizador de uma iniciativa que pretende transformar uma cidade da Dakota do Norte, nos EUA, em um reduto para neonazistas e supremacistas brancos.
Entretanto, Craig possivelmente será banido de seu próprio grupinho, além de ter se tornado motivo de piada no mundo inteiro. E muito bem-feito, você não acha, leitor?
Assistam o VÍDEO NO LINK na fonte da matéria
Fonte:http://www.megacurioso.com.br/comportamento/39952-defensor-da-supremacia-branca-descobre-que-tem-dna-africano-ao-vivo-na-tv.htm
Ser negro no Brasil hoje
Ser negro no Brasil hoje
Ética enviesada da sociedade branca desvia enfrentamento do problema negro
Milton Santos
http://www.ige.unicamp.br/~lmelgaco/santos.htm
Há uma frequente indagação sobre como é ser negro em outros lugares, forma de perguntar, também, se isso é diferente de ser negro no Brasil. As peripécias da vida levaram-nos a viver em quatro continentes, Europa, Américas, África e Ásia, seja como quase transeunte, isto é, conferencista, seja como orador, na qualidade de professor e pesquisador. Desse modo, tivemos a experiência de ser negro em diversos países e de constatar algumas das manifestações dos choques culturais correspondentes. Cada uma dessas vivências foi diferente de qualquer outra, e todas elas diversas da própria experiência brasileira. As realidades não são as mesmas. Aqui, o fato de que o trabalho do negro tenha sido, desde os inícios da história econômica, essencial à manutenção do bem-estar das classes dominantes deu-lhe um papel central na gestação e perpetuação de uma ética conservadora e desigualitária. Os interesses cristalizados produziram convicções escravocratas arraigadas e mantêm estereótipos que ultrapassam os limites do simbólico e têm incidência sobre os demais aspectos das relações sociais. Por isso, talvez ironicamente, a ascensão, por menor que seja, dos negros na escala social sempre deu lugar a expressões veladas ou ostensivas de ressentimentos (paradoxalmente contra as vítimas). Ao mesmo tempo, a opinião pública foi, por cinco séculos, treinada para desdenhar e, mesmo, não tolerar manifestações de inconformidade, vistas como um injustificável complexo de inferioridade, já que o Brasil, segundo a doutrina oficial, jamais acolhera nenhuma forma de discriminação ou preconceito.
500 anos de culpa
Agora, chega o ano 2000 e a necessidade de celebrar conjuntamente a construção unitária da nação. Então é ao menos preciso renovar o discurso nacional racialista. Moral da história: 500 anos de culpa, 1 ano de desculpa. Mas as desculpas vêm apenas de um ator histórico do jogo do poder, a Igreja Católica! O próprio presidente da República considera-se quitado porque nomeou um bravo general negro para a sua Casa Militar e uma notável mulher negra para a sua Casa Cultural. Ele se esqueceu de que falta nomear todos os negros para a grande Casa Brasileira. Por enquanto, para o ministro da Educação, basta que continuem a frequentar as piores escolas e, para o ministro da Justiça, é suficiente manter reservas negras como se criam reservas indígenas. A questão não é tratada eticamente. Faltam muitas coisas para ultrapassar o palavrório retórico e os gestos cerimoniais e alcançar uma ação política consequente. Ou os negros deverão esperar mais outro século para obter o direito a uma participação plena na vida nacional? Que outras reflexões podem ser feitas, quando se aproxima o aniversário da Abolição da Escravatura, uma dessas datas nas quais os negros brasileiros são autorizados a fazer, de forma pública, mas quase solitária, sua catarse anual?
Hipocrisia permanente
No caso do Brasil, a marca predominante é a ambivalência com que a sociedade branca dominante reage, quando o tema é a existência, no país, de um problema negro. Essa equivocação é, também, duplicidade e pode ser resumida no pensamento de autores como Florestan Fernandes e Octavio Ianni, para quem, entre nós, feio não é ter preconceito de cor, mas manifestá-lo. Desse modo, toda discussão ou enfrentamento do problema torna-se uma situação escorregadia, sobretudo quando o problema social e moral é substituído por referências ao dicionário. Veja-se o tempo politicamente jogado fora nas discussões semânticas sobre o que é preconceito, discriminação, racismo e quejandos, com os inevitáveis apelos à comparação com os norte-americanos e europeus. Às vezes, até parece que o essencial é fugir à questão verdadeira: ser negro no Brasil o que é? Talvez seja esse um dos traços marcantes dessa problemática: a hipocrisia permanente, resultado de uma ordem racial cuja definição é, desde a base, viciada. Ser negro no Brasil é frequentemente ser objeto de um olhar vesgo e ambíguo. Essa ambiguidade marca a convivência cotidiana, influi sobre o debate acadêmico e o discurso individualmente repetido é, também, utilizado por governos, partidos e instituições. Tais refrões cansativos tornam-se irritantes, sobretudo para os que nele se encontram como parte ativa, não apenas como testemunha. Há, sempre, o risco de cair na armadilha da emoção desbragada e não tratar do assunto de maneira adequada e sistêmica.
Marcas visíveis
Que fazer? Cremos que a discussão desse problema poderia partir de três dados de base: a corporeidade, a individualidade e a cidadania. A corporeidade implica dados objetivos, ainda que sua interpretação possa ser subjetiva; a individualidade inclui dados subjetivos, ainda que possa ser discutida objetivamente. Com a verdadeira cidadania, cada qual é o igual de todos os outros e a força do indivíduo, seja ele quem for, iguala-se à força do Estado ou de outra qualquer forma de poder: a cidadania define-se teoricamente por franquias políticas, de que se pode efetivamente dispor, acima e além da corporeidade e da individualidade, mas, na prática brasileira, ela se exerce em função da posição relativa de cada um na esfera social.
Costuma-se dizer que uma diferença entre os Estados Unidos e o Brasil é que lá existe uma linha de cor e aqui não. Em si mesma, essa distinção é pouco mais do que alegórica, pois não podemos aqui inventar essa famosa linha de cor. Mas a verdade é que, no caso brasileiro, o corpo da pessoa também se impõe como uma marca visível e é frequente privilegiar a aparência como condição primeira de objetivação e de julgamento, criando uma linha demarcatória, que identifica e separa, a despeito das pretensões de individualidade e de cidadania do outro. Então, a própria subjetividade e a dos demais esbarram no dado ostensivo da corporeidade cuja avaliação, no entanto, é preconceituosa.
A individualidade é uma conquista demorada e sofrida, formada de heranças e aquisições culturais, de atitudes aprendidas e inventadas e de formas de agir e de reagir, uma construção que, ao mesmo tempo, é social, emocional e intelectual, mas constitui um patrimônio privado, cujo valor intrínseco não muda a avaliação extrínseca, nem a valoração objetiva da pessoa, diante de outro olhar. No Brasil, onde a cidadania é, geralmente, mutilada, o caso dos negros é emblemático. Os interesses cristalizados, que produziram convicções escravocratas arraigadas, mantêm os estereótipos, que não ficam no limite do simbólico, incidindo sobre os demais aspectos das relações sociais. Na esfera pública, o corpo acaba por ter um peso maior do que o espírito na formação da socialidade e da sociabilidade.
Peço desculpas pela deriva autobiográfica. Mas quantas vezes tive, sobretudo neste ano de comemorações, de vigorosamente recusar a participação em atos públicos e programas de mídia ao sentir que o objetivo do produtor de eventos era a utilização do meu corpo como negro -imagem fácil- e não as minhas aquisições intelectuais, após uma vida longa e produtiva. Sem dúvida, o homem é o seu corpo, a sua consciência, a sua socialidade, o que inclui sua cidadania. Mas a conquista, por cada um, da consciência não suprime a realidade social de seu corpo nem lhe amplia a efetividade da cidadania. Talvez seja essa uma das razões pelas quais, no Brasil, o debate sobre os negros é prisioneiro de uma ética enviesada. E esta seria mais uma manifestação da ambiguidade a que já nos referimos, cuja primeira consequência é esvaziar o debate de sua gravidade e de seu conteúdo nacional.
Olhar enviesado
Enfrentar a questão seria, então, em primeiro lugar, criar a possibilidade de reequacioná-la diante da opinião, e aqui entra o papel da escola e, também, certamente, muito mais, o papel frequentemente negativo da mídia, conduzida a tudo transformar em "faits-divers", em lugar de aprofundar as análises. A coisa fica pior com a preferência atual pelos chamados temas de comportamento, o que limita, ainda mais, o enfrentamento do tema no seu âmago. E há, também, a displicência deliberada dos governos e partidos, no geral desinteressados do problema, tratado muito mais em termos eleitorais que propriamente em termos políticos. Desse modo, o assunto é empurrado para um amanhã que nunca chega.
Ser negro no Brasil é, pois, com frequência, ser objeto de um olhar enviesado. A chamada boa sociedade parece considerar que há um lugar predeterminado, lá em baixo, para os negros e assim tranquilamente se comporta. Logo, tanto é incômodo haver permanecido na base da pirâmide social quanto haver "subido na vida".
Pode-se dizer, como fazem os que se deliciam com jogos de palavras, que aqui não há racismo (à moda sul-africana ou americana) ou preconceito ou discriminação, mas não se pode esconder que há diferenças sociais e econômicas estruturais e seculares, para as quais não se buscam remédios. A naturalidade com que os responsáveis encaram tais situações é indecente, mas raramente é adjetivada dessa maneira. Trata-se, na realidade, de uma forma do apartheid à brasileira, contra a qual é urgente reagir se realmente desejamos integrar a sociedade brasileira de modo que, num futuro próximo, ser negro no Brasil seja, também, ser plenamente brasileiro no Brasil.
Artigo escrito por Milton Santos, geógrafo, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP
Fonte: Folha de S.Paulo - Mais - brasil 501 d.c. - 07 de maio de 2000
Fonte:http://antroposmoderno.com/antro-articulo.php?id_articulo=527
Pequenas ações transformadoras
Repare à sua volta e perceba que diariamente as pessoas se fecham para o mundo, para os seus semelhantes, isolando-se dentro de suas próprias imperfeições. Você deve estar se perguntando o porquê desta análise, e questionando a validade de tudo isso. Mas se você quer um mundo melhor, uma sociedade melhor e um futuro melhor, a análise é mais do que necessária, é preciso ser posta em prática.
A educação e a atenção com o próximo virou artigo de luxo em nossa sociedade. Os contatos já não existem mais, as pessoas não se olham, não se cumprimentam, sequer aplicam simples ações que deveriam ser hábito de qualquer ser civilizado como um Bom Dia, Boa Tarde, Boa Noite e Obrigado. Apesar da evolução científica e tecnológica, a preocupação com a moral e os bons costumes foi esquecida no meio do caminho.
Pense bem: onde iremos chegar com este comportamento, com este câncer social?
Como temos coragem de querer um mundo melhor e mais justo, se nem temos a capacidade de sermos educados e agirmos adequadamente com o nosso semelhante. Qual é a real medida que aplicamos a nossa vida? Que mundo e que conceitos estamos deixando para as nossas crianças? A qualquer descuido ou tropeço sequer olhamos para o lado, e caso escutemos um “desculpe”, nem fazemos questão de lançar um olhar ou qualquer palavra de gratidão.
É preciso mudar certos conceitos e começar a transformação dentro de nós!
Se você também quer um mundo e uma sociedade melhor, comece por você. Faça um pequeno teste: durante uma semana responda as pessoas com educação, cumprimente, agradeça, seja gentil. Você vai perceber que a cada palavra positiva e educada, você se sentirá melhor. As pessoas, consequentemente, lhe responderão de maneira mais solícita e educada e até seu dia ficará mais Feliz. De um teste, este passará a ser um hábito, suas ações irão inspirar outras pessoas, que serão vistas por outras e assim por diante.
Deixe a corrente do bem transformar a sua vida!!!
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=36970
Reflexões sobre nossas escolhas cotidianas
Se você não gosta de si mesmo, quem gostará?
Se você não se orgulha do que faz, quem se orgulhará?
Se você não tem respeito por suas próprias ações, quem terá?
Se você não sente admiração por seus empreendimentos, quem irá sentir?
Se você não dá crédito às suas próprias decisões, quem irá acreditar nelas?
Se você não se alegra com a vida que tem, quem vai se alegrar com ela?
Se você é capaz de enganar a si mesmo, quem não lhe enganará?
Se você ainda não aprendeu o verbo compreender, como pretende conjugar o verbo amar?
Se você coloca fel nas emoções mais puras, porque se revolta por levar uma vida amarga?
Se você destrói todas as estradas que lhe trazem afeto, porque lamenta a solidão em que vive?
Se você não cuida de seu jardim de simpatias, porque estranha não colher grandes amizades?
Se você teima em plantar mal e tristeza, porque se surpreende quando colhe decepções?
Se você permite que a inveja, o rancor e a maledicência dominem seu coração, porque não sofreria com desconfianças?
Se você permite que sua mente oscile entre o passado e o futuro, como poderá desfrutar devidamente o presente?
Se você não perdoa as falhas alheias, como pode esperar o perdão das suas?
Se você nunca se decide a partir, porque anseia tanto em chegar?
Se você não tem fé, não sonha nem se empolga, porque acusa o mundo de ser árido, frio e sem bondade?
O Universo reflete de volta às nossas vidas aquilo que sentimos, pensamos e fazemos. Pense nisto!
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=36980
Certo ou errado?
Por que será que temos sempre a necessidade de acertar em nossas vidas?
De fazer julgamentos internos do que é certo ou errado?
É como se houvesse uma verdade e um acerto para todas as escolhas que iremos realizar .
Ficamos com medo de errar e por isso muitas vezes deixamos de agir.
Às vezes observamos outras pessoas tomarem suas decisões e nós também julgamos estarem certas ou erradas…
O tempo todo ficamos com a ideia de certo e errado, bom e mal…
Gritamos para nós:
- Eu faço tudo errado!
- Eu não aprendo mesmo!
E para os outros:
- Isso não está certo!
- Eu no lugar dele faria diferente!
- Ele é louco? Como pode fazer isso?
Fazemos esse julgamento o tempo todo, conosco e com os outros, e não nos damos conta que não tem certo e errado. São apenas escolhas.
As escolhas sempre acarretam consequências, que podem ser prazerosas ou não, mas nunca certas ou erradas. O seu passado está repleto de decisões e experiências, e não de erros e culpas. Tudo faz parte de uma longo aprendizado.
Por isso, viva sua vida sem medo de errar, porque a verdade é que não existem erros apenas experiências e acúmulo de sabedoria.
Onde está escrito o que é certo?
Se soubéssemos o que nos espera em cada decisão que tomamos na vida seria muito estranho e sem sentido, por isso temos o livre-arbítrio.
Use seu livre-arbítrio para ser feliz!
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=36984
O analfabetismo emocional
Até mais ou menos o ano de 2006, eu era um analfabeto emocional. Diferente do analfabetismo comum onde a pessoa tem consciência de que não sabe escrever, o analfabeto emocional não tem a percepção da sua falta de conhecimento.
O que é então ser um analfabeto emocional? É desconhecer coisas básicas sobre o que são as emoções, como elas funcionam, como influenciam a nossa vida em todas as áreas. O que aprendemos durante a nossa formação escolar diz respeito de forma geral ao intelecto. Aprendemos e desenvolvemos o raciocínio lógico, a memória, a capacidade de aprender conceitos sobre coisas do mundo. O analfabeto emocional investe apenas no aumento da sua capacidade intelectual pois pensa que isso é o mais importante.
Esse aprendizado é útil, entretanto, fica faltando algo vital, que entendo como mais importante e que irá influenciar nossa vida de uma forma mais profunda. Formamos seres humanos dotados de uma grande capacidade intelectual mas que não conseguem criar uma vida feliz, em paz, próspera e saudável.
Tive uma boa educação e sempre fui considerado uma pessoa inteligente. Entretanto, minha vida profissional se tornou um caos, e a ansiedade me consumia. Se eu era tão inteligente isso não era para acontecer. A maioria pensa que a única coisa que podemos fazer para ajudar um ser humano a ser feliz e bem sucedido na vida é dar uma boa educação formal e uma boa educação caseira. A educação que temos em casa é fortemente contaminada pela negatividade dos nossos pais, que eles acabam nos passando de forma inconsciente.
São essas as ferramentas que damos às crianças até que completem sua formação. A partir daí, temos a ilusão de que a pessoa tem toda a base que interessa e assim ela terá condições seguir na vida de forma satisfatória. Se ela não consegue o resultado esperado não compreendemos a razão.
Apesar de ter tido uma boa educação, eu desconhecia sobre os aspectos emocionais, e o quanto essa área em desequilíbrio sabotava a minha vida. Talvezeu tivesse uma leve noção sobre essa influência, mas eu pensava que ela era mínima. Eu achava que se eu estudasse mais e tomasse as atitudes que me parecessem mais lógicas, eu encontraria as soluções. Só que as minhas ações e escolhas eram totalmente influenciadas pelo estado emocional, inconscientemente, e eu não tinha a menor idéia disso. A escolha da profissão, dos relacionamentos e as atitudes tomadas no dia a dia eram mais reflexo do meu estado emocional interior do que da minha inteligência.
A forma como eu lidava com a vida, de uma forma sutil e inconsciente, levava a mais e mais resultados negativos. Eu não percebia os erros que eu cometia. Tudo o que eu sabia é que as coisas davam errado e mais sofrimento surgia. E as razões por trás de tudo isso? Eu nem sabia que haviam razões. Parecia acaso, má sorte, qualquer coisa, só não parecia que tinha uma explicação tão óbvia como eu consigo enxergar hoje.
Depois de muito sofrimento e de não entender o porque tudo dava tão errado, percebi que somente estudar e ser inteligente não era o suficiente. Despertou, então, o interesse pelo autoconhecimento. Comecei então um lento e gradual processo de alfabetização emocional. Aprendi muito com GaryCraig, criador da *EFT.
Durante esse aprendizado foi ficando cada vez mais claro pra mim o quanto as crenças que eu carregava, e os problemas de autoestima (muitos que eu nem sabia que tinha) estavam criando resultados negativos. Somente a inteligência intelectual jamais seria capaz de me levar a bons resultados. Pela primeira vez, eu comecei a entender profundamente que eu era o criador de tudo aquilo e que precisa curar muitas coisas dentro de mim para que a minha vida mudasse. E foi o que aconteceu. Passando por diversos processos terapêuticos, lendo livros, textos na internet, vídeos, meditação e outrascoisas, o interior foi mudando e o resultado foi aparecendo em todas as áreas: melhora da saúde física, dos relacionamentos, da parte profissional, diminuição da ansiedade.
O analfabeto emocional não tem uma consciência profunda deque quando a sua vida não está indo bem, ele é a única pessoa que pode mudar a situação e que somente curando o seu interior sua vida vai mudar. Ele normalmente vai achar que são fatores externos a ele são os principais responsáveis pela sua infelicidade: seu pais, seu sócio, sua mulher, o Brasil, a cultura da cidade, o governo. Na sua lógica inconsciente, são esses fatores que precisam mudar para que ele seja feliz. Ele mesmo gerou muito sofrimento para si mesmo e não percebe. Não criou de forma proposital, mas sim inconscientemente. Mesmo assim, ele é o responsável.
O analfabeto emocional também não sabe que ele cria suas doenças físicas a partir de sentimentos negativos que vão se acumulando dentro de si. Toda emoção negativa é produzida quimicamente pelo nosso corpo e afeta a nossa fisiologia gerando: tensão nos músculos, alteração do hormônios, mudançado PH sanguíneo. Sentimentos vão ficando guardados dentro de nós e se somando até que começam a provocar reflexos mais visíveis na parte fisica: diabetes, pressão alta, câncer, doenças de pele, alergias, doenças cardíacas e etc.
É muito provável que a pessoa desenvolvida intelectualmente, mas analfabeta emocionalmente fique com raiva de mim ao ler esse texto. Pois ela tem certeza de que as doenças são causas por fatores externos, e que se sua vida está mal em outras áreas, a maior causa está em coisas fora do seu interior. Seu ego defenderá a posição da vítima, que gera muito sofrimento e não permite que a pessoa mude, mas é o que ela está acostumada a ser.
Seria muito bom que aprendêssemos desde criança a perceber nossos sentimentos. Saber o que é raiva, o medo, a culpa, a frustração. Perceber a manifestação física dessas emoções. Sim, toda emoção quando surge provoca um desconforto no corpo, é a sua química afetando a fisiologia. Deveríamos aprender como os sentimentos negativos sabotam a nossa vida de forma inconsciente, influenciando nossas escolhas. Poderíamos aprender na escola sobre crenças limitantes, quais são e como elas nos prejudicam. Se aprendêssemos a detectar aspectos da autoestima baixa, jogos de manipulação familiar, padrões negativos que se repetem, teríamos muito mais condições de nos libertamos dessa negatividade. Mas nossos pais e professores também são analfabetos emocionais, eles não sabem lidar com nada disso. Normalmente, só vamos aprender na idade adulta, depois de muito sofrimento, buscando professores nessa áreas através de livros, palestras, vídeos e terapeutas.
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=29496
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Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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Com o título "Uma Jornada para o Inferno", a revista inglesa The Economist diz em reportagem de sua última edição que as prisões n...
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Em sua palestra no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), na qual é professor, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), J...
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Ouvi a frase de uma taxista: "Para dizer que o meu filho é bonito, não preciso dizer que o filho do vizinho é feio" . Fiquei bo...
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1.jul.2014 - O professor de História André Luiz Ribeiro, de 27 anos, foi espancado por moradores do bairro Balneário São José, em São Paulo...
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Se você não gosta de si mesmo, quem gostará? Se você não se orgulha do que faz, quem se orgulhará? Se você não tem respeito por suas p...
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A floresta amazônica perdeu 487 quilômetros quadrados de cobertura vegetal em outubro deste ano, o que representa um avanço de desmatamen...
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Matar os polícia é a nossa meta Fala pra nois qu em é o poder Mente criminosa coração bandido Sou fruto de guerras e rebeliões Comecei...