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sábado, 23 de fevereiro de 2013

“Ordem é abordar indivíduos negros e pardos”


PM dá ordem para abordar ‘negros e pardos’ e diz que não houve racismo. A reportagem, então, pediu um ofício semelhante em que o alvo das abordagens fosse um grupo de jovens brancos, mas não obteve resposta

Desde o dia 21 de dezembro do ano passado, policiais militares do bairro Taquaral, um dos mais nobres de Campinas, cumprem a ordem de abordar “indivíduos em atitude suspeita, em especial os de cor parda e negra”. A orientação foi dada pelo oficial que chefia a companhia responsável pela região, mas o Comando da PM nega teor racista na determinação.

O documento assinado pelo capitão Ubiratan de Carvalho Góes Beneducci orienta a tropa a agir com rigor, caso se depare com jovens de 18 a 25 anos, que estejam em grupos de três a cinco pessoas e tenham a pele escura. Essas seriam as características de um suposto grupo que comete assaltos a residências no bairro.

A ordem do oficial foi motivada por uma carta de dois moradores. Um deles foi vítima de um roubo e descreveu os criminosos dessa maneira. Nenhum deles, entretanto, foi identificado pela Polícia Militar para que as abordagens fossem direcionadas nesse sentido.

Para o frei Galvão, da Educafro, a ordem de serviço dá a entender que, caso os policiais cruzem com um grupo de brancos, não há perigo. Na manhã de hoje, ele pretende enviar um pedido de explicações ao governador Geraldo Alckmin e ao secretário da Segurança Pública, Fernando Grella.


PM dá ordem para abordar ‘negros e pardos’. (Foto: Ofício Policial)

O DIÁRIO solicitou entrevista com o capitão Beneducci, sem sucesso.

Fonte:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/01/ordem-e-abordar-individuos-negros-e-pardos.html

Jovens negros: o massacre das principais vítimas do Brasil


Com baixa expectativa de vida, jovens negros são as principais vítimas do Brasil

Em quase todos os países, assim como no Brasil, as principais causas de mortes entre as pessoas são doenças como as cardíacas, isquêmicas, acidentes vasculares cerebrais, câncer, diarreias e HIV. Mas outro fator vem ganhando as primeiras posições nas últimas décadas: o da violência. Segundo dados da Vigilância de Violências e Acidentes do Sistema Único de Saúde (Viva SUS 2008-2009), o homicídio tem ficado em terceiro lugar do ranking de causas de mortes dos brasileiros e, estratificando-se pela faixa etária de 1 a 39 anos, este número alcança a primeira posição.

Ratificando este índice, de acordo com a pesquisa Global Burden of Disease (GBD) – Carga Global de Doença, em português, publicada neste mês pela revista inglesa The Lancet e organizada pela Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, o Imperial College, de Londres, e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fator violência é apontado como a principal causa de mortes entre jovens no Brasil e Paraguai. Entre os países da América Latina, a Argentina, Chile e Uruguai têm os assassinatos em 12ª colocação, enquanto na Europa Ocidental, que inclui países como Inglaterra, França e Espanha, as mortes violentas ficam em 50ª lugar.


Além de idade, as vítimas têm cor. Jovens negros são as principais vítimas do Brasil

Dados nacionais desenvolvidos pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência (LAV-Uerj) e divulgados no mês de dezembro de 2012 destacam a parte deste número de homicídios que acontece ainda na adolescência. De acordo com o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), criado em 2007 por estas instituições, o número de mortes entre jovens de 12 a 18 anos vem aumentando ao longo do tempo. Para cada mil pessoas nesta faixa etária, 2,98 é assassinada. O índice em 2009 era de 2,61. Este índice representa cerca de 5% dos casos de homicídio geral. Entre as principais causas de homicídio está o conflito com a polícia. E o estudo aponta uma expectativa não muito animadora: até 2016 um total de 36.735 adolescentes poderão ser vítimas de homicídio. Leia também

Para Luiz Eduardo Soares, cientista político e especialista em segurança pública, esse quadro já não é novidade para quem estuda o assunto, mas traz uma reflexão urgente. “Há 20 anos estamos vendo este cenário se repetir. E é isso que o torna cada vez mais grave porque sabemos quem são as vítimas, mas não somos capazes de ajudá-las, de reverter estas estatísticas”, lamenta.

Doriam Borges, do LAV-Uerj e um dos responsáveis pelo levantamento do IHA, explica que o índice de homicídios entre os jovens expressa a metamorfose que a violência vem sofrendo ao longo do tempo. “Nas décadas de 1960 e 1970, a violência era caracterizada por assalto a bancos e, embora houvesse homicídio e latrocínio, o número era menor. Atualmente, o tráfico de drogas nacional e internacional foi ganhando força no país, mas o que é mais relevante é o aumento do tráfico de armas e a facilidade de acesso a estes instrumentos”, explica.
Além de idade, as vítimas têm cor

Em artigo publicado pela Carta Capital em agosto do ano passado, ‘A violência contra jovens negros no Brasil’, o especialista em análise política pela Universidade de Brasília (UNB) e ex- consultor da Unesco e da Fundação Perseu Abramo para o tema das relações raciais e de juventude, Paulo Ramos, aponta que o diagnóstico apresentado ao Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) pelo Governo Federal, baseado no DataSUS/Ministério da Saúde e no Mapa da Violência 2011 , mostra que em 2010 morreram no Brasil 49.932 pessoas vítimas de homicídio, um total de 26,2 para cada 100 mil habitantes. Dessas vítimas, 70,6% eram negras. No mesmo ano, 26.854 jovens entre 15 e 29 sofreram homicídio, ou seja, 53,5% do total de vítimas em 2010. Destes 74,6% eram negros e 91,3% do sexo masculino. Paulo Ramos reforça ainda que faltam força e organização política para a mudança deste cenário. ‘Existe uma dissonância entre elementos fundamentais para o êxito de uma ação que vise combater os homicídios de jovens negros. Para estas políticas, quando há orçamento, não há reconhecimento de diferenças; quando o projeto aborda a juventude negra, não há recursos. E quando há reconhecimento com recursos, não existe foco nos jovens mais vulneráveis’, explica, no artigo.

Em entrevista à EPSJV/Fiocruz, o consultor relembrou que estes índices de violência aos jovens negros vêm sendo apontados há muito tempo pela sociedade civil e por organizações não-governamentais, mas pouco tem sido feito para mudar essa realidade. “Se pegarmos o histórico, em 1968 foi lançado um livro chamado ‘O Genocídio do Negro no Brasil’; uma década depois, em 1978, foi criado o Movimento Negro Unificado, um ato cujo estopim foi a morte de alguns negros em São Paulo. Fora isso, existem iniciativas de comunidades negras como a criação de uma carteirinha contra a abordagem violenta de policiais, entre outras. Apesar disso, continuamos vendo em dados e estatísticas os mesmos resultados. Precisamos ir além para não vermos mais isso se repetindo”, analisa.

A edição de 2012 do Mapa da Violência : ‘A cor dos homicídios no Brasil’ desenvolvido pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, Secretaria de Políticas de promoção de Igualdade Racial e a Flacso Brasil mostra que este índice está aumentando ao passar das décadas. A pesquisa mostra que entre 2002 e 2010, segundo os registros do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), morreram no país 272.422 cidadãos negros, com uma média de 30.269 assassinatos ao ano. Além disso, destaca ainda o ano de 2010 como o mais crítico, por ter um somatório de 34.983 mortes por essa causa.

“Várias pesquisas há muito tempo têm mostrado que as vítimas são preferencial jovens, negros e solteiros. No estudo realizado pela LAV-UERJ em parcerias com as outras instituições, é possível perceber que os adolescentes negros têm quase três vezes mais chances de serem vítimas de homicídio do que os jovens brancos da mesma faixa etária”, explica o pesquisador Doriam Borges. E completa: “Vivemos em uma sociedade socialmente e racialmente desigual. E elas têm uma relação muito forte. Não é que os negros deveriam ser mais vítimas, mas, por conta de toda essa desigualdade social, eles continuam sendo vítimas porque já são vítimas de tantas outras violências há muito tempo”.
Violência e políticas públicas

O relatório do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva SUS), a ser divulgado no início deste ano, mostra que os indivíduos do sexo masculino representaram a maior proporção dentre os atendimentos de casos de violência realizados pelo SUS, totalizando 71,1%. Além disso, ele estratifica, evidenciado que a faixa etária de 20 a 30 anos concentra 34,8% deste montante; e os atendimentos envolvendo pessoas com cor da pele parda e preta são de 51,4% e 17,8%, respectivamente.

Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, explica que o Ministério tem feito diversas estratégias para dar suporte à implementação de políticas públicas nessa área. “Enquanto política setorial, temos reportado as ações sobre mortalidade, apoiando os estados para que desenvolvam projetos específicos de prevenção, proteção e vigilância. Além disso, o Ministério da Saúde vem desenvolvendo projetos de capacitação de equipes de saúde em relação a acidentes e violência e ao trabalho de notificação de vítimas de violência. Mas, como a compreensão deste tipo de violência está muito relacionada a um conjunto de questões sociais, muitas vezes extrapola a capacidade de intervenção e de dar respostas do setor de saúde”, explica.

No entanto, Paulo Ramos critica a falta de políticas públicas, especialmente de saúde, focadas nesta população negra. “Hoje o Ministério da Saúde desenvolve ações para as mulheres, que acabam atendendo às necessidades das jovens negras, mas políticas especificamente para os homens não existem”, analisa.

Doriam Borges concorda que as políticas públicas existentes hoje são muito abrangentes e que precisam ser mais focalizadas a públicos específicos. “É preciso em primeiro lugar uma política séria de desarmamento. A chance de os jovens morrerem por arma de fogo é muito maior do que por outros meios. Além disso, é importante que se criem políticas específicas de prevenção e redução de homicídios contra adolescentes e jovens, que é o público alvo. Não temos políticas específicas de violência letal. Temos algumas políticas mais abrangentes, como as de segurança pública, mas, muitas vezes, as políticas públicas de segurança acabam sendo mais reativas, e nós precisamos de políticas preventivas na área de letalidade de juventude”, comenta. De acordo com a pesquisa do IHA, o risco de morte com arma de fogo entre adolescentes é seis vezes maior do que por outros meios.

Como forma de orientar políticas públicas mais específicas, as instituições responsáveis pelo IHA também criaram o Guia Municipal de Prevenção da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens com intuito de proporcionar uma metodologia de orientação aos gestores municipais na elaboração de políticas públicas voltadas para a redução da violência desta faixa etária. “Nesse guia, damos algumas orientações sobre como os gestores podem desenvolver políticas públicas. Cada cidade precisa de políticas específicas para suas realidades”, aponta Doriam.


Fonte:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/02/jovens-negros-o-massacre-das-principais-vitimas-do-brasil.html

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A via me ensinou



A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”, embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

Charles Chaplin


Fonte:http://www.correiodeuberlandia.com.br/esta-escrito/2013/02/22/a-via-me-ensinou/

ACREDITE SE QUISER....


Acredite se quiser: Em 2011, um dentista de Taiwan extraiu o dente de um homem com uma semente de goiaba crescendo dentro da cavidade formada pela cárie. O homem tinha uma higiene bucal ruim e uma cárie bem desenvolvida o bastante para caber a semente. Acredita-se que em aproximadamente 10 dias a semente cresceu formando um broto.

http://diariodebiologia.com/

Termina rebelião em Contagem (MG); reféns são liberados e passam bem


Presos fazem rebelião no presídio Nelson Hungria, em Contagem (MG)
Terminou às 16h desta sexta-feira a rebelião no presídio Nelson Hungria, em Contagem (MG). Os dois reféns foram liberados. A professora Eiana da Silva Zeferina, 48, e o agente penitenciário Renato André de Paula Siqueira passam bem. Os presos aceitaram terminar a rebelião, que começou às 9h dessa quinta-feira (21), sob as condições de que tenham a integridade preservada e de que ninguém seja transferido.

Os cerca de 90 presos iniciaram uma rebelião na manhã de quinta na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, localizada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte porque estariam insatisfeitos com uma suposta proibição da entrada de grávidas no local para visitarem parentes presos. Além disso, os presos reclamam da atuação da direção da penitenciária e querem ainda a revisão de penas de alguns presidiários.

Oficialmente, a secretaria disse que está ainda apurando a motivação para a rebelião. A penitenciária tem capacidade para abrigar 1.664 presos e, atualmente, tem 1.970 detentos.

O coronel da PM (Polícia Militar) Antonio Carvalho disse que o fator determinante para o fim da rebelião foi promessa de que seria instaurado um processo pela Corregedoria do Sistema Prisisonal para que sejam ouvidas as reclamações dos presos com relação à unidade.

"Foi mostrado para eles [presos] a impossibilidade do afastamento imediato da direção, sendo que o processoseria instaurado pela Corregedoria. Todos eles [preso], serão ouvidos."

Após o fim do motim, policiais militares vasculharam o pavilhão. Foram encontrados até momento barras de ferro, que e também encontraram uma réplica de um revólver calibre 38 feita com alumínio de marmitex.

O sub-secretário do Sistema Prisional, Murilo Andrade, disse que a responsabilidade dos presos na rebelião será apurada pela Corregedoria. Ele não soube precisar quais as penalidades os detentos podem sofrer. O processo administrativo pode durar 30 dias.

Ele confirmou que a Corregedoria vai apurar as reclamações dos presos com relação à direção do presídio. "Será feita uma correição na unidade prisional, para ver se as demandas dos presos é verdadeira ou não", afirmou.

Andrade afirmou que os dois reféns --um agente penitenciário e uma professora-- estão bem.


Fonte:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/02/22/termina-rebeliao-em-contagem.htm

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ATÉ ÀS 18:15HS NADA FOI NEGOCIADO NA CPNH




Detentos sobem no telhado durante rebelião na Penitenciária Nelson Hungria

Cerca de 100 detentos da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mantêm um agente penitenciário e uma professora reféns em uma rebelião dentro da unidade prisional, desde às 9h30 desta quinta-feira (21). Os revoltosos queimaram colchões durante o protesto, mas o fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Os policiais investigam a suspeita de que uma pessoa estaria debaixo de um dos colchões.

Uma explosão e três barulhos semelhantes ao disparo de armas de fogo foram ouvidos de dentro da penitenciária. Os policiais, porém, não confirmam se os estrondos foram oriundos de revólveres. Ao todo, 26 militares do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) foram acionados para tentar contornar a situação e negociar com os presos a liberação dos reféns. Entre eles estão dois negociadores e um consultor psicológico. Os rebeleados estão no Pavilhão I da penitenciária, que abriga traficantes e homicidas, e há suspeita de que eles tenham duas armas de fogo. Militares do 18º Batalhão da Polícia Militar e agentes da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) também atuam no local.

Os revoltosos queimaram colchões, mas o fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros (Foto: Amadeu Barbosa/Record Minas)

Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informou que a professora Eliana da Silva encontrava-se na sala de aula que funciona na unidade prisional quando foi rendida pelos detentos. A mulher trabalha na penitenciária deste 2003 e chegou a passar mal, mas não há registros de feridos em função do motim.

Agentes do Comando de Operações Especiais da Suapi (Cope) isolaram o local, conforme a Seds, para a atuação das equipes do Gate e da Polícia Militar e o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, acompanha as negociações para a soltura dos reféns. Além disso, todos os demais pavilhões da penitenciária foram cercados para evitar que a rebelião se espalhe.

Um dos detentos ligou para a rádio Itatiaia e se identificou como "Daniel Cipriano" nesta manhã. Segundo ele, o motivo do motim deve-se a alterações dos horários de visitação e à proibição de gestantes como visitantes. Ainda de acordo com o homem, eles exigiram a presença da imprensa e do deputado Durval Ângelo (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), de um juiz da Vara de Execuções Penais e de um procurador de Justiça para fazer as negociações.


Militares e agentes da Suapi atuam no local e tentam conversar com os internos (Foto: Carlos Rhienck/Hoje em Dia)

"Cipriano" denunciou ainda agressões sofridas na unidade, onde ele está preso há dez anos. Segundo o detento, a liberação dos reféns só seria realizada após o cumprimento de todas as exigências feitas. Durante a entrevista à rádio, o detento permitiu que a professora mantida refém e identificada apenas como "Eliane" falasse ao vivo. A mulher disse que está bem e que não tem ferimentos.

A Seds não confirmou que os detentos exigiram a presença do deputado Durval Ângelo no local. Ainda segundo a secretaria, os presos não informaram ainda quais seriam os motivos da rebelião, mas um deles teria citado a restrição de visitas de gestantes. Os detentos exigiram ainda a retirada dos helicópteros que sobrevoavam a penitenciária e pediram mais bateria para o rádio de um agente penitenciário que está sendo utilizado para a negociação com o Gate.

Dentre os detidos na penitenciária Nelson Hungria estão o goleiro Bruno Fernandes, Frederico Flores, apontado como líder do “Bando da Degola”, Marcos Antunes Trigueiro, o homem que ficou conhecido como “Maníaco de Contagem”. Nenhum desses estaria, contudo, na ala onde ocorre a revolta dos presos .

 Fonte:http://agentesjf.blogspot.com.br/2013/02/ate-as-1815hs-nada-foi-negociado-na-cpnh.html

Dia Mundial do Rim destaca importância da prevenção. 8 de Março



Os rins exercem papel fundamental em nosso organismo. Sem eles não conseguiríamos eliminar todo o excesso de líquido e sujeiras internas do nosso corpo. Além disso, eles têm uma série de substâncias e hormônios benéficos. Por isso, há cinco anos, o dia 8 de março foi estabelecido pela Sociedade Internacional de Nefrologia para lembrar a importância de cuidar dos rins. Mas boa parte da população esquece dos cuidados com eles, resultando na chamada doença renal crônica – perda das funções renais que pode levar a uma série de complicações e até à morte. A estimativa é que de 15 a 20 milhões de brasileiros sejam portadores de algum grau de doença renal.

De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), é estimado que no Brasil cerca de 30 milhões de pessoas com mais de 18 anos tenham pressão arterial alterada; entre 7 e 10 milhões de indivíduos têm diabetes; além de o país ter mais de 2 milhões de obesos, principais fatores de risco que desencadeiam a doença do rim. “Nós estamos lidando com uma epidemia. E isso vem acontecendo porque está aumentando o número de indivíduos com pressão arterial e glicose alteradas. Hoje, queremos mostrar para toda a população que é possível prevenir e tratar a doença renal crônica sem necessidade de evoluir para a hemodiálise. Nós temos por volta de 92 mil indivíduos realizando a hemodiálise ou a diálise”, alerta a médica nefrologista Patrícia Abreu, da Coordenação de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde.

A doença renal crônica pode ser evitada com a prevenção. “A população precisa fazer exercício, parar de fumar, emagrecer e com isso ela vai diminuir o risco de ficar com a pressão arterial alterada e com diabetes. Mas aqueles indivíduos que apresentam a doença, que já são hipertensos ou diabéticos, precisam controlar a pressão arterial e a glicose, porque se não acontece isso, 100% desses pacientes vão evoluir para a doença renal crônica, que tem uma grande mortalidade”, destaca a nefrologista.

O Dia Mundial do Rim alerta, ainda, que a doença renal é muito freqüente e fácil de ser diagnosticada. “Eu quero ressaltar para as pessoas que também têm algum familiar com pressão alta ou com diabetes, que procurem o Sistema Único de Saúde ou o convênio e perguntem para o médico: por favor, como anda a saúde do meu rim?”, explica a médica. Para saber se o rim está funcionando bem, basta fazer dois exames baratos e simples: o exame de sangue, chamado creatinina; e o exame de urina, que avalia se a pessoa apresenta perda de proteína. “A doença renal pode ser prevenida e isso pode ter um custo muito menor tanto para a família, quanto para o paciente e também no custo financeiro para nosso país”, finaliza Patrícia Abreu.

O Ministério da Saúde vai ampliar em R$181,6 milhões o investimento anual em hemodiálise para melhorar o atendimento aos pacientes com insuficiência renal. “Com essa injeção de recursos e outras medidas direcionadas ao setor, o orçamento federal para o tratamento de diálise será superior a R$ 2 bilhões este ano”, destaca o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães. “Queremos garantir a sustentabilidade dos serviços e aumentar a qualidade da assistência oferecida à população, ressalta o secretário. O aumento da verba foi publicado hoje no Diário Oficial da União.


Fonte:http://www.blog.saude.gov.br/dia-mundial-do-rim-destaca-importancia-da-prevencao/

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
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