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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CONEXÃO REPÓRTER - O RACISMO NO BRASIL.



Nota: depois aparecem aqueles que afirmão que o não existe racismo no Brasil .. Existe uma grande diferença entre o falar e o fazer . Agradeço a oportunidade em lutar contra isso em falar em mostrar para o mundo qual a relaidade.. Estou aqui para desafiar aqueles que afirmam que não existe RACISMO OU PRECONCEITO ...


CLAUDIO VITORINO( PARA MEXER NA " FERIDA " MOSTRAR A REALIDADE  , SACUDIR A CAIXA DE MARIMBONDO .....

Atuação Polícia Americana ..



             Se isso e no nosso pais, onde as leis além de confusas não condizem com a realidade social do pais.. O que fazer??

TENTATIVA DE MOTIM NO PRESÍDIO DE LAVRAS


´

Nota Não quero nem comentar essa matéria pois ainda não é o momento certo e propício para tal. Contudo resta alguns questionamentos já que estou em um pais dito Democrático tenho como manifestar o que penso sobre o assunto . Em nenhum momento durante a entrevista foi mencionado a situação dos Agentes Penitenciários na cidade e até mesmo no Estado . Mais uma vez os direitos dos presos estão sendo altamente preservados e solicitatdos quanto aos profissionais que atuam no sistema prisional são constantemente esquecidos e pouco lembrados.  O pior de tudo e que em minha cidade existem alguns companheiros de atividades que fazem de tudo para prejudicar meu trabalho e falando coisas que não existem e lutando para desanimar aqueles muitos que estão comigo, mais sei que a cada dia mais e mais companheiros estão juntando ao meu propósito e o trabalho vem ganhando forças .. Agora uma pessoa falar que presídio " não é um barril de pólvora " está pessoa está pouco informada ou desconhece a realidade do sistema prisional de nosso estado . È muito fácil dar entrevistas dentro de uma sala com ar condicionado e com segurança , tudo etc. Agora vai entrar uma galeria com mais de 120 presos abrir uma cela   você e mais um colega  com 10 , 15 até mesmo 20 presos sozinhos a Deus dará .  A verdade do sistema penal tem que ser dito também . Ficam fazendo de tudo para tampar os problemas do sistema da real situação dos agentes nas unidades penais e de menores do nosso estado . A mais isso vai mudar , vai mesmo tudo isso toda a história virá a tona ..




Fonte : http://www.youtube.com/watch?v=5Ug41eBm6Y4

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Iguais na diferença ...






A história de uma adoção certamente é diferente de uma gravidez, mas a construção da relação entre pais e filhos adotivos carrega o mesmo amor, os mesmos orgulhos e as mesmas angústias de toda criança que foi muito desejada. É o que conta a jornalista Sônia Penteado, mãe de Gustavo e Eduardo
Muita gente me pergunta como é ser mãe de filhos adotivos. É uma resposta fácil e difícil ao mesmo tempo, uma vez que não vejo diferença entre nossa forma de viver e como imagino que seja em qualquer família em que os filhos foram muito desejados e são muito amados. Temos, meu marido, Antonio Gobe, e eu, o mesmo olhar orgulhoso e abobalhado quando ouvimos suas primeiras palavras, quando gritam ao telefone: “Eu te amo!”; ou quando fazem qualquer uma daquelas pequenas coisas que parecem únicas e especiais aos olhos de um pai. Também sofremos a mesma angústia com as noites de febre, com as manhas para não ir à escola e, principalmente, com os perigos que o futuro reserva.

O Gustavo entrou em nossas vidas no dia 18 de junho de 2007. Pouco mais de três anos depois, quem chegou também foi o Eduardo. O tema, porém, estava presente desde o início de 2004, quando descobrimos que não poderíamos gerar filhos biológicos. Recém-saídos da consulta médica, me lembro de concordarmos pela adoção numa conversa muito rápida, sem muitas dúvidas e quase livre de angústias. Mal sabíamos que isso definiria o que hoje acreditamos terem sido as escolhas mais felizes de nossas vidas.

Em setembro de 2006, entregamos os documentos para entrar na fila de adoção. Cerca de 30 dias depois fomos chamados para uma série de entrevistas com assistentes sociais e psicólogos. Na primeira delas, a profissional que nos atendeu já deu o tom do que deveríamos esperar: “Não estamos aqui para encontrar um filho para vocês. Nossa função é encontrar uma família para uma criança.” A diferença, dita rapidamente, parece sutil. Mas não é. E isso foi excelente para nos dar certo choque de realidade, nos ajudar a entender o porquê de todos os procedimentos.

Tempo necessário
Hoje enxergo a “demora” no processo de outra maneira, acredito que ele exige mesmo aprofundamento e, em geral, existem poucos profissionais nos fóruns, mas, na época, isso nos levou a buscar um caminho alternativo para adotar um bebê. Afinal, a legislação brasileira – que mudou no início de 2009 – ainda permitia com mais facilidade a adoção de crianças em que os pais biológicos definem para quem gostariam de dar seus filhos, no que era chamado de adoção intuitu personae. Hoje, todas as crianças devem passar pelo Cadastro Nacional de Adoção e só se permite adoção direta em casos excepcionais. A ideia não deu certo, mas serviu para que eu entendesse melhor a realidade de algumas mães que colocam seus filhos para adoção.

Enquanto vivíamos essa montanha-russa de sentimentos, o processo corria e no final da manhã do dia 18 de junho de 2007 – por ironia ou não, exatos nove meses depois de entrarmos com a documentação –, recebemos o tão esperado telefonema para conhecermos uma criança. Desse minuto em diante os corações ficam a mil. “Qual será a história dele?”; “E sua carinha?”; “Avisamos a família e os amigos agora ou quando der certo?” As dúvidas eram muitas e sem respostas rápidas. Primeiro fomos ao Fórum conhecer o processo da criança e dizer se estávamos dispostos a conhecê-la. No dia seguinte, marcamos o encontro no abrigo, onde fomos apresentados a ele com muito cuidado – sem a presença de outras crianças, para não gerar expectativas ou mal-estar em nenhuma das partes. E, apesar da assistente social ter nos informado de que era um bebê pouco expansivo (na época tinha 7 meses), ele logo abriu um sorriso e quis brincar com meu colar colorido.

A psicóloga do Fórum, que nos deu uma ajuda imensa, sempre alertou para um certo endeusamento nos processos de adoção, em que os pais contam que no momento do encontro houve uma interação especial, quase divina. “Ser mãe ou pai é algo construído com o tempo e na adoção não é diferente. Portanto, não se apressem e nem esperem sinais”, dizia ela. Isso nos ajudou a definir que queríamos um tempo de adaptação para que tanto ele quanto nós nos sentíssemos à vontade. Foram meros três dias, mas importantes para que nós nos organizássemos melhor emocionalmente e na prática – comprar mamadeira, fralda, roupas...

A segunda vez
Embora já nos sentíssemos experientes quando partimos para o processo que nos trouxe o Eduardo, foi tudo diferente. Foi mais demorado – quase um ano a mais – e, quando o recebemos, ele, que já tinha um ano e personalidade bem diferente do Guga, exigia outro tipo de aproximação. E, acima de tudo, tínhamos agora de apresentar os irmãos. O Guga torcia para ter um irmão logo e parece que Dudu preencheu seus sonhos – como é muito espoleta e não era tão bebê, já chegou brincando e interagindo, o que ajudou muito, apesar da ciumeira inicial. Hoje, com a rotina e a dinâmica da casa quase equalizadas, os dois se entendem como irmãos que são – brincando, brigando e com um orgulho mútuo invejável – e ocupam os mesmos espaços em nosso dia a dia e nossos corações.

Aos 5 anos, Gustavo já tem um bom grau de compreensão sobre como nossa família foi constituída. Gosta de ver as fotos do dia em que chegou e nunca quis prolongar o assunto sobre “sua mãe biológica, a moça que o carregou na barriga para que ele pudesse ser filho da mamãe e do papai”. Mencionar nossa diferença de cor é mais frequente. Com pouco mais de 2 anos, quis saber por que eu era branquinha e ele era pretinho. A resposta na época foi simples e pareceu atendê-lo: “Algumas pessoas são branquinhas, outras são pretinhas, outras são mais amareladas.” Respondemos às curiosidades deles à medida que surgem.

De qualquer maneira, temos guardadas, dos dois, todas as informações que recebemos de sua vida anterior a nós. Acreditamos que é um direito e uma decisão deles ter acesso à própria história. Não nos questionamos muito se o fato de serem adotados pode gerar qualquer dificuldade maior no futuro. Conhecemos tantas histórias semelhantes, bacanas. Também nos contam outras cheias de obstáculos. Assim como conhecemos filhos biológicos que dão dor de cabeça. Nossa preocupação sempre foi não fazer desse assunto um tema maior do que ele é em si. Como estamos todos convictos de que Guga e Dudu nasceram para ser nossos filhos, não me surpreendo mais quando digo: “O Guga ‘puxou’ isso de mim!” ou “Caramba, o Dudu faz aquilo igual ao pai!”. São certezas como essas que tornam a resposta sobre “como é ser mãe de filhos adotivos” tão igual à de qualquer outra mãe, apesar de uma história que às vezes parece tão diferente.

Fonte: http://anjoseguerreiros.blogspot.com/2012/02/iguais-na-diferenca.html

Mulher morre ao tentar em presí­dio com droga na vagina em MG - notí­cias em Minas Gerais

Mulher morre ao tentar em presí­dio com droga na vagina em MG - notí­cias em Minas Gerais

Um pacote com cocaína que estava escondido na vagina da mulher estourou e ela começou a passar mal. Ela foi encaminhada a um hospital de Pouso Alegre, mas não resisitu e morreu
A Polícia Civil de Pouso Alegre, na Região Sul de Minas Gerais, instaurou inquérito nesta segunda-feira para apurar a morte de uma mulher que tentou entrar no presídio da cidade com drogas dentro do corpo. Uma das embalagens com cocaína, que estava escondida na vagina, estourou e provocou complicações. Michele de Cássia Santos, de 32 anos, chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital. A droga seria levada para o namorado dela, que está preso.
O caso aconteceu no último sábado. Por volta das 12h, a mulher foi para a fila do presídio para visitar o namorado, identificado como Boy, que está preso por roubo a mão armada. Durante a espera, Michele começou a passar mal. Ela foi socorrida e encaminhada para o Hospital Samuel Libâneo, onde a droga foi encontrada em seu corpo. “Durante o atendimento os médicos constataram que a mulher tinha um invólucro plástico com cocaína na vagina, que acabou estourando, e outros dois no ânus”, disse o delegado Gilson Beraldo Baldassari.
Michele chegou a ser encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, mas acabou morrendo. “A droga foi absorvida pelo corpo da mulher, caiu na corrente sanguínea e fez ela ter uma overdose”, explica o delegado.
A polícia instaurou inquérito para descobrir para quem seria levada a droga. O principal suspeito é o namorado da mulher. Ele será ouvido pelo delegado da cidade. Outras pessoas também podem ser chamadas para prestar depoimento.
 
 

domingo, 29 de janeiro de 2012

EXTRA: Inspetores penitenciários querem direito de usar armas 24 horas


EXTRA: Inspetores penitenciários querem direito de usar armas 24 horas

A relação tensa entre agentes penitenciários e presos está produzindo uma pressão no Congresso Nacional para que esses profissionais consigam o direito ao porte de arma. O assassinato de pelo menos sete agentes penitenciários, de agosto a dezembro do ano passado, no país, serve de combustível para a discussão. Segundo o Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, dois mil agentes foram assassinados no país na última década.
Dois projetos de lei tramitam em conjunto no Senado para conceder a licença aos agentes. Um deles é do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Em paralelo, já houve uma manifestação formal do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), vinculado ao Ministério da Justiça, pela liberação do porte.
De acordo com o Estatuto do Desarmamento, de 2003, agentes penitenciários só podem utilizar armas durante o expediente. Isso significa que, ao contrário de militares, policiais e bombeiros, eles não têm o 
 
direito automático de andarem armados 24 horas.
— Se falta um sabonete, o presidiário já culpa o agente penitenciário. Ele é o elemento em visão o tempo todo na prisão — explica o deputado Jair Bolsonaro.
Na prática, o que acaba acontecendo é que alguns agentes penitenciários conseguem porte de arma depois de buscarem a licença por conta própria — assim como outras pessoas podem conseguir se fizerem cursos e atenderem a requisitos. Outros agentes andam armados à margem da lei.
O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) votou contra o projeto, na Câmara. Para ele, a liberação pode gerar mais violência.
— Liberar o porte para todos os agentes significa colocar um número enorme de armas em circulação. Aumentam as chances de desvio dessa armas para prática de crimes e aumenta o risco de vida para os próprios agentes. Defendo que os agentes utilizem armas só no horário de trabalho, até para segurança deles — diz Molon.
O presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, Francisco Rodrigues, defende o porte:
— É uma questão de necessidade. Tirar a arma da cintura de um pai de família que trabalha dentro do cárcere carioca, de Minas ou de São Paulo é tirar a garantia do estado de segurança. É falta de sensibilidade social.
Seap é a favor da liberação no estado
A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) também se posiciona favoravelmente à liberação do porte. Por meio de nota, a Seap informou que "entende que há necessidade de liberação do porte, uma vez que inspetores lidam diretamente com presos, principalmente aqueles de alta periculosidade, como os detidos em Bangu 1. É inadmissível que esse inspetor ao sair do serviço esteja exposto, enquanto outras classes que não têm tanta necessidade utilizam arma".
O projeto de lei que prevê o porte para os agentes já passou pela Comissão de Segurança Pública e pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Atualmente está no Senado, com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa. Depois, seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça dessa casa. Caso o projeto não sofra emendas por parte dos parlamentares, ele seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff. Se ocorrerem modificações no texto no Senado, o projeto precisará voltar para a Câmara.
FONTE:http://www.policiapenalmg.com/2012/01/extra-inspetores-penitenciarios-querem.html

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Para o governo federal, homem comum é bandido. Vai ver o bandido é um santo…


Para o governo federal, homem comum é bandido. Vai ver o bandido é um santo…

O Brasil está entre os países que mais matam no mundo em números relativos: saltou de 11,7 homicídios por 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010. Em números absolutos, com mais de 50 mil mortes por ano, lidera o ranking. Importa-me menos, para ser franco, o lugar que o país ocupa na lista, sempre imperfeita (duvido que alguns países africanos que mal têm estado organizado forneçam dados precisos), do que o fato em si. A ONU considera que um país está abaixo do que chama “violência epidêmica” quando apresenta menos de 10 mortos por 100 mil. Isso dá uma medida da carnificina nativa. Há mais mortos por aqui do que em países em guerra.
Mais de uma vez, como lembro no post abaixo, destaquei neste blog que uma das razões da fantástica queda de homicídios em São Paulo está no fato de o estado prender muito mais do que os outros. Com algo em torno de 22% da população, tem mais de 40% dos presos. Será que há mais bandidos nesta unidade da federação do que nas outras? A resposta é esta: há mais bandidos PRESOS.  Prender, como sabem, é caro, dá trabalho, requer construção de presídios, empenho de verba do orçamento; a segurança se torna, como deve ser, um assunto do poder público. Deixar o bandido na rua não onera os cofres, mas o cidadão fica por sua conta. E a violência explode. Reproduzo, na íntegra, em preto, texto publicado no Globo Online. E comento em azul. Vocês verão por que o Brasil é, com efeito, um dos países do mundo em que mais se mata.
Estados brasileiros que prenderam mais registraram menos homicídios. Levantamento feito pelo GLOBO com base nos dados do Sistema Nacional de Informação Penitenciária (InfoPen) do Ministério da Justiça e do Mapa da Violência 2012, do Instituto Sangari, revela que as unidades da Federação em que há menos presos por homicídio do que a média nacional viram, na década passada, a taxa de assassinatos aumentar 16 vezes mais em comparação aos estados com população carcerária maior.
Já reproduzi esse parágrafo no post abaixo. Fala por si mesmo.
Em 12 estados do grupo que tem menos presos houve aumento no número de assassinatos, incluindo a Bahia, que teve uma explosão no índice de homicídios, passando de 9,4 por 100 mil habitantes para 37,7 por 100 mil habitantes entre 2000 e 2010. Alagoas, o estado mais violento do Brasil, também tem menos presos pelo crime do que a média nacional. Lá, em dez anos, o índice de assassinatos subiu de 25,6 para 66,8 por 100 mil habitantes.Já havia chamado a atenção de vocês para o caso da Bahia, onde a elevação do índice de homicídios é assustadora. O Mapa da Violência, diga-se, evidencia que essa é uma realidade de quase todos os estados nordestinos. Mais um mito caiu: aquele segundo o qual o baixo crescimento econômico induz a violência. O Nordeste cresceu mais do que a média do Brasil nos últimos anos e muito mais do que a própria média histórica.
A única exceção no quadro é o Rio de Janeiro. Segundo os dados do InfoPen, o estado tem o menor número de presos por assassinatos do Brasil e, ainda assim, conseguiu reduzir o número de homicídios de 51 para 26,2 por 100 mil habitantes.O dado precisa ser visto com cuidado. Havia no estado, como se tornou público, um problema de subnotificação. Mas isso é o menos relevante agora. Bem ou mal, o Rio decidiu enfrentar o crime organizado. O índice é ainda brutal. Se quiser chegar ao número que a ONU considera aceitável,  terá de prender mais.
Na outra ponta, em cinco dos 14 estados com mais presos (Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Roraima e Pernambuco, além do Distrito Federal) houve queda nas taxas de assassinatos. O estado que mais reduziu o crime é São Paulo. Passou de 42,2 para 13,9 homicídios por 100 mi habitantes. Em outros dois (Rondônia e Acre), os indicadores mantiveram-se estáveis.Bem, os dados estão aí. Pode-se tentar entendê-los; pode-se ignorá-los, como, vocês verão, farão um “especialista” e uma representante do governo. No caso dela, pesam certamente dois fatores: a ideologia e a zona do conforto.
A taxa de detentos cumprindo pena por homicídios simples, qualificado e latrocínio no Brasil é de 36,9 presos por 100 mil habitantes. Em 13 estados as populações carcerárias de homicidas estão abaixo desse total. Na média, os assassinatos nesses estados cresceram 62,9% na década passada ante 3,8% dos 14 estados que têm mais detentos.Alguma dúvida sobe o que vai acima?
Coincidência divide especialistas
Para o coordenador do Mapa da Violência, o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, os números mostram como o encarceramento é um fator fundamental para a diminuição das taxas de assassinato. “Mostra que a força policial, o Ministério Público e o Judiciário estão funcionando. Tirar o criminoso da rua é diminuir a impunidade e diminuir a impunidade é desestimular a violência”, diz Waiselfisz.Waiselfisz é hoje um dos mais respeitados estudiosos da área. O Mapa da Violência é a fonte mais confiável de que dispomos, embora muitos estados ainda soneguem informações.
O sociólogo Luiz Flávio Sapori, professor da PUC-MG e ex-secretário de Segurança de Minas Gerais, concorda que há relação entre o aprisionamento e a taxa de homicídio. “O estado que aprisiona pouco tende a ser fomentador de impunidade e isso alimenta a violência”, garante. Segundo ele, porém, é preciso relativizar a conexão estabelecida pelos números. “Primeiro que prender muito não é prender bem. É importante equipar as defensorias públicas para garantir acesso dos mais pobres à Justiça. Além disso você pode gerar mais criminalidade misturando presos de baixa periculosidade com presos violentos e perigosos. Por isso, é necessário ter prisões e medidas diferenciadas para as populações carcerárias.”Ninguém discorda do óbvio. É evidente que é preciso prender direito e que nem todos os criminosos são iguais porque diferentes os seus crimes. O importante é constatar, afinal de contas, o peso da impunidade.
Para o jurista e professor Luiz Flávio Gomes, a redução no número de homicídios não está diretamente relacionada ao aumento no número de prisões. “Existe a questão da qualidade da investigação, que passa por uma polícia técnica e científica eficiente. Temos de observar as políticas de educação e conscientização da população. E existem fatores como a migração dos grupos criminosos para áreas em desenvolvimento, como o Nordeste. A questão é complexa - diz. Ainda assim, para Gomes, o aumento no número de prisões é um sinal de ‘reação do poder público à criminalidade. Mostra que em alguma medida houve esforço do Poder Público. Mas é preciso outras ações, porque não se pode aumentar esse encarceramento eternamente. Os Estados Unidos têm a maior população carcerária do planeta e nem por isso crimes relacionados ao tráfico, por exemplo, estão diminuindo.Vênia máxima, a “qualidade da investigação” - que tem de melhorar, claro! - é uma outra etapa do processo. O mesmo se diga da educação, da conscientização etc. O doutor precisa tomar cuidado, ou ainda acaba oferecendo escola para quem precisa de cadeia e cadeia para quem precisa de escola. Seu juízo está contaminado por uma praga moral, e eu o convido a rever seu ponto de vista: o de que a violência é determinada por fatores econômicos.
Vamos ver. Até outro dia, todos vocês sabem, a crença politicamente correta sustentava que a violência decorria da pobreza. Não é preciso ser especialista, basta o bom senso, para desmentir a tese. A maioria dos brasileiros é pobre - e, no entanto, só uma minoria é delinqüente. Como costumo dizer, pobre também faz escolhas morais; delinqüir é uma escolha. O fato de toda comunidade violenta ser pobre não quer dizer que toda comunidade pobre seja violenta. É importante não confundir correlação com relação de causa e efeito.
Muito bem! A explosão de violência no Nordeste desmentiu a “determinação econômica”. A região raramente cresceu tanto e nunca foi tão violenta. Aí, então, os engenheiros sociais decidiram inverter a fórmula. A criminalidade teria crescimento justamente por causa da pujança econômica. Santo Deus! A criminalidade despencou em São Paulo mesmo num período em que o Estado continuava a ser um pólo de atração de imigrantes. Se é razoável supor que, sei lá, os bandidos procuram o dinheiro (e, por isso, estariam buscando o Nordeste), é forçoso reconhecer que eles recuam ou fogem se percebem um ambiente hostil ao seu “trabalho”. Ademais, doutor, Pernambuco é um dos estados mais que cresceram nos últimos anos, e a violência teve queda significativa, embora continue estúpida. Mas é agora que a coisa vai ficar séria.
Na visão da coordenadora geral da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, Cristina Neme, não é possível estabelecer causalidade entre os dois fatores sem levar em conta outras variáveis. “O número reflete um desempenho da atividade policial, mas não dá pra estabelecer essa conexão sem levar diversos outros fatores que aí não aparecem”, explica.Não? Por que não??? A propósito, dona Cristina: se  “o desempenho da atividade policial” não pode ser apontado como fator relevante na queda da violência, ele serve para medir exatamente o quê?
Segundo ela, boa parte dos homicídios surgem a partir de conflitos interpessoais sobre os quais o encarceramento tem pouca efetividade. “São discussões do dia a dia que devido à presença da arma de fogo viram homicídios”, diz Cristina.É UMA MENTIRA FACTUAL. Quero saber qual é a base de dados que esta senhora usa para fazer essa afirmação. Ela não vai apontar porque não existe. Se for verdade, então, que a maioria dos mais de 50 mil homicídios do Brasil decorre de conflitos pessoais, será preciso pôr uma coleira no brasileiro comum, que não é bandido. Vai ver somos um povo, então, congenitamente violento. Dona Cristina está dando a sua imodesta contribuição ao constante trabalho de difamação da polícia - e, o que é pior, da polícia eficiente.
Segundo ela, a retirada de armas de fogo de circulação e a adoção de políticas de prevenção são fatores mais confiáveis para explicar a redução no total de assassinatos.
Por que são “fatores mais confiáveis”? Diga-me, minha senhora: por que o suposto desarmamento teria feito despencar o índice de homicídios em São Paulo, mas não na Bahia? Por que as ditas “políticas de prevenção” - a quais a senhora se refere? - foram efetivas num estado, mas não em outro?
Vejam que coisa estupenda: dados inequívocos demonstram que os estados que tiveram uma significativa queda na taxa de homicídios são os que mais prendem. E dona Cristina manda bala (ooops!): “Isso não tem importância”. Sem ter dados em mãos, na base da pura invencionice, ela sustenta que a maioria dos homicídios decorrem de conflitos pessoais e da alta circulação de armas de fogo. Bem, ela precisa explicar por que, então, esse brasileiro comum, tão disposto a matar, deixaria de exercer a sua vocação só porque lhe faltaria um revólver…
De resto, dona Cristina, ainda que fosse verdade que a maioria dos homicídios decorre de problemas interpessoais (é mentira!), o que isso tem a ver com prender menos ou mais? Os homicidas “interpessoais” deveriam, por acaso, ficar soltos?
O fato é o seguinte: enquanto o governo federal negar a importância da impunidade na escandalosa violência brasileira, pode continuar com o traseiro na cadeira, sem mover uma palha. Ao contrário: hoje, parte de Brasília, como já afirmei aqui, um trabalho organizado de difamação da polícia paulista, a mais eficiente do Brasil. Além de não fazer o que lhes é devido, os petistas tentam sabotar os esforços de quem trabalha.
No fim das contas, Dona Cristina quer mesmo é desarmar o cidadão comum, o que não é bandido, porque ela acredita que é ele o responsável pela violência no Brasil. Já os marginais continuariam com o seu arsenal. Afinal, aprendemos que são homens de bem.

Por Reinaldo Azevedo 

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Claudio Vitorino em ação..

Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...

Vida difícil? Ajude um estranho .

Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.

Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje.


Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.

E o que nós, imersos nas nossas próprias mazelas, distraídos por preocupações sem fim amontoadas no nosso tempo escasso, enfim, assoberbados como sempre... O que nós temos a ver com este ser humano que pode ser bom ou mau, pior, pode sequer apreciar ou reconhecer nosso esforço?


Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:


1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.


2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.


3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)


4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.


5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?

6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?

Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!

Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html

Karoline Toledo Pinto

Karoline Toledo Pinto
Karoline Agente Penitenciária a quase 10 anos , bacharelada no curso de Psicologia em uma das melhores Instituição de Ensino Superior do País , publica um importante ARTIGO SOBRE AS DOENÇAS QUE OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DESENVOLVEM NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES . Aguardem em breve aqui será publicado .APESAR DAS PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS DAS AMEAÇAS ELA VENCEU PARABÉNS KAROL SE LIBERTOU DO NOSSO MAIOR MEDO A IGNORÂNCIA CONTE COMIGO.. OBRIGADO CLAUDIO VITORINO

Filmes que mudarão sua vida..

  • A cor púrpora
  • A espera de um milagre
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  • A prova de fogo
  • Antes de partir
  • Desafiando gigantes
  • Ensina-me a viver
  • Paixão de Cristo

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