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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Agentes penitenciários do Distrito Federal fazem paralisação de 24 horas




Os agentes penitenciários do Distrito Federal (DF)
 deflagraram nesta quinta (19) paralisação de 24 horas,
 ameaçando estender o movimento por tempo indeterminado.
 A paralisação ocorre no momento em que autoridades públicas observam 
de forma atenta o Complexo Penitenciário da Papuda, 
no qual desde quarta (18) está detido o empresário Carlos Augusto Ramos, 
o Carlinhos Cachoeira, denunciado em um esquema 
de corrupção que envolve políticos.
O presidente do Sindicato dos
 Agentes de Atividades Penitenciária (Sindpen), 
Leandro Alan Vieira, disse à Agência Brasil que a categoria
 reivindica melhores condições de trabalho, 
realização de concursos públicos para 
contratação de mais servidores, 
compra de viaturas, 
equipamentos de uso profissional e reajuste salarial.
Vieira disse que os 4.380 agentes do DF atuam 
no Centro de Detenção Provisória (CDP),
 Presídio do DF-1, 
Presídio do DF-2, Presídio Feminino, Centro de Progressão
 Provisório e Centro de Internamento de Ressocialização.
“Desde o ano passado estamos dialogando com o governo
 e nada foi resolvido,
 tudo só fica em promessa”, disse Vieira.
 “Queremos uma solução e,
 se não for resolvido o nosso problema,
 vamos fazer um operação-padrão e trabalhar conforme
 o padrão de segurança exige”
, acrescentou, indicando uma espécie de operação tartaruga, 
na qual os servidores cumprem o mínimo de suas tarefas.
De acordo com o presidente Sindpen, o ideal é designar
 pelo menos três agentes para a escolta de cada preso
, atualmente um funcionário apenas faz o trabalho. 
Segundo Vieira, essa é uma das reivindicações da categoria.

Homem invade depósito de materiais de construção e é morto por cães em Teófilo Otoni

Um homem de 26 anos foi morto nesta quinta-feira em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, após invadir um depósito de materiais de construção e ser atacado por três cachorros - dois Pastores Alemão e um Rotweiller.
A polícia trabalha com a hipótese de que o homem era perseguido por causa de envolvimento com o tráfico de drogas e tentou se esconder dentro do depósito, mas foi surpreendido pelos cães. O dono do estabelecimento disse que colocou os cachorros para tomar conta do local após ter sido assaltado diversas vezes.
Ele recebeu diversas mordidas e morreu após sofrer uma hemorragia no braço direito. De acordo com o boletim de ocorrência, o homem tinha 36 passagens pela polícia, sendo 24 por furto, nove por agressão e as demais por associação com o tráfico de drogas. O corpo do rapaz foi encaminhado para o IML, onde foi reconhecido por uma irmã.  


Estudo diz que Brasil tem 14 das 50 cidades mais violentas do mundo



Pelo menos 14 cidades brasileiras estão entre as mais violentas do mundo. A conclusão é do estudo feito pela ONG (organização não governamental) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal divulgado nesta sexta-feira (13).Especialistas da entidade listaram as 50 cidades mais violentas em todo mundo. O topo da lista é ocupado pela cidade de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 158.87 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar, está Juárez, no México, com uma taxa de 147.77No Brasil , Maceió, capital alagoana, aparece como a mais violenta ocupando o terceiro lugar no ranking – com uma taxa de 135.26 homicídios para cada 100 mil habitantes. Depois da capital alagoana está Belém (PA) – em 10o lugar no ranking, com uma taxa de 78.08 homicídios para cada 100 mil habitantes; Vitória (ES), em 17o lugar, com taxa de 67.82; Salvador (BA), em 22º na lista, com 56.98 e Manaus (AM), em 26o, com 51.21.Também são definidas como violentas as cidades de São Luís (MA), em 27º lugar no estudo, com taxa de 50.85 mortes violentas para cada 100 mil habitantes, João Pessoa (PB), em 29º, com 48.64; Cuiabá (MT), em 31º na lista, com taxa de 48.32; Recife (PE), em 32º lugar, com taxa de 48.23, Macapá (AP), em 36º, com 45.08; Fortaleza (CE), em 37º, com 42.90; Curitiba (PR), em 39º na lista, com 38.09; Goiânia (GO), 40º, com 37.17 e Belo Horizonte (MG), em 45º no ranking das cidades mais violentas, com taxa de 34.40 homicídios para cada 100 mil habitantes.Das 50 cidades apontadas como as mais violentas do mundo, além das 14 brasileiras, 12 estão no México e cinco na Colômbia.O estudo também informa que das 50 cidades, 40 estão na América Latina. Além disso, a organização alerta para o fato de que no México, as autoridades estão falsificando dados e escondendo o verdadeiro número de homicídios. A ONG diz que elas “não inspiram confiança em seus dados oficiais”, pois “há evidências de falsificação” para fazer com que a violência pareça menor do que ela realmente é. Como exemplo, o estudo cita o caso da cidade mexicana de Juárez, que, segundo as autoridades, registrou 1.974 homicídios em 2011. Porém, o relatório da organização indica que o governo oculta pelo menos 150 homicídios. A entidade informa ainda que nesta cidade houve uma redução da violência, mas os números ainda são elevados.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Menos de 1% do orçamento vai para prevenção a crimes

Os números crescentes de crimes violentos, a falta de vagas no sistema prisional, as fugas, os motins, a população vivendo em constante sensação de insegurança. Para tentar mudar o quadro de epidemia de violência vivido hoje no Estado, o governo apresenta um orçamento significativo - foram gastos R$ 7,5 bilhões, em 2011. O problema é que a maior parte desse dinheiro é engessada e acaba não sendo convertida em investimentos na prevenção ou no combate à criminalidade.
Dados do próprio governo mostram que os dois pilares da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a integração das polícias Militar e Civil e a prevenção à criminalidade, juntos, receberam menos de 1% do orçamento da pasta - foram R$ 58,6 milhões, apenas 0,7% do total. A integração das polícias recebeu R$ 35,2 milhões, e os programas preventivos, como o Fica Vivo, ficaram com R$ 23,4 milhões. Por outro lado, a secretaria destinou no ano passado R$ 2,7 bilhões para a remuneração de policiais militares. Desse total, R$ 1,2 bilhão foram gastos com inativos - 16% do orçamento.
Para o filósofo e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) Robson Sávio, responsável pela compilação dos dados, é a destinação do recurso que define a política de segurança pública de um governo. "Se a secretaria não tem dinheiro, não terá como fazer uma política eficiente e investir em novas ações e programas sociais", disse.
O dinheiro que o Estado destina à segurança é dividido em áreas (ver quadro ao lado), e as principais delas são as polícias Civil e Militar e a secretaria - essa última cuida dos programas preventivos, da integração das polícias e de gerir as instituições da área. Enquanto a PM recebe R$ 4,9 bilhões (65,9% do total), a Seds fica com apenas R$ 1 bilhão (13,4%).

Segundo Robson Sávio, o recurso destinado à secretaria já é pouco e fica ainda mais prejudicado porque 62% dele (R$ 625,8 milhões) vão para o sistema prisional. "Sobra pouco para prevenção e integração das polícias". Para o especialista, o fato de a Seds não controlar o orçamento das polícias também a enfraquece. "Como a secretaria pode ser gestora, articuladora e ter autoridade se não detem poder sobre o orçamento?".

Para o ex-subsecretário de Defesa Social Luis Flávio Sapori, os dados revelam um enfraquecimento da Seds. "O poder da secretaria precisa ser retomado, principalmente em relação aos investimentos, que dependem de decisões políticas".

Crimes. Enquanto isso, cresce a criminalidade. Entre janeiro e março, 207 pessoas foram mortas na capital, 13% a mais que no mesmo período de 2011 (183). Desde o início do ano, 31 presos fugiram de unidades prisionais do Estado.
A Seds informou em nota, na noite de ontem, que busca financiamento de R$ 259 milhões junto a bancos de fomento - 9,76% serão usados em prevenção e 19,27% na integração das polícias.


ESPECIALISTAS
"Solução é remanejamento"Diante da discrepância dos gastos em segurança pública de Minas, especialistas afirmam que é preciso haver um remanejamento dos recursos e das despesas. Gastos com pessoal, por exemplo, poderiam sair da rubrica de segurança pública e entrar na conta dos gastos com funcionalismo do governo estadual. 
"Não sobra dinheiro para a segurança pública. E como todo o recurso fica com o comando da Polícia Militar, os militares têm benefícios que outros servidores não têm", defendeu o especialista em segurança pública Robson Sávio.
A Polícia Militar tem 65,9% de todo o orçamento para a segurança, e mais da metade da verba destinada para a corporação (55%) é usada para pagar pessoal. Ao todo, R$ 2,7 bilhões são usados com pessoal - ativo (R$ 1,5 bilhão) e inativo (R$ 1,2 bilhão). Além disso, com o compromisso de reajuste salarial para os policiais até 2015, a tendência é que os gastos com pessoal representem uma parcela cada vez maior do orçamento.
"O maior desafio do novo secretário de Defesa Social (Rômulo Ferraz) é pensar em uma nova forma de redistribuição do orçamento", afirmou o ex-subsecretário Luiz Flávio Sapori. Hoje, a verba destinada aos militares inativos é maior que a reservada à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
Outro lado. Procurada também para falar sobre a redistribuição dos recursos do orçamento da segurança pública, a Seds e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, responsável pelo orçamento, não se manifestaram. As assessorias informaram apenas que projetos propostos pela Seds são executados com verba das corporações. (JS)
Estudo

Blog. O filósofo Robson Sávio disponibilizou em seu blog (robsonsavio.blogspot.com) o estudo completo sobre os gastos com segurança pública no Estado em 2011. Os dados são baseados no Portal da Transparência de Minas.

Fonte:http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=201195

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tentativas de fuga viram rotina em penitenciárias e cadeias.


A má distribuição dos recursos da segurança pública pode estar afetando também a gestão das penitenciárias e cadeias. Apenas nos últimos dez dias, foram registradas seis ocorrências de fugas e tentativas de fuga, além de motins. A superlotação dos presídios, resultado da estagnação na criação de novas vagas, é apontada por especialistas como o estopim para a revolta no sistema carcerário. O Estado tem, atualmente, 15 mil presos além da capacidade - são 43 mil detentos para 28 mil vagas.

Ontem, uma tentativa de resgate de presidiários em Conselheiro Lafaiete, na região Central, mostrou mais uma vez a fragilidade do sistema. Três homens armados conseguiram burlar a segurança e invadir a portaria atirando contra os agentes penitenciários, por volta das 2h. Os funcionários revidaram e acionaram a Polícia Militar.

Antes da chegada dos militares, o grupo fugiu, sem conseguir resgatar nenhum preso. Ninguém ficou ferido. Até as 20h de ontem, os envolvidos no crime ainda não haviam sido localizados. A tentativa frustrada de resgate só fez evidenciar as deficiências do Presídio de Conselheiro Lafaiete, que está, atualmente, com 378 detentos - quase quatro vezes mais que a capacidade, de cem presos. Há dois anos, um presidiário da unidade teria rendido agentes antes de conseguir fugir.

A ocorrência confirma o medo da população de Conselheiro Lafaiete, que reclama dos muros baixos do presídio e da falta de segurança no bairro Angélica, onde fica a unidade. Em março, a reportagem de O TEMPO esteve na cidade e constatou a sensação de insegurança. Em janeiro, três pessoas foram assassinadas.

A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) afirma que, em 2009, fez uma reforma no presídio no valor de R$ 800 mil. Foram construídas guaritas e muralhas e as celas foram reforçadas.

Rebeliões. O conselheiro de Assuntos Penitenciários da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Adilson Rocha, alerta que as últimas ocorrências em presídios podem ser o prenúncio de rebeliões. "O Estado precisa ficar atento a essas movimentações, que são indicativos de que os detentos estão insatisfeitos com a superlotação", explicou.

O cientista político Guaracy Mingardi, ex-sub-secretário nacional de Segurança Pública, destaca a falta de controle por parte do Estado, que abandona os bandidos na cadeia. "É preciso haver um acompanhamento, saber quem são os líderes dos presídios e perceber possíveis tentativas de fuga e rebelião", afirmou. 

As últimas construções significativas de presídios em Minas Gerais aconteceram em 2009. No ano passado, o governo mineiro investiu R$ 625,8 milhões no sistema prisional, ou 8% do total gasto com segurança pública. De acordo com o Estado, serão investidos R$ 800 milhões no sistema neste ano.



Fonte:http://noticiadacaserna.blogspot.com.br/2012/04/tentativas-de-fuga-viram-rotina-em.html

segunda-feira, 16 de abril de 2012

16/04/2012 16h19 - Atualizado em 16/04/2012 18h06 Rebelião em penitenciária de SE chega ao fim após 26 horas

A rebelião realizada pelos 470 presos do Complexo Penitenciário Advogado Antonio Jacinto Filho (Compajaf),que começou no início da tarde do domingo (15), chegou ao fim por volta das 16h desta segunda-feira (16), após negociação com o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy. Todos os 128 reféns foram libertados e ninguém saiu ferido. Os policiais do Batalhão de Choque já estão dentro do presídio fazendo a revista dos presos.
Os primeiros reféns foram libertados por volta das 6h desta segunda, foram uma mãe e uma irmã de um preso.
No fim da manhã, um dos três agentes penitenciários e outros 27 familiares também deixaram o local em troca de garrafões de água e no início da tarde, mais 16 reféns foram libertados.

Os outros 82 familiares dos presos que estavam de reféns foram libertados após o fim da rebelião. Os presos começaram a ceder no início da tarde desta segunda-feira, quando entregaram armas brancas e revólveres.

Entre as reinvindicações estão: Transferência de presos para outros complexos penitenciários; demissão de uma servidora; ampliação da programação televisiva; melhorar o tratamento com as mulheres que visitam o complexo; aceleração dos processos dos réus; garantia da integridade física; agilidade nos procedimentos médicos e apuração dos maus-tratos.
“Boa parte das reivindicações feitas pelos rebelados é pertinente ao Poder Judiciário. Nós atendemos tudo que é possível e razoável e vamos, inclusive, apurar denúncias feitas por eles de possíveis maus-tratos”, frisou João Eloy.

Entre os reféns estavam três agentes, um deles foi libertado na manhã desta segunda-feira em troca de garrafões de água.
Após o fim da rebelião, cinco presos foram transferidos para outro local que não foi divulgado por medida de segurança."Foi uma das exigências deles que foi prontamente atendida", disse Eloy.
“Não haverá a saída da direção do Compajaf, como eles [os presos] solicitaram, ou da administração privada Reviver, que cuida da alimentação, limpeza e gestão em geral dos custodiados. Entre outras reclamações constam a rigidez do regime disciplinar, com cumprimento de horários e comportamento, mas é algo que só contribui para a segurança e a ressocialização com dignidade”, acrescentou João Eloy.O fornecimento de água potável foi reestabelecido. No entanto, algumas medidas estão além do que é negociável. Uma solicitação dos internos não será atendida.

O negociador da crise Marcos Carvalho confirmou que as negociações ocorreram de forma tranquila. “Não houve violência nem confrontos, conversamos e chegando a um acordo”, explica.

Policiais civis e militares de várias unidades especializadas continuam de prontidão na parte externa e na entrada da unidade prisional. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também estão presentes.
 


domingo, 15 de abril de 2012

Rebelião em complexo de segurança máxima de Aracaju completa 9h


Três agentes penitenciários são mantidos reféns e 128 visitantes, sendo mulheres e crianças, foram impedidos de sair. Um dos agentes ficou ferido ao pular o muro de 5 metros para fugir logo no início da rebelião. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhado ao Hospital de Urgência de Sergipe, na Zona Oeste da capital sergipana, com ferimentos nas pernas e na coluna em decorrência da queda logo no início da rebelião. Por volta das 15h, agentes que estavam de folga receberam o chamado para retornar ao trabalho.
O clima continua tenso e os detentos estão armados com escopetas, que foram roubadas da sala de armas, bem como uma pistola de choque, além de armas brancas de fabricação caseira. Durante a tarde, diversos colchões foram queimados pelos internos, em vários pontos da unidade. A gritaria no interior do complexo podia ser ouvida facilmente no lado de fora da unidade.
Negociações
Um núcleo de negociação formado pelo capitão Marcos Carvalho, do Núcleo de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar, o secretário da Justiça de Sergipe, Benedito Figueiredo e o promotor da 7ª vara criminal, Luiz Claudio Almeida Santos, está em uma área de segurança onde negocia através de rádios comunicadores, com um grupo de presos que estão no comando da rebelião.
Às 18h15, os internos informaram ao negociador que o motivo da rebelião seria os constantes espancamentos sofridos por eles, por parte de policiais. Eles disseram ainda que irão entregar uma lista com todos os nomes dos envolvidos nos casos de agressão, ao promotor de justiça Luiz Claudio Almeida dos Santos.
Por volta das 20h30, as luzes foram cortadas a pedido da polícia. As negociações prosseguem via rádio, e ainda não há previsão de término da rebelião.


Fonte:http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2012/04/cerca-de-250-presos-estao-rebelados-em-presidio-na-zona-sul-de-aracaju.html

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
  • A procura da felicidade
  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
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