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sábado, 15 de dezembro de 2012
Entendendo a Motivação no Trabalho
Motivação é a disposição de exercer um nível elevado e permanente de esforço em favor das metas da organização, sob a condição de que o esforço seja capaz de satisfazer alguma necessidade individual. Os elementos fundamentais desta definição são a intensidade do esforço, a persistência, a orientação em direção às metas organizacionais e as necessidades. Um trabalhador motivado trabalha com dedicação e persistência. Entretanto, esforço e persistência não compensarão a menos que sejam canalizados numa direção benéfica à organização. Finalmente, a motivação é um processo de satisfação de necessidades.
Quais Necessidades Básicas as Pessoas Procuram Satisfazer? Quatro referenciais teóricos identificam essas necessidades básicas.
Segundo Abraham Maslow, dentro de todo ser humano existe uma hierarquia de necessidades. As primeiras três são necessidades da carência, porque devem ser satisfeitas para que os indivíduos se sintam saudáveis e seguros. As duas últimas são as necessidades do crescimento, porque estão relacionadas ao desenvolvimento e à realização do potencial de cada pessoa. À medida que cada uma dessas necessidades é substancialmente satisfeita, a necessidade imediatamente superior se torna dominante.
Necessidades Fisiológicas - fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades de sobrevivência.
Necessidades de Segurança - segurança, estabilidade e proteção contra danos físicos e emocionais.
Necessidades de Associação - interação social, afeição, companheirismo e amizade.
Necessidades de Autoestima - auto-respeito, amor-próprio, autonomia, realização, status, reconhecimento e consideração.
Necessidades de Autorealização - crescimento, autosatisfação e realização do potencial pessoal.
O fato é que poucos de nós somos altamente motivados independentemente da tarefa que executemos. Da mesma forma, quase todos nós somos altamente motivados em determinadas ocasiões.
Lembre-se:
Mude Suas Palavras. Mude Seu Mundo.
Coach Innami
Fonte:http://coachinnami.wordpress.com/2012/11/page/2/
10 mandamentos da inteligência emocional
1. Tenha consciência de suas emoções:
Quando uma emoção surge, a primeira coisa que procuramos fazer, ainda que de forma inconsciente, é negá-la e fugir.
É importante que você reconheça quando uma emoção aparecer, e perceba o por quê ela surgiu, com o objetivo de entendê-la e superá-la. Perceba como elas ocorrem dentro e fora de você, qual a "mensagem" ela te traz e busque uma maneira de satisfazê-la sem causar prejuízos futuros, a você ou ao próximo.
2. Aja, ao invés de re-agir:
Muitas vezes somos dominados por uma raiva, uma tristeza ou qualquer outra emoção, e acabamos fazendo ou dizendo coisas por impulso. Isso ocorre quando nossas emoções nos dominam e provocam sempre os mesmos resultados desastrosos.
Essas reações afetam muitas pessoas e podem acabar com muitos sonhos. Quando perceber que seus impulsos estão próximos de serem dominados por uma emoção, faça algo que você nunca faz e veja um ciclo repetitivo sendo interrompido por uma ação diferente.
3. Conheça você mesmo:
Busque dentro de você, baseado em cada experiência que você viveu e não aquilo que disseram sobre ti, seus pontos fortes e suas fraquezas. Valorize e explore seus aspectos positivos, use-os a seu favor para se tornar ainda melhor.
E ao invés de se culpar ou sentir inferior pelas suas fraquezas, encontre alternativas para superá-las ou usá-las onde elas se tornam fortes, aprendendo com seus erros e experimentando agir de maneiras diferentes. Nada neste mundo é somente bom ou ruim, tudo depende como você percebe e como usa o que existe dentro de você.
4. Aceite a dor:
Muitos não se arriscam por medo do que podem perder ou acontecer. É natural do ser humano querer evitar a dor. Mas todas as possibilidades que aparecem em nossas vidas são carregadas de dores, porque sempre que decidimos nos arriscar em algo novo, temos que nos despedir de algumas coisas velhas para receber outras.
Nesse processo sempre coexistirá o prazer e a dor. Mas se você viver o resto da sua vida fugindo da dor, não terá oportunidade de experimentar as infinitas possibilidades que a vida oferece.
Enfrente o medo da dor. Imagine essa dor em sua maior proporção, e sinta o que isso lhe causa. Você perceberá que a dor é muito menor do que pensava. Não evite, arrisque-se. Você perceberá que o seu medo é muito maior do que a própria dor.
5. Descubra os seus medos:
Muitos sonhos estão adormecidos dentro de pessoas, simplesmente porque em algum momento, foram dominadas pelos seus medos.
Quantos casais não se amam, mas não conseguem se separar, por medo de ficarem sozinhos? Ou quantas pessoas estão infelizes nos seus empregos, mas continuam neles por medo de ficarem sem dinheiro? Acabam abrindo mão de seus sonhos por medos que talvez nunca se tornem realidade.
Descubra quais são os medos que te impedem de tomar suas decisões e fazem você desistir dos seus sonhos. Pergunte-se o que de pior poderia acontecer se você for em busca dos seus sonhos. E supere-os. Perceba que se os seus sonhos são reais não existirá nada que irá te parar.
6. Assuma sua Responsabilidade:
Encontrar culpados virou um hábito do ser humano. Se está sofrendo é porque alguém está te fazendo sofrer. Se algo não deu certo, alguém conspirou contra você. Assuma a responsabilidade por tudo o que acontece na sua vida.
Perceba que de alguma maneira você permitiu que isso acontecesse. Você é o único responsável pelas experiências que vive e somente você poderá mudar qualquer coisa na sua vida.
7. Perdoe-se:
Você pode errar infinitas vezes. Mas enquanto se culpar e se punir pelos seus erros, continuará cometendo os mesmos erros. Imagine que você se perde na rua. Você pode pensar “como sou perdido, sempre cometo o mesmo erro”, ou “errei, mas isso acontece e tenho certeza que na próxima eu acerto”.
Percebe a diferença? O que você pensa é o que fica gravado a seu respeito. No momento que você se perdoa, você abre espaço para aprender com seus erros e encontrar alternativas para não repeti-los. Perceba os erros que não quer mais cometer, perdoe-se, aprenda e esteja disposto a mudar.
8. Amplie sua visão:
Quando não sabemos onde queremos chegar, qualquer lugar serve. E muitas pessoas vivem reclamando, onde quer que estejam, em qualquer situação que estejam.
Porque nada irá satisfazê-las se nem elas sabem onde querem chegar. Trace uma direção para a sua vida. Esteja preparado para os obstáculos que podem ocorrer, para as necessidades antes mesmo de surgirem. E saiba reconhecer seu poder quando realizar seus sonhos.
9. Seja flexível:
Algumas pessoas se perguntam porque algumas experiências repetem-se inúmeras vezes, em diversas áreas de suas vidas, ainda que não tragam felicidade e elas tentem evitá-las. Certamente, essas pessoas passam suas vidas inteiras carregando as mesmas crenças que os moldaram como verdades absolutas.
Reflita sobre as crenças que você carrega e procure observar se elas ainda são úteis hoje para você alcançar sua felicidade. Seja flexível a novas ideias, novas maneiras de pensar e enxergar as coisas. Aceite que algumas vezes é preciso dar o braço a torcer e mudar para sermos realmente felizes!
10. Seja criativo:
As pessoas que fazem as mesmas coisas, sempre obterão os mesmos resultados, ou cada vez piores. Se você já tentou atingir algum objetivo por um meio e não deu certo, procure maneiras não convencionais para isso. Aplique a criatividade de maneiras práticas, pense além do "comum". Se o que parece ideal não está funcionando, ouse fazer aquilo que parece menos provável, talvez aí esteja sua grande criação!
Fonte:http://www.baguete.com.br/artigos/1165/rodrigo-fonseca/07/11/2012/10-mandamentos-da-inteligencia-emocional
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Homenagens
Gostaria de ser um senhor das letras , para poder externalizar através de palavras a imensa gratidão que tenho por vocês. O que fizeram e continuam fazendo por mim é muito nobre .. Onde eu estiver sempre serei grato ...
Claudio Vitorino
Casais podem adotar uma nova ideia em Uberlândia
Nesta quinta-feira (18), será lançada em Uberlândia (MG), a ONG de apoio à adoção, Pontes de Amor, às 19h30, no Espaço Cultural Garden Manacá (Av. Nicomedes Alves dos Santos, 1633).
O projeto, idealizado pelo casal Sara Vargas e Rodrigo Rangel, tem como objetivo atender a demanda regional de amparo à crianças e adolescentes órfãos e/ou abrigados e famílias adotantes. A intenção é incentivar a adoção tardia (crianças mais velhas), multiracial, de irmãos, portadores de doenças físicas ou mentais, entre outros.
Apoio é fundamental
Desta forma, a ONG “Pontes de Amor” oferece suporte no antes, durante e pós-adoção, para que pessoas com o desejo de tornarem-se pais não desistam deste ato de amor.
A ONG ainda oferece acompanhamento terapêutico, psicológico e psicopedagógico às famílias e crianças no pré e pós-adoção, auxiliando as crianças e adolescentes a processarem suas perdas (família biológica, instituição) para que se abram e consigam construir novos vínculos.
Iniciativa importante
De acordo com o último balanço do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado em 31 de agosto deste ano, o número de crianças que precisam de um novo lar chega a 4.856 em todo o Brasil. Em Uberlândia, o registro é de cerca de 50 crianças e adolescentes aptos para adoção.
Segundo o Promotor de Justiça de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Comarca de Uberlândia, Epaminondas da Costa, os interessados em adotar somam mais de 100.
No entanto, a maioria prefere crianças com pouca idade. Motivo que, segundo o promotor, dificulta a adoção. “Atualmente, estão à espera de pais nove crianças com idade entre dois e seis anos, 14 crianças entre sete e 12 anos e 24, com idade entre 13 e 16 anos.
Além disso, muitas delas são grupos de irmãos, que tem um vínculo familiar forte e não podem ser separadas na hora da adoção”, explica Epaminondas.
A organização conta com o apoio de 30 voluntários e já é filiada à Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção (ANGAAD). Mais informações pelo site www.pontesdeamor.com.br ou pelo telefone (34) 3235-0218.
Fonte:http://noticias.portalp10.com.br/noticia/ver/data/17-10-2012/arquivo/casais-podem-adotar-uma-nova-ideia-em-uberlandia_17-10-2012_92512.htm
ONG Pontes de Amor realiza bazar de natal
Pela primeira vez, a ONG Pontes de Amor, grupo de apoio à adoção de crianças e adolescentes de Uberlândia (MG), realizará um bazar beneficente.
O “Bazar Chique de Natal” será realizado neste sábado (15), das 14h às 19h, na rua José Ayube, 289, no bairro Fundinho e é aberto ao público.
Diversos produtos como roupas, calçados, bolsas, maquiagens, bijus e lingeries novos e semi-novos estarão expostos no local.
Durante o bazar será servido um café com várias comidas para os convidados e, ao final do evento, a ONG fará um sorteio de diversos produtos de hidratação e maquiagem.
Fonte:http://noticias.portalp10.com.br/noticia/ver/data/13-12-2012/arquivo/ong-pontes-de-amor-realiza-bazar-de-natal-_13-12-2012_51857.htm?fb_action_ids=445523408841953&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map={%22445523408841953%22%3A457478594309742}&action_type_map={%22445523408841953%22%3A%22og.likes%22}&action_ref_map=[]
Dados de violência contra a mulher refletem cultura machista, diz senadora
Brasília – Nos últimos 30 anos, 92 mil mulheres foram mortas no Brasil vítimas de violência doméstica. Na última década, foram quase 44 mil. Os dados foram apontados pela senadora Ana Rita (PT-ES), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga a violência contra a mulher. Em entrevista ao Repórter Brasil, ela disse que os casos de homicídio por violência doméstica estão aumentando. Ana Rita relata que dados recentes apontam para 4,8 homicídios para cada grupo de 100 mil mulheres.
Gláucia Souza, coordenadora-geral de acesso à Justiça e combate à violência, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, também em entrevista ao Repórter Brasil, acredita que esses números refletem a cultura machista que ainda existe no Brasil. “Precisamos mudar a cultura machista que ainda está arraigada na cultura brasileira”, diz. “Não é só uma questão de lei”, corrobora Ana Rita.
A coordenadora acentua que o Brasil precisa fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha. De acordo com ela, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu que a legislação de combate, prevenção e punição de crimes relacionados à violência contra a mulher é a terceira melhor do mundo. “O que precisamos é fortalecer o serviço que existe e reestruturá-lo. Isso depende de um comprometimento maior dos governos estaduais e municipais” diz Gláucia. A senadora Ana Rita ressalta que a maior parte dos investimentos nesta área são oriundos do governo federal, e que os estados e municípios precisam aumentar sua colaboração.
Quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal que determina que a denúncia de violência contra a mulher feita por terceiros é legítima, Gláucia acredita que foi uma decisão extremamente acertada. “A violência contra as mulheres não é uma questão de foro íntimo, não é uma questão só daquela mulher que muitas vezes, fragilizada pela situação, não dá conta de fazer a denúncia. A violência contra as mulheres atinge toda sociedade, por isso a sociedade tem que fazer a denúncia” diz Gláucia.
Ana Rita ressalta que hoje, quando a mulher faz a denúncia, ela não pode mais retirar a queixa. “O Ministério Público pode fazer a queixa independentemente da mulher fazê-la. E caso a mulher faça e desista, ele assume a denúncia. É um ação pública da sociedade, e não daquela mulher”, finaliza.
Violência contra a mulher traz números alarmantes
A cada três minutos uma mulher é violentada no Brasil
. Entre os anos de 1980 e 2010, foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no país. Nos últimos dez anos, foram 43,7 mil assassinatos, representando um aumento de 230% em relação ao período anterior. Estes dados foram apresentados em agosto deste ano, com o Mapa daViolência Homicídios de Mulheres no Brasil, um estudo do Centro Brasileiro de Estudos Latino- Americanos, Cebela, baseado em informações do Ministério da Saúde.
A militante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Sofia Barbosa, acredita que a naturalização da violência é fator decisivo para o aumento. “Todos os dias vemos casos de extrema violência estampados nos jornais. A crueldade presente nestes crimes é chocante. E a população não se choca mais, pois é um item quase cotidiano na mídia. Além de ser abordado com naturalidade, não é destacado o machismo como causa. O resultado é que os crimes acabam entrando na consideração de violência passional, que é aquele que diz que o homem matou por amor demais ou coisa assim. Como se cada ação que a mulher fizesse justificasse ela ser morta, quando a gente sabe a causa é o machismo, que é fato de os homens acharem que as mulheres são objetos, que pertencem a eles”, aponta Sofia.
Exemplo
Um caso considerado emblemático pelas militantes da Marcha é do assassinato de Eliza Samudio, onde o principal suspeito é o goleiro Bruno Fernandes de Souza. Bernadete Monteiro, também membro da Marcha, diz que a punição dos assassinos é fundamental para a causa da violência contra as mulheres. “A mídia, como tem feito na maior parte dos casos, culpabiliza a mulher pela sua morte. Para nós, este é mais um caso de violência contra a mulher, mais um caso do machismo presente na vida das mulheres. Todos os envolvidos precisam ser responsabilizados e punidos. Não pode passar essa punição, pois se passar é mais uma perpetuação do machismo na nossa sociedade, é reforçar que a mulher é que gera a violência contra si”, afirma.
País machista
O Mapa da Violência apresenta dados específicos das causas e locais das mortes registradas em 2010, que totalizam 4.465 assassinatos de mulheres. Destes, 41% ocorreram dentro de casa, o que sinaliza a participação de familiares nas mortes. Os principais casos se concentram entre as idades de 15 e 39 anos. A feminista Sofia acredita que este dado não é coincidência. “Não dá para negar que a situação das mulheres é diferente de alguns anos atrás. Elas têm mesmo obtido mais espaço na sociedade. Mas o machismo também vai mudando de acordo com como a sociedade vai mudando”, pondera. Para ela, uma vez que a mulher tenta se libertar, vai trabalhar ou sair às ruas sem o parceiro, muitas vezes é recebida com a resposta da violência.
Segundo o relatório, entre os anos de 1996 e 2006 os índices de assassinatos de mulheres permaneceram razoavelmente estáveis. A também militante da Marcha Mundial das Mulheres, Deonara de Almeida, acredita que isso se deu devido a campanhas e mobilizações de movimentos sociais. “Na década de 1990, o movimento de mulheres teve uma questão forte de luta contra a violência às mulheres e foram menos os casos. O que precisamos hoje é criar novas campanhas e fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha”, aponta a feminista. O relatório pode ser encontrado no site mapadaviolência.org.br.
Fonte: http://correiodobrasil.com.br/violencia-contra-a-mulher-traz-numeros-alarmantes/558300/
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Claudio Vitorino em ação..
Aquele que acredita que o interesse coletivo está acima do interesse individual , que acredita que tudo e possível desde que tenha fé em Deus e coragem para superar os desafios...
Vida difícil? Ajude um estranho .
Pode parecer ilógico -no mínimo pouco prioritário- ajudar um estranho quando as coisas parecem confusas na nossa vida. Mas eu venho aprendendo que este é um poderoso antídoto para os dias em que tudo parece fora do lugar.
Como assim, pergunta o meu leitor mais cético? E eu explico:
Há duas situações clássicas onde podemos auxiliar uma pessoa que não conhecemos. A primeira é através de doações e gestos similares de caridade. Estes atos são maravilhosos e muito recomendáveis, mas não é deles que quero falar hoje. Escolhi o segundo tipo: aquelas situações randômicas onde temos a oportunidade de fazer a diferença para uma pessoa desconhecida numa emergência qualquer. Na maioria das vezes, pessoas com quem esbarramos em locais públicos, envolvidas em situações que podem ir do estar atrapalhado até o precisar de mãos para apagar um incêndio.
Eu vejo pelo menos seis motivos para ajudar um estranho:
1) Divergir o olhar de nossos próprios problemas
Por um momento, por menor que seja, teremos a chance de esquecer nossas preocupações.
Dedicados a resolver o problema do outro (SEMPRE mais fácil do que os nossos), descansamos nossa mente. Ganhamos energia para o próximo round de nossa própria luta.
Esta pausa pode nos dar novo fôlego ou simplesmente ser um descanso momentâneo.
2) Olhar por um outro ângulo
Vez ou outra, teremos a oportunidade de relativizar nossos próprios problemas á luz do que encontramos nestes momento. Afinal, alguns de nossos problemas não são tão grandes assim...
Uma vez ajudei Teresa, a senhora que vende balas na porta da escola de meu filho. A situação dela era impossível de ser resolvida sozinha, pois precisava “estacionar” o carrinho que havia quebrado no meio de uma rua deserta. Jamais esquecerei o olhar desesperado, a preocupação com o patrimônio em risco, com o dia de by Savings Sidekick">trabalho desperdiçado, com as providências inevitáveis e caras. E jamais me esquecerei do olhar úmido e agradecido, apesar de eu jamais ter comprado nada dela. Nem antes nem depois.
Olhei com distanciamento o problema de Teresa. E fiquei grata por não ter que trabalhar na rua, por ter tantos recursos e by Savings Sidekick">oportunidades. E agradeci por estar lá, naquela hora, na rua de pouco movimento, e poder oferecer meus braços para ela.
3) Não há antes, nem depois ...
Na intricada teia de nossos by Savings Sidekick">relacionamentos, dívidas e depósitos se amontoam. Ajudar um conhecido muitas vezes cria vínculos ou situações complexas. Ás vezes, ele espera retribuir. Outras vezes, esperamos retribuição. Se temos ressentimentos com a pessoa, ajudá-la nem sempre deixa um gosto bom na boca. Se ela tem ressentimentos conosco, fica tudo muito ruim também.
Já com estranhos são simples. É ali, naquela hora. Depois acabou. E não há antes. Que alívio!
(mas não vamos deixar de ajudar os conhecidos dentro de nossas possibilidades, hein?)
4) A gratidão pelo inesperado é deliciosa
Quem se lembra de uma vez em que recebeu uma gentileza inesperada? Não é especial? E nem sempre estamos merecendo, mal-humorados por conta do revés em questão.
Ou quando ajudamos alguém e recebemos aquele olhar espantado e feliz?
Ontem mesmo, eu estava numa fila comum de banco. Um senhor bem velhinho estava atrás de mim. Na hora em que fui chamada, pedi que ele fosse primeiro. “Mas por que, minha filha?”. “Pelos seus cabelos brancos”, respondi. Ele, agradecido, me deu uma balinha de hortelã. Tudo muito singelo, muito fácil de fazer, mas o sentimento foi boooom.
5) Quase sempre, é fácil de fazer.
Uma vez eu fiquei envolvida por uma semana com uma mãe e um bebê que vieram para São Paulo para uma cirurgia e não tinha ninguém para esperar no aeroporto. Levei para um hotel barato, acompanhei por uma semana e tive medo de estar sendo usada, reforçada pelo ceticismo de muitas pessoas ao meu redor. No final, deu tudo certo e a história era verdadeira.
Mas na maioria dos casos, não é preciso tanto risco ou tanto tempo. Uma informação; um abaixar para pegar algo que caiu; uma dica sobre um produto no supermercado. Dar o braço para um cego (nunca pegue a mão dele, deixe que ele pegue o seu braço, aprendi com meu experiente marido). Facílimo, diria o Léo. E vamos combinar, fácil é tudo que precisamos quando o dia está difícil, certo?
6) Amor, meu grande amor
Finalmente, ajudar estranhos evoca o nosso melhor eu. É comum termos sentimentos de inadequação, baixa auto-estima e insatisfação conosco quando estamos sob tempo nublado. E ajudar o outro nos lembra que somos bons e capazes. Ajudar um estranho demonstra desapego, generosidade, empatia pelo próximo. E saber que somos tudo isto quando o coração está cinza... É para olhar com orgulho no espelho, não?
Portanto, se hoje não é o seu dia... Faça o dia de alguém. E se é um dia glorioso... Vai ficar melhor!
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Fonte:http://www.vivermaissimples.com/2011/03/vida-dificil-ajude-um-estranho.html
Karoline Toledo Pinto
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