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sexta-feira, 24 de maio de 2013
I Jornada Municipal da Juventude Negra acontece neste sábado..
Políticas públicas para jovens negros será tema da I Jornada Municipal da Juventude Negra, que acontece neste sábado (25) na Oficina Cultural, das 14h às 19h. O evento é organizado pelo Grupo de Consciência Negra de Uberlândia (GRUCON) e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e das superintendências de Igualdade Racial e da Juventude.
Segundo o secretário municipal de Cultura, Gilberto Neves, que será um dos palestrantes, é necessário ter um olhar mais direcionado para este público, que, segundo estatísticas, cada vez mais são vítimas da violência urbana. “Este é o principal segmento que sofre homicídios em função da violência em nossas cidades. Precisamos defender a vida deles disponibilizando oportunidades de trabalho, educação, cultura e esporte”, disse. Gilberto Neves lembra que na última Conferência Municipal de Cultura uma das propostas apresentadas foi desenvolver para a população jovem oportunidades artísticas e criar espaço para apresentação dos seus trabalhos. “Temos na nossa pasta um setor de cultura afro-brasileira, que estará, sem dúvida, proporcionando oportunidade das manifestações da cultura negra, seja na dança, na música ou na capoeira”, disse o secretário.
Serão debatidos vários temas, entre eles, a participação do jovem negro no ensino superior, o movimento negro estudantil no âmbito nacional e regional, análise das ações do município em prol da juventude negra, busca de dados da realidade dos jovens negros na cidade e análises de conjunturas nacionais e internacionais.
De acordo com Jussara Gabriel Dos Santos, presidente do GRUCON, estima-se que cerca de 100 pessoas participem das discussões. “Acredito que o evento será um marco para iniciarmos debates para a melhoria de vida para essa juventude, buscando conhecer melhor a realidade vivida por eles, e para saber como propor e onde direcionar a intervenção do município,” disse a presidente.
O GRUCON é composto por cerca de 20 integrantes, foi o segundo grupo de movimentos negros fundado em Uberlândia, em 1986, e tem como foco a conscientização da comunidade negra, promoção da igualdade racial, resgate da história e da cultura, e a afirmação da identidade.
Serviço:
I Jornada Municipal da Juventude Negra
Local: Oficina Cultural, Praça Clarimundo Carneiro, 204
Dia: 25 de maio
Horário: 14h às 19h
Inscrições gratuitas pelo email: grucon@hotmail.com
Cronograma:
14h às 14h30 – Recepção
14h30 às 14h50 - Abertura
14h50 às 16h25 – Atividade de formação
16h25 às 16h55 – Intervalo
16h55 às 18h30 – Atividade de formação
18h30 às 19h00 – Atividade Cultural / encerramento
Fonte:http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=agenciaNoticias&id=4328
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Confira onde serãos os próximos shows do Grupo WER.
Confira onde serãos os próximos shows do Grupo WER.
14/09/2013 - Sabado - 22:30
Primavera do Leste / MT
Local: Nao Informado
06/07/2013 - Sabado - 23:00
Patrocínio / MG
Local: Salão do PTC
28/06/2013 - Sexta-Feira - 23:30
Unaí / MG
Local: A informar
15/06/2013 - Sabado - 22:30
Uberaba / MG
Local: Não Informado
12/06/2013 - Quarta-Feira - 20:00
Curitiba / PR
Local: Maggiore Eventos (Pocket Show)
24/05/2013 - Sexta-Feira - 22:30
Birigui / SP
Local: Não Informado (Pocket Show)
10/05/2013 - Sexta-Feira - 22:30
Catanduva / SP
Local: Clube de Tênis Catanduva (Pocket Show)
Fonte:http://www.grupower.com.br/
terça-feira, 21 de maio de 2013
"O povo brasileiro tem de tomar vergonha na cara e ir às ruas", afirma Presidente da Associação Nacional dos Militares do Brasil
Prezado Marcelo, como você define "corrupção"?
A corrupção está intrínseca na cultura do Brasil, não só na administração pública, mas em todos os segmentos onde o “negócio” está envolvido. Sempre vêem o “jeitinho” de se dar bem nas comissões ofertadas para escolha de determinado produto em detrimento de outro, mesmo de maior qualidade. Na iniciativa privada este recurso praticamente acabou, estando ainda presente nos “negócios” da administração pública, onde constantemente são denunciados.
Que tipo de modelo estatal tende a acentuar os índices de corrupção?
Na verdade, o modelo pouco interfere na corrupção, já que existem órgãos fiscalizadores e mesmo assim ela é contínua, parece que todos tendem a se corromper. Creio que a opinião pública deva estar sempre bem informada para combater este mal que prejudica os que mais necessitam dos serviços prestados pelo governo. A imprensa seria a fonte de denúncias, mas, ela também está inclusa no sistema corrupto.
A corrupção ocorrente no Brasil é mais agravada que em outros países? Por quê?
A corrupção é um mal, e, como tal, está presente na natureza humana, em maior ou menor escala. No Brasil atual, ela é fonte de publicações em diversos países, não chegando ao conhecimento do eleitorado brasileiro que fica preso à propaganda do governo em horário gratuito televisivo. Diante disso, respondo que sim, no Brasil é mais grave na medida em que não há o conhecimento, sendo este disseminado somente nas redes sociais, onde, ainda poucos, tem acesso, ou não tem interesse em participar deste conhecimento.
Há soluções para a corrupção? Quais foram aplicadas com sucesso por outros países?
No Brasil, a solução é combater a corrupção, já que está enraizada em diversos setores, inclusive nos detentores do PODER/DEVER de combatê-la com a efetiva fiscalização e punição. Os exemplos italiano (Operação Mãos Limpas) e o chileno (foram tomadas medidas diversas, tais como a redução de 80% no número de cargos comissionados e a implantação de mudanças no sistema de financiamento de campanhas eleitorais), considerados um sucesso no combate à corrupção ao longo da década de 1990.
Como a cultura brasileira interfere para a prática da corrupção? Há uma interferência relevante?
A corrupção nasce do povo, que vê no “gato” na rede elétrica, na TV a cabo, na internet e na propina paga ao policial algo como um “golpe de mestre”, enaltecendo seu valor de “malandro” que se dá bem. São culpados pelas mazelas aplicadas contra eles mesmos, na medida em que não acompanham nem protestam contra as notícias de corrupção envolvendo quase toda a classe política hoje existente.
Como a corrupção pode deteriorar o Estado e a vida pública?
Deteriora sensivelmente os diversos serviços prestado pelo Estado; estamos cientes que a saúde é a mais afetada, com o povo morrendo nas portas dos hospitais onde os profissionais de saúde não dispõem do mínimo para seu atendimento. Em algumas regiões do Brasil temos ainda um povo faminto, e o governo federal doando 80 Toneladas de arroz para Cuba. Este mesmo País chamado Brasil, com a saúde moribunda, doa 1 milhão de dólares para inaugurar um centro médico em Hebron, na Palestina. Isto também é corrupção, na busca de aliados estrangeiros numa possível tomada de posição contra o que hoje se apresenta.
Como ocorreu a corrupção no período do Regime Militar Brasileiro? Qual a incidência? Como foi combatida?
A noção de corrupção dos militares sempre esteve identificada com uma desonestidade específica: o mau trato do dinheiro público. É notório que houve corrupção, mas, não na escala hoje apresentada, onde as “comissões” ultrapassam os 40%, fora os “aditivos”. Nota-se também que naquela época a arrecadação podia ser facilmente sonegada, o que hoje é mais difícil com os meios existentes para fiscalização, levando a um maior volume de capital. Nota-se também que os mais corruptos daquela época ainda estão presentes no cenário político brasileiro, vivendo como milionários às custas da miséria de seus eleitores, soma-se a isso um projeto de governo que necessita de muito dinheiro para custear suas intenções. Nenhum dos Presidentes militares se tornou um milionário como os políticos atuais, e isto é fato.
A corrupção no governo atual é maior que em tempos passados? Por que?
Como já dito anteriormente, a arrecadação de hoje é muito maior, em vista dos meios digitais para fiscalizar. O projeto de governo é se eternizar no poder, e para isso é necessária grande soma em dinheiro para distribuição a todos que possam se posicionar contra, como também buscar (com dinheiro) apoio externo em diversos países com ideologia idêntica, veja as diversas doações em dinheiro em detrimento do povo brasileiro.
Comente alguns casos notórios de corrupção, explicando como poderiam ser evitados.
Não vou me ater a alguns casos notórios e sim a todos, a corrupção é continuada, não são casos. É um conjunto de governo corrupto, em que todos os segmentos se beneficiam, desde a campanha até o governar propriamente dito, onde se faz necessário comprar todos para que não haja oposição. Mais recentemente, vimos o “mensalão”, farta distribuição de verba corrupta para corruptos.
Como ocorre a corrupção nos meios públicos em geral?
Bem, no meio público, a corrupção tem várias vertentes, vai desde a captação de dinheiro até a distribuição para compra de possíveis opositores e calar a boca dos “amigos”. A captação se dá principalmente em obras grandes, onde há o superfaturamento e os “aditivos”, sem a certeza que a obra ficará pronta. Exemplo disso é a transposição do Rio São Francisco, com um custo inicialmente estimado em R$ 4,5 bilhões, a transposição agora está orçada em R$ 8,2 bilhões. A previsão de entrar em funcionamento em 2010 não pôde ser concretizada e o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, promete entregá-la em 2015. O empreendimento tem só 43% concluídos, o mesmo índice observado em 2012. Grande parte da obra se encontra em estado de deteriorização e abandono.
Comente, por favor, a corrupção nos meios militares. Como ocorre? Como é combatida? Qual a incidência?
Seria mentir eu dizer que não houve e não há corrupção no meio e no governo militar. No meio militar ela é severamente combatida, submetendo o infrator ao regulamento disciplinar e a Lei infringida, com toda a apuração que, em casos mais graves podem chegar à exclusão da Força Militar cumulativamente com a condenação penal. No governo militar também houve corrupção, já que alguns presentes no atual cenário político nacional, também estiveram presentes no governo militar.
Como os militares podem contribuir para combater a corrupção?
Combater a corrupção no atual cenário não há como, vimos os condenados pelo STF se insubordinarem àquela decisão e ameaçando recorrer a Corte Internacional de Direitos Humanos, como se fosse ele uma vitima do STF. Portanto, o Brasil está fora dos trilhos, a Constituição, as Leis e as decisões da Justiça parecem não ter valor para estas pessoas e tirá-las do poder é a única maneira de restaurar a Legalidade e a efetiva Democracia.
Os militares estão amarrados e nada farão sem aclamação popular, suas decisões fogem até aos assuntos pertinentes a eles, como a compra de equipamentos que ficam décadas à espera de "deci$ão” ou pela melhor comissão.
Como o índice de liberdade de imprensa afeta este combate?
Liberdade de imprensa no Brasil é um tema interessante, ela já vigora, não por cabresto legal, mas por cabresto financeiro. As grandes mídias televisivas e impressas não ousam atacar diretamente o governo em suas falhas, só apontando o que é impossível esconder. Vemos isso acontecer no Rio de Janeiro, onde o governador Sergio Cabral é inatacável, estando seus diversos crimes impunes, a mídia comprada com as diversas verbas publicitárias. Portanto, ela só caberia às redes sociais ou aos pequenos repórteres que inclusive estão sendo assassinados pelo Brasil afora. O Brasil já registrou, em 2013, o assassinato de quatro jornalistas. É o terceiro país com maior número de mortes de profissionais de imprensa no exercício da função, segundo a Press Emblem Campaign, entidade com sede em Genebra e que defende a criação de regras internacionais para proteger jornalistas em zonas de guerra.
Como a legislação em vigor interfere neste processo?
A legislação pouco interfere, pois, como já disse antes, Constituição e Leis estão sendo ignoradas, com a aquiescência dos Poderes que detém o PODER/DEVER em reprimir tais ações, o STF foi exceção quando das condenações no caso “mensalão”, mas as penas ainda não estão sendo cumpridas, estando os crimes impunes.
Quais atitudes o governo brasileiro e a população, de modo geral, deverão tomar para minorar, ainda que não se erradique, a corrupção?
Vergonha na cara! Sim, vergonha na cara. O governo não vai impor nenhum combate a corrupção, pois é quem exerce a corrupção com Plenitude, a população segue leniente não exercendo seu poder para tirar os corruptos do poder, permitindo que diversos criminosos continuem a exercê-lo em seu nome. Vejo que o povo deve ir às ruas para mostra sua indignação e não ficarem acomodados como beneficiários das diversas “bolsas” ("cala boca") disponíveis.
O que cada um, como cidadão, pode fazer para ajudar no combate à corrupção?
Se unir. As diversas reivindicações do povo brasileiro são provenientes de uma única fonte causadora, a corrupção. Falta de saúde, educação e segurança, bem como a fome e a seca são oriundas da verba que é desviada para diversas finalidades escusas, inclusive a países estrangeiros como Cuba e Palestina, em detrimento do povo sofrido e carente do Brasil.
Fonte:http://www.contracorrupcao.org/2013/05/o-povo-brasileiro-tem-de-tomar-vergonha.html
"Os partidos não representam a população, querem apenas poder", afirma Joaquim Barbosa
Em sua palestra no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), na qual é professor, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou, em sua crítica ao Congresso Nacional, que os partidos no Brasil são de "mentirinha", responsabilizando as legendas pela "ineficiência e capacidade de deliberar" do Poder Legislativo.
"Nós temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E nem pouco seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder", disse o presidente da Corte.
Um dos maiores problemas no Brasil, segundo Barbosa, é que o Legislativo "é inteiramente dominado pelo Poder Executivo. Há um domínio institucional do Executivo sobre o Congresso Nacional. O Congresso não foi criado para a única e exclusivamente deliberar sobre o poder executivo. Cabe a ele a iniciativa da lei. Temos um órgão de representação que não exerce em sua plenitude o poder que a Constituição lhe atribui, que é o poder de legislar".
Solução
Há uma ausência da sensação de representação, e é devido ao sistema eleitoral, afirmou o ministro. Ainda acrescentou uma solução: "Passados dois anos da eleição ninguém sabe mais em quem votou. Isso vem do sistema proporcional. A solução seria a adoção do voto distrital para a Câmara dos deputados [sistema em que cada membro do parlamento é eleito individualmente nos limites geográficos de um distrito pela maioria dos votos]. Teríamos que dividir o país em 513 distritos".
"Hoje temos um Congresso dividido em interesses setorizados. Há uma bancada evangélica, uma do setor agrário, outra dos bancos. Mas as pessoas não sabem isso, porque essa representatividade não é clara", terminou.
Rebatendo a solução do ministro, o senador Rodrigo Rollember (PSB-DF), que também participou da palestra, argumentou que o atual sistema de votos proporcionais faz a população do país ser mais bem representada, e que nos moldes do voto distrital as minorias seriam subrepresentadas.
O senador argumentou mais: "O nosso Congresso Nacional é reflexo da sociedade brasileira, representa o Brasil com suas qualidades e seus defeitos. É o poder mais cobrado de todos."
Entretanto, as críticas ao Congresso continuaram. O presidente do Supremo afirmou, exemplificando, que o projeto de emenda limitando os Poderes do STF "significaria o fim da Constituição de 1988", mas não se referiu diretamente à PEC 33.
Em que medida podem os cidadãos atuar no intuito de construir uma verdadeira democracia? Até que ponto a fragilidade do sistema se deve apenas à estruturação de votos? Qual a influência da alienação da sociedade brasileira para o cenário atual? A problemática é complexa.
Lígia Ferreira é jornalista e estudiosa de mecanismos sociais e midiáticos.
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/05/os-partidos-nao-representam-populacao.html
Enquanto o país ocupa o penúltimo lugar em ranking de educação, disseminam-se funk e violência em salas de aula
Segundo ranking realizado pela Pearson Internacional (referido em matéria de O GLOBO), o Brasil ocupou, em uma lista de 40 países, a penúltima colocação - a despeito de constituir a sexta economia do Mundo -, estando à frente apenas da Indonésia. Tal ranking utiliza informações de resultados de três testes aplicados a alunos do 5º e do 9º ano do ensino fundamental.
Os dados provém do PIAE (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), do TEIMC/TIMSS (Tendências de Estudo Internacional de Matemática e Ciência) e do PEIA/PIRLS (Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização). Tais índices abrangem resultados e habilidades matemáticas, científicas e de leitura.
Neste contexto, proliferam-se, nas escolas, demonstrações eróticas - quando não pornográficas - de funk, realizadas por menores de idade, agressões de alunos contra professores, brigas entre gangues e espancamentos realizados entre alunos.
Ao mesmo tempo, noticiam-se, diariamente, fechamentos de escolas, redução em valores de investimentos na educação pública, acréscimo de violência no interior das escolas e no entorno, além de índices preocupantes no que toca aos resultados em aprendizagem. Infelizmente, as "novidades" acabam se restringindo ao lado negativo, não havendo melhorias, ainda que mínimas, no estado da educação pública. Infelizmente, poucos ainda podem entender esta situação, pois os índices de analfabetismo funcional, infelizmente, crescem e atingem níveis absurdos. Até quando perdurará esta situação?
Caio Barbosa é sociólogo.
Fonte:http://www.folhapolitica.org/2013/05/enquanto-o-pais-ocupa-o-penultimo-lugar.html
sábado, 18 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
QUE PAÍS É ESTE?
É a pergunta mais ouvida no momento atual. Ela vem de todos os lugares e das mais diversas fontes. A mídia em seu papel, trazendo manchetes sobre a situação constrangedora que vive o Brasil. São bolsões de corrupção em vários recantos. Pessoas que se locupletam através do suborno, da propina, do mau uso das verbas públicas, em proveito próprio. É a insegurança que nos rodeia. É um serial killer de motoristas de táxi. São os assassinatos com requintes de crueldade. Notória é a falta de assistência à saúde, com pessoas morrendo em filas do SUS. Professores que apanham de alunos. É o desrespeito no trânsito ocasionando mortes de inocentes. São os desmatamentos com a consequente destruição da natureza.
Parece haver um componente sadomasoquista nos comentários sobre o momento que vivenciamos. Será que pertencemos a uma nação tão doente, que impede que se encontre uma solução eficaz para melhorá-la? E a grande maioria de pessoas de bem, que procuram viver dentro de valores éticos e morais inatacáveis? Por que a minoria vilã da sociedade é tão comentada com um especial sabor?
Se nos deixarmos envolver pela onda de pessimismo corrente, em nada estaremos contribuindo. Não podemos esquecer as inúmeras ONGs envolvidas em salvar a natureza. Organizações de proteção aos animais. Voluntários que dedicam seu tempo para levar um pouco de satisfação às crianças cancerosas. A Fundação Thiago Gonzaga fazendo um trabalho hercúleo nas campanhas a favor da preservação da vida, evitando os acidentes de trânsito. Na Santa Casa, cadeirantes percorrem os quartos dos pacientes estimulando a doação de sangue junto aos familiares. A televisão nos mostra pessoas de bem que tiram os meninos da rua, levando-os para atividades como bandas, empresas, esportes; conseguindo valorizar quem já não acreditava mais na vida. Inúmeros são os grupos de assistência aos drogados que atuam na tentativa de livrá-los do vício. Programas para a terceira idade que buscam melhorar o envelhecer, que é uma fase da vida que pode ser muito bem vivida, sem deteriorar. A maioria dos políticos e magistrados sérios e éticos, que procuram colocar ordem na casa, em nome de uma maior transparência. Poderíamos preen- cher várias páginas falando a respeito de outras associações que lutam em nosso país para ajudar os necessitados, não dando esmolas, mas através de estímulo e valorização do ser humano.
Quem sabe, deixamos aos órgãos competentes a solução e a punição necessárias nos problemas éticos e criminais, nos voltando para o que de bom existe em nossa sociedade. Se olharmos por um prisma real, mas mais otimista, talvez possamos vislumbrar um presente e um futuro confortáveis e benéficos para todos.
Contamos com a parte sadia, que é a grande maioria dos brasileiros, para resolver a minoria doente. Pensando e agindo dentro de uma nova perspectiva, poderemos ter uma resposta bem diferente quando nos perguntarem: que país é este?
Este é o nosso país, formado por uma sociedade de pessoas de bem, que amam a sua terra e têm orgulho de serem brasileiros.
*PSIQUIATRA
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Será que entendi bem?!? Está realmente sugerindo que "deixamos aos órgãos competentes a solução e a punição necessárias nos problemas éticos e criminais, nos voltando para o que de bom existe em nossa sociedade."? Será que devemos esquecer que são as perguntas que movem o mundo, que são os contestadores que alavancam as soluções, que são os de coragem e persistência que atacam as injustiças e que são os rebeldes que mudam uma nação perdida?
Para "olharmos por um prisma real" é necessário conhecer a si mesmo, o ambiente onde estamos inseridos, as ameaças e oportunidades que estamos sujeito e que políticas estão regendo favorecendo e dificultando a nossa qualidade de vida, da nossa família, da nossa comunidade, do nosso município, do nosso Estado e da nossa amada pátria. Depois de tudo isto poderemos sim "vislumbrar um presente e um futuro confortáveis e benéficos para todos" se atacarmos o negativo e aumentar o que é positivo e saudável para todos. O otimismo deve estar sempre presente já que é o estímulo de luta pró-ativa rumo às solução de interesse público para o bem-estar de todos, sem capitular para o desânimo, estresse, alienação ou imobilização.
Fonte:http://ordemeliberdadebrasil.blogspot.com.br/2013/05/que-pais-e-este.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+OrdemELiberdadeBrasil+%28%3Cb%3EORDEM+E+LIBERDADE+BRASIL%3C/b%3E%29
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Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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